A Bacanal<\/em> (festa em honra de Baco) \u00e9 uma obra-prima do pintor italiano Tiziano Vecellio, conhecido por Ticiano. O artista pintou mais outras duas vers\u00f5es desta obra, usando como tem\u00e1tica a mitologia cl\u00e1ssica. Aqui ele apresenta a chegada de Baco, deus do vinho, \u00e0 praia. S\u00e3o dezoito os personagens presentes na pintura, habitantes de Andros.<\/p>\nBaco encontra-se na sua nau com velas brancas, ainda no mar, ao fundo da composi\u00e7\u00e3o, j\u00e1 bem pr\u00f3ximo da Ilha de Andros, onde se encontram seus seguidores, alguns deles j\u00e1 bem embriagados, como comprova o velho dormindo \u00e0 direita. Eles est\u00e3o bebendo de um rio existente na ilha, cujo l\u00edquido \u00e9\u00a0 vinho e n\u00e3o \u00e1gua. Jarras e potes est\u00e3o por todo lado. Chama a aten\u00e7\u00e3o do observador, em especial, a figura feminina branca e nua, no canto inferior direito da tela, de uma ninfa embriagada que, deitada, joga a cabe\u00e7a para tr\u00e1s. Pode ser uma refer\u00eancia a Ariadne, abandonada na ilha de Nexos por Teseu ou a V\u00eanus.<\/p>\n
A figura masculina de branco, no meio da composi\u00e7\u00e3o, levanta uma jarra de vinho acima da cabe\u00e7a, meio desequilibrada,\u00a0 mostrando a finalidade da bacanal. Nenhuma das figuras exerce qualquer contato visual com o observador, mantendo-o fora do grupo. A paisagem onde se insere os bac\u00e2nticos \u00e9 de grande beleza. Ao fundo est\u00e1 o mar azul com seus penhascos azulados.O c\u00e9u azul est\u00e1 cheio de densas nuvens brancas.<\/p>\n
Segundo a mitologia Baco era filho de J\u00fapiter e S\u00eamele que, quando estava gr\u00e1vida, exigiu que J\u00fapiter aparecesse na sua presen\u00e7a para que ela pudesse ver o verdadeiro aspecto do pai do seu filho. Quando finalmente ele apareceu em todo o seu esplendor, S\u00e9mele, como era uma pobre mortal, n\u00e3o p\u00f4de suportar tal vis\u00e3o e caiu fulminada. Com a morte da m\u00e3e, Baco foi entregue \u00e0s ninfas para que dele cuidassem em sua inf\u00e2ncia. Ap\u00f3s se transformar em homem, aprendeu como cultivar a vinha e como extrair o suco da uva.<\/p>\n
Baco era o nome que os romanos davam ao deus grego Dion\u00edsio. \u00c9 tido como o deus do vinho, da ebriedade, dos excessos, especialmente sexuais, e da natureza. Mas tamb\u00e9m exercia boas influ\u00eancias sociais, sendo tido como promotor da civiliza\u00e7\u00e3o, legislador e amante da paz.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: 1523-1525
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 175 x 193 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu do Prado, Madri, Espanha<\/p>\nFontes de pesquisa<\/span>
\n1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu do Prado, Madri, Espanha
\nTiciano\/ Taschen
\nMitologia\/ Thomas Bulfinch
\nMitologia\/ LM<\/p>\nViews: 36<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o denominada A Bacanal (festa em honra de Baco) \u00e9 uma obra-prima do pintor italiano Tiziano Vecellio, conhecido por Ticiano. O artista pintou mais outras duas vers\u00f5es desta obra, usando como tem\u00e1tica a mitologia cl\u00e1ssica. Aqui ele apresenta a chegada de Baco, deus do vinho, \u00e0 praia. S\u00e3o dezoito […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11,42],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24496"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=24496"}],"version-history":[{"count":7,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24496\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46912,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/24496\/revisions\/46912"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=24496"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=24496"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=24496"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}