<\/a><\/strong><\/p>\nO brasileiro Victor Meirelles de Lima<\/em> (1832-1903), nascido em Nossa Senhora do Desterro (Florian\u00f3polis), no estado de Santa Catarina, j\u00e1 aos cinco anos de idade demonstrava o seu pendor para a pintura. Embora fosse de origem modesta, seu talento foi reconhecido, quando era ainda muito novo, o que o levou a estudar na Academia Imperial de Belas Artes, na cidade do Rio de Janeiro. Seus desenhos foram levados a F\u00e9lix-\u00c9mile Taunay, ent\u00e3o diretor da Academia, que muito os apreciou. E o jovem, que tinha apenas 14 anos, foi aceito como aluno da nobre institui\u00e7\u00e3o.<\/p>\nNa pintura, Meirelles<\/em> escolheu aquele que era considerado o g\u00eanero mais destacado da \u00e9poca: a pintura hist\u00f3rica. Ap\u00f3s receber o Pr\u00eamio de Viagem ao Exterior, quando contava com incompletos 21 anos, viajou para a Europa a fim de aperfei\u00e7oar-se em pintura. Na It\u00e1lia, ele estudou com Tommaso Minardi e Nicola Consoni, al\u00e9m de estudar as obras dos grandes mestres da pintura italiana, especialmente as de Ticiano e Paolo Veronese. Na Fran\u00e7a estudou com L\u00e9on Cogniet e Andrea Gastaldi. Em Paris, pintou seu mais famoso quadro: “A Primeira Missa no Brasil”.<\/p>\nAo retornar ao seu pa\u00eds, ap\u00f3s oito anos de perman\u00eancia fora dele, o artista ganhou a prote\u00e7\u00e3o de D. Pedro II, grande admirador de seu trabalho. Veio depois a tornar-se professor na Academia onde estudara. Em meio a sua\u00a0 podem ser citadas as composi\u00e7\u00f5es: “A Batalha dos Guararapes”, “Combate Naval do Riachuelo”, “Moema”, “A Primeira Missa no Brasil”, “Retrato de Dom Pedro II” , “Passagem do Humait\u00e1”,\u00a0 etc.<\/p>\n
Victor Meirelles<\/em> foi o primeiro pintor brasileiro a ser aceito no Sal\u00e3o de Paris, o mais importante local de exposi\u00e7\u00e3o do mundo, \u00e0 \u00e9poca, com sua obra “A Primeira Missa no Brasil”. Al\u00e9m de muitos amigos importantes em seu pa\u00eds, tamb\u00e9m granjeou muitos cr\u00edticos, numa fase em que acad\u00eamicos e modernistas enfrentavam-se. Al\u00e9m disso, pelo fato de ser visto como um forte aliado do Imp\u00e9rio, logo ap\u00f3s o advento da Rep\u00fablica, ele foi deixado no ostracismo, morrendo pobre e esquecido.<\/p>\nEmbora tenha tido forma\u00e7\u00e3o acad\u00eamica tradicional, Meirelles<\/em> tamb\u00e9m foi influenciado pelo barroco. Atualmente \u00e9 tido como um dos precursores da pintora moderna no Brasil e um de nossos principais pintores do s\u00e9culo XIX. Sua pintura de batalhas marcou n\u00e3o apenas a sua arte, como a arte brasileira do s\u00e9culo XIX.<\/p>\nO pintor e poeta Manuel de Ara\u00fajo Porto-Alegre, ex-diretor da Academia Imperial de Belas Artes, teve uma grande import\u00e2ncia na vida de Victor Meirelles<\/em>. Estimulou-o em seus estudos e trabalhos e protegeu-o, inclusive contribuindo para que sua perman\u00eancia na Europa fosse prorrogada. Os dois mantiveram uma longa e din\u00e2mica correspond\u00eancia.<\/p>\nVictor Meirelles<\/em>, pintor, desenhista e professor, morreu aos 71 anos de idade.<\/p>\nFonte de pesquisa
\n<\/u>https:\/\/www.escritoriodearte.com\/artista\/victor-meirelles\/<\/p>\n
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Autoria de Lu Dias Carvalho O brasileiro Victor Meirelles de Lima (1832-1903), nascido em Nossa Senhora do Desterro (Florian\u00f3polis), no estado de Santa Catarina, j\u00e1 aos cinco anos de idade demonstrava o seu pendor para a pintura. Embora fosse de origem modesta, seu talento foi reconhecido, quando era ainda muito novo, o que o levou […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[28],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/28128"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=28128"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/28128\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47093,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/28128\/revisions\/47093"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=28128"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=28128"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=28128"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}