A Pitada de Rap\u00e9\u00a0 <\/em>\u00e9 uma obra do pintor russo Marc Chagall, que apresenta um de seus temas queridos: a gente de seu pa\u00eds.<\/p>\nSentado diante de uma mesa encontra-se um senhor judeu, de frente para o observador, usando sua quip\u00e1 (chap\u00e9u, boina, touca ou outra pe\u00e7a de vestu\u00e1rio utilizada pelos judeus, tanto como s\u00edmbolo religioso como sinal de temor a Deus) preta sobre seus cabelos cacheados, que lhe caem dos lados, cobrindo-lhe as orelhas. In\u00fameras rugas enfeitam sua testa clara. Uma espessa barba negra cobre-lhe o rosto, descendo-lhe pelo peito. Seus olhos s\u00e3o enormes e escuros, e as sobrancelhas espessas.<\/p>\n
A figura altiva, que encara o observador, leva a m\u00e3o direita ao nariz com o p\u00f3 de tabaco para ser cheirado, enquanto conserva a caixinha de rap\u00e9 na m\u00e3o direita, estendida sobre a mesa. Na parede, \u00e0s costas do judeu, v\u00ea-se parte do que parece ser uma mandala.<\/p>\n
No fundo do quadro, \u00e0 direita, est\u00e3o as filact\u00e9rias e a estrela de Davi. Sobre a mesa v\u00ea-se um livro aberto, com sinais gr\u00e1ficos hebr\u00e1icos. A escrita \u201cSegal Mosche\u201d encontra-se no livro em caracteres hebraicos. Trata-se do nome do pintor em seu pa\u00eds. Viria a ser mudado para \u201cMarc Chagall\u201d, pelo pr\u00f3prio artista.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1912
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 128 x 90 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: cole\u00e7\u00e3o particular<\/p>\n
Fonte de pesquisa
\n<\/u>Marc Chagall\/ Taschen<\/p>\n
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Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o A Pitada de Rap\u00e9\u00a0 \u00e9 uma obra do pintor russo Marc Chagall, que apresenta um de seus temas queridos: a gente de seu pa\u00eds. Sentado diante de uma mesa encontra-se um senhor judeu, de frente para o observador, usando sua quip\u00e1 (chap\u00e9u, boina, touca ou outra pe\u00e7a de […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29655"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=29655"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29655\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47300,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/29655\/revisions\/47300"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=29655"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=29655"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=29655"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}