{"id":28287,"date":"2016-06-28T23:04:41","date_gmt":"2016-06-29T02:04:41","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=28287"},"modified":"2022-08-14T23:29:55","modified_gmt":"2022-08-15T02:29:55","slug":"vicente-do-rego-monteiro-mani-oca","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/vicente-do-rego-monteiro-mani-oca\/","title":{"rendered":"Vicente do Rego Monteiro \u2013 MANI OCA…"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
\n<\/strong><\/p>\n

\"manioca\"<\/a><\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o denominada Mani Oca \/ O Nascimento de Mani <\/em>\u00e9 uma obra do artista brasieliro Vicente do Rego Monteiro que nela retrata uma lenda ind\u00edgena.<\/p>\n

A tela mostra a \u00edndia que deu a luz a Mani, sentada numa rede, tendo a filhinha suspensa em seus bra\u00e7os. Ela apresenta sua menina aos habitantes da aldeia. Nota-se que a alvura da pele da crian\u00e7a contrasta-se com a dos demais ind\u00edgenas, inclusive com a da m\u00e3e. Seu rostinho est\u00e1 direcionado para fora da pintura. M\u00e3e e filha posicionam-se no centro da composi\u00e7\u00e3o e s\u00e3o as \u00fanicas personagens a mostrarem o corpo por inteiro.<\/p>\n

Os \u00edndios, nus e presentes a meio corpo, mostram-se surpresos com a cor da crian\u00e7a, admirando-a com olhos estupefatos. Alguns deles trazem adornos na cabe\u00e7a e no pesco\u00e7o. Seus olhos e demais tra\u00e7os s\u00e3o parecidos com os das gravuras japonesas dos s\u00e9culos XVIII e XIX, evidenciando a influ\u00eancia recebida pelo artista das gravuras japonesas. Possuem cabelos escuros. O que difere os homens das mulheres \u00e9 a presen\u00e7a de seios volumosos.<\/p>\n

O chefe ind\u00edgena, que na lenda seria o av\u00f4 da crian\u00e7a, \u00e9 o mais pr\u00f3ximo do beb\u00ea. Ele usa um cocar com uma pena vermelha, um grosso colar no pesco\u00e7o e colares de dentes de presas no peito. Uma \u00edndia, postada atr\u00e1s da m\u00e3e e de seu beb\u00ea, do outro lado da rede, traz sua crian\u00e7a adormecida dentro de uma pequena rede, cujas al\u00e7as circundam a sua cabe\u00e7a, descansando em suas costas. A pele de sua crian\u00e7a contrasta com a pele da pequenina Mani.<\/p>\n

O artista d\u00e1 ao ambiente, registrado na pintura, o formato de uma oca. Uma abertura ao fundo deixa \u00e0 vista um campo azul esverdeado, representativo da \u00e1gua e tanto pode ser um rio como o mar.<\/p>\n

Para conhecer a lenda clique em: COMO SURGIU A MANDIOCA<\/a><\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1921
\nT\u00e9cnica: aquarela e nanquim sobre o papel
\nDimens\u00f5es: 28 x 36,5 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Acervo do Museu de Arte contempor\u00e2nea da Universidade de S\u00e3o Paulo, Brasil<\/p>\n

Fontes de pesquisa
\n<\/u>Vicente do Rego Monteiro\/ Cole\u00e7\u00e3o Folha<\/p>\n

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