{"id":28889,"date":"2016-10-22T00:53:25","date_gmt":"2016-10-22T02:53:25","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=28889"},"modified":"2022-08-15T23:44:29","modified_gmt":"2022-08-16T02:44:29","slug":"jan-van-goyen-paisagem-com-dois-carvalhos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/jan-van-goyen-paisagem-com-dois-carvalhos\/","title":{"rendered":"Jan van Goyen \u2013 PAISAGEM COM DOIS CARVALHOS"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho <\/strong><\/p>\n

\"pacodoca\"<\/a><\/strong><\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o Paisagem Com Dois Carvalhos<\/em> \u00e9 uma obra do pintor holand\u00eas Jan van Goyen<\/em> (1596-1656). O artista destacou-se como um dos mais brilhantes paisagistas do per\u00edodo barroco, al\u00e9m de ser tamb\u00e9m um reconhecido pintor de cer\u00e2mica.<\/p>\n

Jan van Goyen esteve na Fran\u00e7a para estudar. Ao retornar a Haarlem, o artista trabalhou com Esaias van der Velde, pintor paisagista. Depois ele se tornou mestre e membro da Guilda de S\u00e3o Lucas de Leiden. Recebia muitas encomendas, o que o levou a viajar por toda a Holanda. No come\u00e7o de sua carreira, suas paisagens apresentavam cenas folcl\u00f3ricas e cores fortes. Mas com tempo, elas foram ficando mais abstratas e mais suaves, com tons de cinza, verde e castanho. Ele pintava paisagens tanto imagin\u00e1rias quanto observadas. Seus quadros eram quase sempre monocrom\u00e1ticos.<\/p>\n

A cena simples, retratada pelo artista, acontece \u00e0 beira das dunas, que se estendem \u00e0 esquerda, ao longo do horizonte. Na parte direita da composi\u00e7\u00e3o existe uma eleva\u00e7\u00e3o do terreno, onde s\u00e3o vistas algumas \u00e1rvores. Um pouco mais abaixo, elevam-se aos c\u00e9us dois grossos carvalhos, meios desfolhados, visivelmente assolados pelo vento. S\u00e3o respons\u00e1veis por fazer o elo entre o c\u00e9u e a terra. Para impedir que a composi\u00e7\u00e3o ficasse desequilibrada com as duas gigantescas \u00e1rvores, o pintor criou uma grande \u00e1rea de luminosidade abaixo delas.<\/p>\n

Duas pequeninas figuras humanas conversam debaixo dos carvalhos. Uma est\u00e1 assentada, enquanto a outra encontra-se de p\u00e9. Uma terceira figura, presente na encosta, traz um saco \u00e0s costas e caminha em dire\u00e7\u00e3o contr\u00e1ria \u00e0s outras duas. Elas se mostram diminutas diante do tamanho das duas \u00e1rvores e da imensid\u00e3o do c\u00e9u, que ocupa praticamente tr\u00eas quartos da tela. H\u00e1 matizes na luz e na atmosfera. Uma pequena ave cruza o c\u00e9u, dividindo a tela ao meio, verticalmente. Diferetemente dos demais trabalhos do pintor, esta paisagem \u00e9 a que apresenta maior contraste de cores. Eles d\u00e3o nome \u00e0 composi\u00e3o.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: c. 1641
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 88,5 x 110,5 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Rijksmuseum, Amsterdam, Holanda<\/p>\n

Fontes de pesquisa
\n<\/u>A Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador
\n1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann<\/p>\n

Views: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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