<\/a><\/p>\nO \u00e1cido asc\u00f3rbico, mais conhecido como vitamina C, tem diversas fun\u00e7\u00f5es em nosso organismo: melhorar o sistema imunol\u00f3gico, conferir resist\u00eancia ao col\u00e1geno da pele, dos ossos, dos tend\u00f5es e vasos sangu\u00edneos; participar da produ\u00e7\u00e3o de determinados horm\u00f4nios e de neurotransmissores cerebrais, dentre v\u00e1rias outras. O que tem ent\u00e3o a vitamina C a ver com a depress\u00e3o? \u00c9 a rela\u00e7\u00e3o com estes neurotransmissores que tratarei no texto de hoje.<\/p>\n
Subst\u00e2ncia barata e de f\u00e1cil acesso a toda a popula\u00e7\u00e3o, a vitamina C tem se mostrado \u00f3tima como coadjuvante nos tratamentos dos transtornos depressivos. Pelo menos \u00e9 o que demonstra recente pesquisa, em modelos animais, que tem sido feita h\u00e1 dez anos por um grupo de pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Esta pesquisa mostra que o uso do \u00e1cido asc\u00f3rbico em associa\u00e7\u00e3o a tr\u00eas antidepressivos muito conhecidos no mercado \u2013 fluoxetina, imipramina e bupropiona \u2013 potencializou o efeito dos medicamentos em camundongos com sintomas de depress\u00e3o. E mesmo a administra\u00e7\u00e3o desses antidepressivos, em doses menores do que seriam efetivas, conseguiu reduzir os sintomas dos animais, quando foram associados com o \u00e1cido asc\u00f3rbico.<\/p>\n
Mesmo moderadamente, baixos n\u00edveis de vitamina C t\u00eam sido associados \u00e0 depress\u00e3o. Um estudo, publicado em janeiro de 2011, da \u201cAmerican Journal of Geriatric Psychiatry\u201d, descobriu que baixos n\u00edveis de vitamina C foram correlacionados com depress\u00e3o e taxas de mortalidade mais elevadas. Embora a correla\u00e7\u00e3o n\u00e3o estabele\u00e7a causalidade, estes resultados sugerem que \u00e9 prudente que as pessoas, em especial os mais idosos, devem incluir mais frutas c\u00edtricas, mais verduras e saladas em suas dietas. Caso n\u00e3o estejam ingerindo a quantidade necess\u00e1ria, o suplemento poder\u00e1 ser considerado.<\/p>\n
No escorbuto (doen\u00e7a causada pela defici\u00eancia de vitamina C), o sintoma mais comum \u00e9 a depress\u00e3o. Outros sintomas associados \u00e0s altera\u00e7\u00f5es de humor s\u00e3o o cansa\u00e7o, a letargia e sangramento das gengivas. A liga\u00e7\u00e3o entre a defici\u00eancia de vitamina C e a depress\u00e3o pode ser causada por n\u00edveis mais baixos de neurotransmissores. Foi o que concluiu um artigo de agosto de 2003, publicado no \u201cNutrition Journal\u201d. A vitamina C trabalha em conjunto com a enzima dopamina-beta-hidroxilase para converter dopamina em noradrenalina. Este \u00faltimo neurotransmissor desempenha um papel importante na regula\u00e7\u00e3o do nosso humor.<\/p>\n
A quantidade di\u00e1ria recomendada varia entre 75 e 90 mg de vitamina C. Alguns autores j\u00e1 falam em at\u00e9 200 mg ao dia. Esta quantidade poder\u00e1 ser obtida na alimenta\u00e7\u00e3o do nosso dia a dia com o consumo regular de frutas e vegetais. Veja bem: \u00e9 preciso ingerir frutas e vegetais todos os dias. O uso de suplemento dever\u00e1 ser supervisionado e nunca dever\u00e1 exceder 2000 mg. Quantidades superiores a estas podem produzir diarreia, n\u00e1useas, ins\u00f4nia e forma\u00e7\u00e3o de c\u00e1lculos renais. Portanto, se voc\u00ea est\u00e1 angustiado ou mesmo tratando de depress\u00e3o, n\u00e3o custa incluir a vitamina C em seu cotidiano.<\/p>\n
Nota:<\/u> ilustra\u00e7\u00e3o de http:\/\/www.likepainting.com\/pt\/fruit-oranges-and-lemons-bedroomkitchen-room-realism-oil-painting-p-213.html<\/p>\n
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Autoria do Dr. Telmo Diniz O \u00e1cido asc\u00f3rbico, mais conhecido como vitamina C, tem diversas fun\u00e7\u00f5es em nosso organismo: melhorar o sistema imunol\u00f3gico, conferir resist\u00eancia ao col\u00e1geno da pele, dos ossos, dos tend\u00f5es e vasos sangu\u00edneos; participar da produ\u00e7\u00e3o de determinados horm\u00f4nios e de neurotransmissores cerebrais, dentre v\u00e1rias outras. O que tem ent\u00e3o a vitamina […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[39],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30050"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=30050"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30050\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":30071,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30050\/revisions\/30071"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=30050"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=30050"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=30050"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}