{"id":35080,"date":"2018-05-25T00:05:06","date_gmt":"2018-05-25T03:05:06","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=35080"},"modified":"2022-09-03T18:50:50","modified_gmt":"2022-09-03T21:50:50","slug":"manet-banhistas-no-sena","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/manet-banhistas-no-sena\/","title":{"rendered":"Manet \u2013 BANHISTAS NO SENA"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
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O pintor franc\u00eas \u00c9douard Manet (1832 – 1883) nasceu em Paris, numa fam\u00edlia de classe alta, sendo seu pai juiz e sua m\u00e3e filha de um diplomata franc\u00eas. Era o mais velho dos tr\u00eas irm\u00e3os: Eug\u00e8ne que viria a se casar com a pintora Berthe Marisot e Gustave. Embora tivesse tido uma cria\u00e7\u00e3o muito rigorosa, encontrando a oposi\u00e7\u00e3o de seu pai em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 carreira de artista, seu tio \u00c9douard Fournier, irm\u00e3o de sua m\u00e3e,\u00a0 levava-o ao Louvre para conhecer os grandes mestres da pintura e da escultura.<\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o Banhistas no Sena<\/em> \u00e9 um trabalho do artista. Ele apresenta duas mulheres comuns, tomando banho no rio Sena. A que se encontra em primeiro plano est\u00e1 sentada sobre uma pedra, \u00e0 esquerda, nua, consertando seus cabelos escuros. Ela se encontra ligeiramente de perfil. Seus seios s\u00e3o pequenos e sua barriga saliente. A vegeta\u00e7\u00e3o da margem deixa um sombreado em parte de sua cabe\u00e7a e bra\u00e7os. A outra mulher, em segundo plano, encontra-se tamb\u00e9m nua, dentro do rio, de costas para o observador, com o rosto voltado para a direita, deixando \u00e0 vista parte de seu seio direito.<\/p>\n

At\u00e9 ent\u00e3o, as mulheres nuas eram hero\u00ednas, deusas ou ninfas com seus corpos perfeitos, mas Manet ousou represent\u00e1-las como pessoas comuns, com seus corpos imperfeitos. Este foi um dos motivos para torn\u00e1-lo t\u00e3o incompreendido em seu tempo, deixando de ser visto como artista inovador, na vanguarda de sua \u00e9poca, como \u00e9 compreendido hoje. Esta pintura j\u00e1 \u00e9 um pren\u00fancio das obras que viriam.<\/p>\n

Nesta tela \u00e9 poss\u00edvel notar que o artista havia pintado uma perna mais flexionada, pr\u00f3xima \u00e0 pedra, debaixo da mulher em primeiro plano, com o p\u00e9 mergulhado na \u00e1gua. Conclu\u00edmos que aquela posi\u00e7\u00e3o n\u00e3o o agradou, levando-o a pintar uma segunda em que a ponta do p\u00e9 da modelo apenas toca levemente a \u00e1gua. Contudo, essa primeira perna pintada foi muito mal apagada, ficando ainda bem percept\u00edvel aos olhos do observador. N\u00e3o se trata, portanto, de uma obra inacabada, como pensaram alguns. O artista era um inovador.<\/p>\n

Nesta pintura tamb\u00e9m podemos observar como Manet era econ\u00f4mico nos detalhes. Sua arte praticamente resumia-se ao essencial. Na margem esquerda do rio Sena aparece o verde condensado de suas matas. Esta obra encontra-se em solo brasileiro, no acervo do MASP, desde 1951.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1876
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 132 x 98 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu de Arte, S\u00e3o Paulo, Brasil<\/p>\n

Fontes de pesquisa
\n<\/u>Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador
\nhttp:\/\/peneira-cultural.blogspot.com.br\/2014\/02\/edouard-manet-impressionista-so-que-<\/p>\n

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