<\/a><\/p>\nA composi\u00e7\u00e3o intitulada Santa Isabel de Portugal, <\/em>tamb\u00e9m chamada por alguns cr\u00edticos de arte como Santa Cacilda de Toledo,<\/em> \u00e9 uma obra do pintor espanhol Francisco de Zubar\u00e1n (1598 \u2013 1664), que trabalhou na corte de Madri sob as ordens de Filipe IV. A maior parte de seu trabalho art\u00edstico ornamentou o Convento de Sevilha. \u00c9 tido como um dos mais importantes pintores espanh\u00f3is do s\u00e9culo XVII, ao lado de Ribera e Murillo.<\/span><\/p>\nA pintura em destaque, em raz\u00e3o das rosas no colo da personagem, foi primeiramente identificada como sendo Santa Cacilda de Toledo, que, segundo a lenda, transformou p\u00e3o em rosas. Contudo, milagre semelhante tamb\u00e9m foi atribu\u00eddo a Santa Isabel, rainha de Portugal. Al\u00e9m disso, Santa Cacilda, em seus retratos, mostra-se bem mais jovem. E sem falar na coroa de rainha que a personagem usa. O fato \u00e9 que a hist\u00f3ria e o objetivo deste retrato, que deixa patente a forma\u00e7\u00e3o caravaggiana de Zubar\u00e1n, continuam desconhecidos. \u00c9 tida como a mais trabalhada das pinturas de santas criadas pelo artista. Presume-se que ele tenha usado uma modelo pertencente \u00e0 realeza na cria\u00e7\u00e3o desta obra.<\/span><\/p>\nA santa, mostrada de corpo inteiro diante de um fundo neutro, est\u00e1 ligeiramente inclinada para a direita, sendo banhada por uma luz que vem do mesmo lado. Sua cabe\u00e7a est\u00e1 voltada para o observador e seus olhos encaram-no com firmeza e dignidade. Usa um suntuoso traje, o que mostra ser ela pertencente \u00e0 realeza. Est\u00e1 vestida de acordo com o estilo vigente, \u00e0 \u00e9poca, na corte espanhola. Sua vestimenta de seda, feita em cores luminosas e contrastantes, desce em cascata at\u00e9 o ch\u00e3o, chamando a aten\u00e7\u00e3o, sobretudo, para suas dobraduras. Seus cabelos escuros est\u00e3o enfeitados com joias e uma coroa de rainha. Um colar de p\u00e9rolas enfeita-lhe o pesco\u00e7o. Outras joias adornam-lhe o peito, o antebra\u00e7o e a cintura. Suas formas s\u00e3o destacadas atrav\u00e9s da luz lateral. Ela suspende a saia vermelha, para esconder os p\u00e3es que daria aos pobres e, que acabaram se transformando em rosas, segundo a lenda.<\/span><\/p>\nFicha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1629<\/span>
\n T\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela<\/span>
\n Dimens\u00f5es: 179 x 223 cm<\/span>
\n Localiza\u00e7\u00e3o: Museu do Prado, Madri, Espanha<\/span><\/p>\nFontes de pesquisa:
\n<\/u>Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador<\/span>
\n 1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann<\/span>
\n https:\/\/www.museodelprado.es\/en\/the-collection\/art-work\/saint-elisabeth-of-<\/span><\/p>\nViews: 4<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho A composi\u00e7\u00e3o intitulada Santa Isabel de Portugal, tamb\u00e9m chamada por alguns cr\u00edticos de arte como Santa Cacilda de Toledo, \u00e9 uma obra do pintor espanhol Francisco de Zubar\u00e1n (1598 \u2013 1664), que trabalhou na corte de Madri sob as ordens de Filipe IV. A maior parte de seu trabalho art\u00edstico […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11,42],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33678"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=33678"}],"version-history":[{"count":4,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33678\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47789,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/33678\/revisions\/47789"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=33678"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=33678"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=33678"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}