<\/a><\/p>\nA depress\u00e3o e a ansiedade sempre existiram. Delas se origina uma sequ\u00eancia desavergonhada de outros transtornos que nos tolhem e massacram. Fazem-nos sentir a vida, quando nos encontramos nesse turbilh\u00e3o, como sendo um grande tormento. A religi\u00e3o, quando nos culpabiliza, ao atravessarmos essa supliciante batalha, em nada nos ajuda. \u00a0Ao contr\u00e1rio, aumenta o nosso supl\u00edcio. E nos cobramos ainda mais, piorando um quadro que j\u00e1 est\u00e1 absurdamente fora do normal. Deus n\u00e3o nos desampara, mas sejamos sinceras, crer num Ser Superior \u00e9 facilitador para respondermos aquilo que nunca saberemos com exatid\u00e3o. N\u00e3o estou, em absoluto, questionando a exist\u00eancia de Deus, pois isso poria fim a uma \u00fanica certeza que tenho e sinto. Deus existe! Olhemos ao redor e n\u00e3o h\u00e1 como n\u00e3o sentir que Essa Presen\u00e7a \u00e9 a Maior e mais pass\u00edvel de ser real. Demos-lhe um nome. Sentimos Deus em todos os instantes, mesmo nos mais complicados. Ainda, assim, n\u00f3s precisamos buscar os meios de ajuda que temos ao nosso redor.<\/span><\/p>\nO extremismo dos que julgam que s\u00f3 estamos passando por crises existenciais, porque nos afastamos de Deus, com toda certeza, trata-se da mais pura ignor\u00e2ncia. Essas pessoas t\u00eam a sorte de n\u00e3o terem um gene que floresceu, n\u00e3o num repente, mas em anos de idas e idas… Fora que n\u00f3s, os que cobram a perfei\u00e7\u00e3o, sen\u00e3o dos outros, mas de n\u00f3s pr\u00f3prios, somos os que mais caminham para desenvolver s\u00edndromes que afetam nossa mente. Inicialmente, elas aparecem apenas como um vento forte prenunciando tempestade. Depois vem aquele olhar para o tudo e n\u00e3o ver nada mais adiante.\u00a0 Estacionamo-nos na espera de que seja s\u00f3 um momento ruim. Na verdade \u00e9! Mas \u00e9 um momento t\u00e3o malandro que toma muitos de nossos dias e noites, deixando-nos p\u00e9ssimos.
\n<\/span><\/p>\nQuando a tempestade chega, n\u00f3s nos desesperamos de todas as formas: a paralisia, a aparente pregui\u00e7a, a sonol\u00eancia excessiva, depois a ins\u00f4nia que nos impede de dormir, e aquela tristeza que s\u00f3 quem a sente sabe a dimens\u00e3o que tem. O sorriso, se existir, ser\u00e1 um rasgo, um faz de conta. O olhar fica meio perdido, como se buscasse uma solu\u00e7\u00e3o que n\u00e3o vem assim t\u00e3o rapidamente, e l\u00e1 se v\u00e3o nossos dias. Perdidos, com certeza, mas que depois, recuperamos, pois, afinal, na vida tudo passa. E o transtorno mental com suas recidivas, num dia tamb\u00e9m se vai e a\u00ed, olhamos de volta para a beleza de um p\u00f4r do sol, a maravilha que \u00e9 o desabrochar de uma flor, a deliciosa sensa\u00e7\u00e3o de que Deus esteve sempre conosco. Compreendemos que n\u00e3o nos encontramos sob a sujei\u00e7\u00e3o de uma obra maligna, como pensam os est\u00fapidos ignorantes.<\/span><\/p>\nO medicamento \u00e9 necess\u00e1rio e o profissional que o prescreve, idem. Aqueles, que nunca sentiram o sofrimento trazido pelos transtornos mentais, poder\u00e3o at\u00e9 nos julgar quando estamos no meio de uma crise, mas precisam saber que nos fazem sentir piores do que j\u00e1 nos encontramos, o que \u00e9 uma grande falta de amor ao pr\u00f3ximo. Esquecem-se de que somos apenas seres humanos que atravessam per\u00edodos de extremo desconforto. E precisamos muito de amor, ou, pelo menos, respeito. Precisamos nos fortalecer na f\u00e9 de que se estamos no caminho da dor e que ela passar\u00e1. O Criador sabe que somos capazes de suportar e sair disso melhor do que entramos. <\/span><\/p>\nN\u00e3o desistamos, nunca! Todos n\u00f3s somos vencedores!<\/span><\/p>\nNota:<\/u> O Grito<\/em>, obra de Edvard Munch<\/span><\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Celina Telma Hohmann A depress\u00e3o e a ansiedade sempre existiram. Delas se origina uma sequ\u00eancia desavergonhada de outros transtornos que nos tolhem e massacram. Fazem-nos sentir a vida, quando nos encontramos nesse turbilh\u00e3o, como sendo um grande tormento. A religi\u00e3o, quando nos culpabiliza, ao atravessarmos essa supliciante batalha, em nada nos ajuda. \u00a0Ao […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[32],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34009"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=34009"}],"version-history":[{"count":2,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34009\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":34108,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/34009\/revisions\/34108"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=34009"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=34009"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=34009"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}