<\/a><\/p>\nComo j\u00e1 vimos nos textos anteriores, os prov\u00e9rbios<\/i> n\u00e3o s\u00e3o nada condescendentes com a mulher, nem mesmo quando dotada de beleza f\u00edsica, uma vez que, mesmo bela, ela jamais superar\u00e1 o homem, segundo eles. Quanto mais beleza tiver, menos intelig\u00eancia ter\u00e1, pois beleza e intelig\u00eancia n\u00e3o podem coabitar na mesma pessoa, j\u00e1 que \u201cDeus n\u00e3o uniu o c\u00e9rebro \u00e0 beleza<\/i>.\u201d, como reza um prov\u00e9rbio polon\u00eas. E se ela tem o cabelo comprido, a burrice ainda \u00e9 maior, pois \u201cCabelo comprido, c\u00e9rebro curto<\/i>\u201d.<\/p>\n
Ao valorizar a beleza, a mulher mostra o quanto \u00e9 artificial, dizem os prov\u00e9rbios. Ela nem se d\u00e1 conta de que \u201cOs encantos apagam-se, o dinheiro dissipa-se e a fealdade perdura na cama<\/i>\u201d, pois \u201cA forma bela logo se esvai<\/i>\u201d, j\u00e1 que \u201cN\u00e3o h\u00e1 sapato bonito que n\u00e3o se transforme em chinelo<\/i>\u201d. E um prov\u00e9rbio indon\u00e9sio ainda \u00e9 mais \u00e1cido no ataque: \u201cQuando o sabor desaparece, cospe-se o chiclete fora<\/i>.\u201d, enquanto um brasileiro vem em socorro da mulher, quando diz que \u201cN\u00e3o importa se ela \u00e9 coroa, panela velha \u00e9 que faz comida boa<\/i>\u201d. O fato \u00e9 que a beleza do homem n\u00e3o o afeta em nada. Haja esc\u00e1rnio!<\/p>\n
Para fugir das armadilhas de uma mulher bonita, o homem precisa ter em mente que \u201cA fealdade \u00e9 a guardi\u00e3 da mulher e de sua castidade<\/i>\u201d, sem falar que \u201cA mulher feia \u00e9 a melhor dona de casa<\/i>\u201d, e sem se esquecer de que \u201cQuem ama o feio, bonito lhe parece<\/i>\u201d, como ensina um prov\u00e9rbio brasileiro. Homem algum aguenta a chatice de uma mulher bonita, pois \u201c\u00c9 melhor uma feia divertida do que uma bonita ma\u00e7ante<\/i>\u201d. Que absurdo!<\/p>\n
O homem s\u00e1bio, ao escolher uma esposa, n\u00e3o se deixa levar pelas apar\u00eancias, pois ele n\u00e3o leva vantagem ao se casar com uma mulher bonita. A feia, al\u00e9m de exigir um dote m\u00ednimo, \u00e9 mais trabalhadora e n\u00e3o lhe traz nenhum perigo, pois \u201cUm porco-espinho que oferece paz \u00e9 melhor do que uma gazela que mata<\/i>\u201d.<\/p>\n
O homem, por sua vez, n\u00e3o tem nenhum problema em ser feio ou bonito, pois o que conta \u00e9 a sua intelig\u00eancia, coisa que mulher n\u00e3o tem. \u201cAt\u00e9 mesmo um homem feio como o dem\u00f4nio persegue as jovens belas<\/i>\u201d e, al\u00e9m do mais, \u201cHomem e urso, quanto mais feios, melhores s\u00e3o.<\/i>\u201d. Quem mandou nascer f\u00eamea? Agora aguente o tranco do machismo.<\/p>\n
Fontes de pesquisa:
\n<\/span>Nunca se case com uma mulher de p\u00e9s grandes\/ Mineke Schipper
\nLivro dos prov\u00e9rbios, ditados, ditos populares e anexins\/ Ci\u00e7a Alves Pinto
\nProv\u00e9rbios e ditos populares\/ Pe. Paschoal Rangel<\/p>\nNota:<\/span> Imagem copiada de insaltoalto.blogspot.com<\/i><\/p>\nViews: 7<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Como j\u00e1 vimos nos textos anteriores, os prov\u00e9rbios n\u00e3o s\u00e3o nada condescendentes com a mulher, nem mesmo quando dotada de beleza f\u00edsica, uma vez que, mesmo bela, ela jamais superar\u00e1 o homem, segundo eles. Quanto mais beleza tiver, menos intelig\u00eancia ter\u00e1, pois beleza e intelig\u00eancia n\u00e3o podem coabitar na mesma […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[43],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3251"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3251"}],"version-history":[{"count":9,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3251\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45779,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3251\/revisions\/45779"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3251"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3251"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3251"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}