{"id":24427,"date":"2018-01-07T17:55:39","date_gmt":"2018-01-07T19:55:39","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=24427"},"modified":"2022-08-31T19:04:02","modified_gmt":"2022-08-31T22:04:02","slug":"michelangelo-a-barca-de-caronte","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/michelangelo-a-barca-de-caronte\/","title":{"rendered":"Michelangelo – A BARCA DE CARONTE"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/b>
\n<\/strong><\/p>\n

\"abarcaront\"<\/a><\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o denominada A Barca de Caronte<\/em> \u00e9 um pormenor da pintura Ju\u00edzo Final<\/em>, obra do pintor italiano Michelangelo Buonarroti.<\/p>\n

Na pintura, o barqueiro Caronte, enfurecido e ajudado por seres diab\u00f3licos, expulsa as almas n\u00e3o capacitadas para a travessia, com o seu remo. Elas s\u00e3o jogadas \u00e0 porta do mundo infernal, onde se encontra Minos, o Juiz dos Mortos, respons\u00e1vel por ouvir suas confiss\u00f5es. Ele traz uma serpente enrolada ao corpo. \u00c9 poss\u00edvel observar o horror estampado no rosto das\u00a0 almas.<\/p>\n

Segundo a mitologia grega, Caronte, filho de Nix, a Noite, era o barqueiro de Hades (Plut\u00e3o), deus do mundo inferior e dos mortos, cujo reino situava-se nas profundezas da Terra, sendo tamb\u00e9m conhecido por Hades.<\/p>\n

Tal tarefa nada lisonjeira de levar as almas dos que morriam em seu barco para atravessar o rio Estige e o Aqueronte, respons\u00e1veis por separar o mundo dos vivos do mundo dos mortos, coube ao barqueiro, em raz\u00e3o de um castigo que lhe foi aplicado por Zeus, quando ele tentou afanar a Caixa de Pandora.<\/p>\n

Apesar de velho e macilento, Caronte possu\u00eda uma energia inimagin\u00e1vel. Sua barca estava sempre cheia, com ele sozinho ao remo, conduzindo as almas. Carregava desde mortais comuns a her\u00f3is. Era tamb\u00e9m quem determinava os que deveriam embarcar ou n\u00e3o. As escolhidas eram as almas que passaram pelos ritos f\u00fanebres. E aos infelizes, que n\u00e3o tinham como pagar sua passagem, ou cujos corpos n\u00e3o foram enterrados (mortos em tempestades, por exemplo), cabia a triste sina de perambular, durante cem anos, pelas margens de tais rios. Havia uma tradi\u00e7\u00e3o na Gr\u00e9cia antiga que era a de colocar na boca do morto uma moeda, para pagar ao barqueiro a travessia.<\/p>\n

Fontes de pesquisa<\/span>
\n1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann
\nMitologia\/ Thomas Bulfinch
\nMitologia\/ LM<\/p>\n

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