<\/a><\/p>\nVivemos tempos de vacas magras. N\u00e3o \u00e9 recomend\u00e1vel abaixar a guarda, pois tudo pode acontecer num piscar de olhos. Deparamos com situa\u00e7\u00f5es que nos fazem sentir na boca do le\u00e3o ou em papos de aranha<\/i>. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Parece que vivemos em guerra aberta contra o mundo, num mato sem cachorro. Somos obrigados a tomar decis\u00f5es desafiadoras a todo o momento, a n\u00e3o ser que viremos caramujos ou ajamos como avestruzes.\u00a0 Os acontecimentos ruins caem sobre n\u00f3s como um rolo compressor. A bruxa parece estar solta. \u00c9 realmente o fim da picada. Ainda assim, n\u00e3o podemos abandonar a luta, faz-se necess\u00e1rio aguentar o roj\u00e3o, pois do contr\u00e1rio a vaca vai pro brejo. Botemos todos a boca no trombone!<\/p>\n
Segundo alguns fil\u00f3logos (estudiosos da l\u00edngua), no que diz respeito \u00e0 express\u00e3o que d\u00e1 t\u00edtulo a este texto,\u00a0 o correto seria dizer \u201cpalpos\u201d em vez de \u201cpapos\u201d, pois as aranhas s\u00e3o possuidoras de palpos e n\u00e3o de papos. Contudo, o povo tem a sabedoria de simplificar ou mudar a l\u00edngua, de modo que ela se adapte ao seu falar, optando sempre pela forma mais simples e mais f\u00e1cil. Assim, o “L”<\/em> foi suprimido, caiu fora do baralho. A maioria dos autores aceitam as duas express\u00f5es como corretas. Resta aos puristas ficar a ver navios, pois assim \u00e9 e assim ser\u00e1. O fato \u00e9 que o povo brasileiro encontra-se tanto em palpos de aranha<\/em> quanto em papos de aranha, <\/em>comendo o p\u00e3o que o diabo amassou, a come\u00e7ar pela infla\u00e7\u00e3o que corr\u00f3i seu bolso.<\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Vivemos tempos de vacas magras. N\u00e3o \u00e9 recomend\u00e1vel abaixar a guarda, pois tudo pode acontecer num piscar de olhos. Deparamos com situa\u00e7\u00f5es que nos fazem sentir na boca do le\u00e3o ou em papos de aranha. Se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Parece que vivemos em […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[43],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2393"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=2393"}],"version-history":[{"count":10,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2393\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47704,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/2393\/revisions\/47704"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=2393"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=2393"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=2393"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}