{"id":32433,"date":"2018-10-01T00:02:12","date_gmt":"2018-10-01T03:02:12","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=32433"},"modified":"2022-09-05T18:50:55","modified_gmt":"2022-09-05T21:50:55","slug":"chardin-natureza-morta-e-cachimbos","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/chardin-natureza-morta-e-cachimbos\/","title":{"rendered":"Chardin \u2013 NATUREZA-MORTA E CACHIMBOS"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
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O franc\u00eas Jean-Baptiste-Sim\u00e9on Chardin \u00e9 tido como um dos mais importantes pintores de naturezas-mortas da arte europeia, sendo suas obras muito estudadas pelos artistas do g\u00eanero, posteriores a ele. O g\u00eanero usado por Chardin surgiu como uma grande novidade na pintura do s\u00e9culo XVIII, embora as academias torcessem o nariz, achando que se tratava de uma arte menor. As suas naturezas-mortas, assim como sua pintura de g\u00eanero, s\u00e3o elementos importantes da arte francesa.<\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o acima, conhecida como Natureza Morta e Cachimbos<\/em>, ou ainda Natureza Morta com Cachimbos e Jarros<\/em>, \u00e9 uma das obras-primas do artista. Trata-se de um trabalho relativo aos seus \u00faltimos anos de carreira, que mostra a evolu\u00e7\u00e3o de sua pintura. Diderot, fil\u00f3sofo e escritor franc\u00eas, escreveu sobre Chardin: \u201cA magia de seu trabalho \u00e9 dif\u00edcil de compreender-se. Usa espessas camadas de cores, uma sobre as outras, com o efeito final filtrando do interior. Alguma vezes parece que uma nuvem de vapor foi soprada atrav\u00e9s da tela, outras como se espuma de luz tivesse sido arremessada contra ela… Se se olha de perto, tudo se torna confuso, comprime-se, desaparece; quando se afasta, as formas reaparecem e revivem.\u201d.<\/p>\n

Sobre uma mesa retangular de madeira, com o tampo aparentemente de m\u00e1rmore, est\u00e3o dispostos v\u00e1rios objetos de diferentes texturas: uma mala aberta com o fundo da tampa azul, cheia de in\u00fameros objetos aparentemente de vidro; um jarro pintado de branco com flores, destampado, e o copo e a tampa do mesmo jarro; dois cachimbos, um \u00e0 esquerda, maior, e outro \u00e0 direita, menor; um c\u00e1lice cheio com o que parece ser uma subst\u00e2ncia cremosa; um recipiente de metal e um copo do mesmo material. Os elementos verticais contrastam com os horizontais. A impress\u00e3o que se tem \u00e9 que os objetos foram arrumados sem obedecer nenhum crit\u00e9rio.\u00a0 Os elementos verticais contrastam com os horizontais. Uma luz delicada banha-os, gerando uma sensa\u00e7\u00e3o apraz\u00edvel.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: c. 1762
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 32 x 42 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu do Louvre, Paris, Fran\u00e7a<\/p>\n

Fontes de pesquisa
\n<\/u>Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador
\n1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann<\/p>\n

Views: 2<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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