<\/a><\/strong><\/p>\nA composi\u00e7\u00e3o intitulada Mois\u00e9s Salvo das \u00c1guas <\/em>ou tamb\u00e9m Descoberta do Jovem Mois\u00e9s <\/em>e ainda A Descoberta de Mois\u00e9s<\/em> \u00e9 uma obra-prima do pintor maneirista italiano Paolo Veronese. Ela j\u00e1 mostra a op\u00e7\u00e3o do artista pelo uso da sombra. O crep\u00fasculo que come\u00e7a a aparecer em suas pinturas coincide com o ocaso de sua pr\u00f3pria vida. Ele passa a trabalhar de uma nova maneira na distribui\u00e7\u00e3o de luz e sombra, mas, ainda que a claridade diminua, a qualidade de seu trabalho permanece imut\u00e1vel. O pintor Vel\u00e1zquez encantou-se tanto com este quadro, que o comprou e levou-o para o rei Filipi IV, na Espanha, onde se encontra at\u00e9 hoje.<\/span><\/p>\nA pintura refere-se a uma passagem b\u00edblica, expressa no Antigo Testamento. A cena mostra o beb\u00ea Mois\u00e9s, salvo das \u00e1guas por uma jovem mulher que o entrega a uma criada idosa que usa um pano para enrol\u00e1-lo. A seu lado est\u00e1 a filha do fara\u00f3, ricamente vestida, segundo a moda veneziana da \u00e9poca do Renascimento, acompanhada de suas damas que contemplam a crian\u00e7a com curiosidade. O grupo, banhado pela luz crepuscular, encontra-se em uma das margens do rio Nilo. O movimento das figuras est\u00e1 em perfeita harmonia com a paisagem. Do outro lado da ponte v\u00ea-se uma cidade eg\u00edpcia imagin\u00e1ria, com templos, torres e pin\u00e1culos.<\/span><\/p>\n\u00c0 direita e \u00e0 esquerda, em suas extremidades inferiores, o quadro apresenta dois criados vestidos de vermelho. \u00a0O da direita \u00e9 um an\u00e3o, de costas para o observador, que leva consigo um instrumento musical. O da esquerda \u00e9 um pajem negro com uma cesta. \u00c0 esquerda, em segundo plano, duas mo\u00e7as parecem preparar-se para um banho no rio. <\/span><\/p>\nA composi\u00e7\u00e3o \u00e9 inteligentemente estruturada. Suas cores, de bel\u00edssima grada\u00e7\u00e3o, s\u00e3o suaves e bem distribu\u00eddas. As duas \u00e1rvores, em forma de V, repetem a mesma posi\u00e7\u00e3o da velha e da filha do fara\u00f3. A margem inclina-se para o rio, \u00e0 esquerda, como mostram as duas mulheres que se encontram um pouco mais distante.<\/span><\/p>\nA cena acontece em meio a tons crepusculares, inerentes ao p\u00f4r do sol, com a luz banhando a paisagem veneziana ao fundo. O efeito atmosf\u00e9rico crepuscular contribui para suavizar os contornos das figuras, como podemos observar nas jovens que se banham ou na garota entre a senhora idosa e a filha do fara\u00f3. O colorido \u00e9 rico e variado.<\/span><\/p>\nExistem muitas vers\u00f5es desta obra, contudo somente duas s\u00e3o tidas como aut\u00eanticas: esta, do Museu do Prado, na Espanha, e a que se encontra na Galeria Nacional de Washington, nos EUA. Ambas s\u00e3o praticamente id\u00eanticas, tendo as mesmas dimens\u00f5es.<\/span><\/p>\nFicha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1580<\/span>
\n T\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela<\/span>
\n Dimens\u00f5es: 50 x 43<\/span>
\n Localiza\u00e7\u00e3o: Museu do Prado, Madri, Espanha<\/span><\/p>\nFontes de pesquisa
\n<\/u>Veronese\/ Abril Cultural<\/span>
\n Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador<\/span>
\n 1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann<\/span>
\n http:\/\/www.artehistoria.com\/v2\/obras\/1007.htm<\/span><\/p>\nViews: 2<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
\u00a0Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o intitulada Mois\u00e9s Salvo das \u00c1guas ou tamb\u00e9m Descoberta do Jovem Mois\u00e9s e ainda A Descoberta de Mois\u00e9s \u00e9 uma obra-prima do pintor maneirista italiano Paolo Veronese. Ela j\u00e1 mostra a op\u00e7\u00e3o do artista pelo uso da sombra. O crep\u00fasculo que come\u00e7a a aparecer em suas pinturas coincide com […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11,42],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30347"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=30347"}],"version-history":[{"count":9,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30347\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47831,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/30347\/revisions\/47831"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=30347"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=30347"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=30347"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}