D\u00e2nae<\/em> \u00e9 uma obra do modernista austr\u00edaco Gustav Klimt, que toma como tema o mito grego sobre a princesa Danae. V\u00e1rios pintores sentiram-se inspirados por essa tem\u00e1tica mitol\u00f3gica, como Rubens, Rembrandt, Ticiano, Correggio, Tintoretto, etc.<\/p>\nO pintor limitou-se a pintar D\u00e2nae no ato da fecunda\u00e7\u00e3o, abrindo m\u00e3o da iconografia cl\u00e1ssica, que at\u00e9 ent\u00e3o acompanhava a obra dos outros artistas. Sua D\u00e2nae \u00e9 vista em pleno gozo, ap\u00f3s ser fecundada por Zeus (J\u00fapiter), o deus dos deuses.<\/p>\n
O corpo nu da princesa, com seus longos cabelos ruivos, em postura fetal, ocupa a maior parte da tela, em diagonal, numa alus\u00e3o \u00e0 maternidade e \u00e0 fertilidade universal. Apenas seu seio esquerdo encontra-se \u00e0 vista. Seus olhos fechados, as narinas abertas, as ma\u00e7\u00e3s do rosto vermelhas, a m\u00e3o tensa e a boca entreaberta denotam o \u00eaxtase do orgasmo. V\u00e9us escuros, com estamparias douradas, assim como um halo verde cingem-na, acariciando sua pele branca, como refer\u00eancia \u00e0 sua linhagem imperial. Por entre suas coxas, em dire\u00e7\u00e3o \u00e0 regi\u00e3o p\u00fabica, cai uma forte chuva de ouro. A m\u00e3o esquerda, que se esconde entre as pernas abertas, mostra que D\u00e2nae masturba-se, enquanto recebe a chuva de ouro.<\/p>\n
Segundo o mito, a bela D\u00e2nae era filha do rei Acr\u00edsio, que ambicionava ter um filho, para suced\u00ea-lo. Assim, resolveu consultar o or\u00e1culo de Delfos sobre a chegada de um menino. Contudo, a resposta recebida deixou-o profundamente preocupado. Segundo a predi\u00e7\u00e3o do or\u00e1culo, ele seria morto por seu pr\u00f3prio neto, ou seja, pelo filho de D\u00e2nae, sua \u00fanica filha. Temeroso, Acr\u00edsio aprisionou a princesa numa torre, muito bem vigiada, para que ela n\u00e3o tivesse contato com nenhum humano ou divindade, e viesse a gerar um filho.<\/p>\n
Zeus (J\u00fapiter) que sempre tra\u00edra a esposa Hera (Juno), viu-se apaixonado pela princesa D\u00e2nae e, para ter acesso a ela, transmutou-se numa chuva de ouro, que se entranhou por uma rachadura no teto, engravidando-a. Ela viria a dar \u00e0 luz o her\u00f3i Perseu, respons\u00e1vel por matar a Medusa. Ao tomar conhecimento do acontecido, o rei ordenou que m\u00e3e e filho fossem postos numa arca, bem fechada, e jogados ao mar. Quis o destino que a arca fosse encontrada por um pescador, que levou ambos ao rei de seu pa\u00eds, Polidectes, que os recebeu com muita alegria. O resto do mito encontra-se no blog, em MITOS E LENDAS.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica<\/span>
\nAno: 1907\/1908
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 77 x 83
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Cole\u00e7\u00e3o privada, Graz, \u00c1ustria<\/p>\nFontes de pesquisa<\/span>
\nKlimt\/ Cole\u00e7\u00e3o Folha
\nhttp:\/\/www.gustav-klimt.com\/Danae.jsp<\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o denominada D\u00e2nae \u00e9 uma obra do modernista austr\u00edaco Gustav Klimt, que toma como tema o mito grego sobre a princesa Danae. V\u00e1rios pintores sentiram-se inspirados por essa tem\u00e1tica mitol\u00f3gica, como Rubens, Rembrandt, Ticiano, Correggio, Tintoretto, etc. O pintor limitou-se a pintar D\u00e2nae no ato da fecunda\u00e7\u00e3o, abrindo m\u00e3o […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/25684"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=25684"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/25684\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46920,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/25684\/revisions\/46920"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=25684"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=25684"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=25684"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}