{"id":35506,"date":"2018-07-14T18:54:51","date_gmt":"2018-07-14T21:54:51","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=35506"},"modified":"2022-09-05T18:17:33","modified_gmt":"2022-09-05T21:17:33","slug":"frans-post-paisagem-com-tamandua","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/frans-post-paisagem-com-tamandua\/","title":{"rendered":"Frans Post \u2013 PAISAGEM COM TAMANDU\u00c1"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/strong>\"\"<\/a><\/p>\n

O pintor holand\u00eas Frans Post (1612-1680) veio para o Brasil na comitiva do conde Maur\u00edcio de Nassau, quando esse aqui esteve com o objetivo de governar as terras conquistadas pela Holanda, no Nordeste do Brasil. Frans Post foi o primeiro paisagista do Brasil do s\u00e9culo XVII, tendo aqui passado sete anos. A sua import\u00e2ncia est\u00e1 no fato de que suas paisagens foram os primeiros registros pintados in loco<\/em>, uma vez que as gravuras e os desenhos que se tinha de nosso pa\u00eds eram feitos a partir de depoimentos dos viajantes que aqui vinham.<\/p>\n

A pintura intitulada Paisagem com Tamandu\u00e1<\/em>, assim como todas as obras do pintor holand\u00eas feitas no Brasil, \u00e9 de fundamental import\u00e2ncia para n\u00f3s brasileiros, por ter sido ele o primeiro artista europeu a retratar nossa terra e a vida nos tr\u00f3picos, servindo, portanto, de rar\u00edssimos documentos. Mesmo ap\u00f3s deixar o Brasil, Frans Post continuou pintando paisagens brasileiras, baseando-se em desenhos e esbo\u00e7os feitos aqui, sem se esquecer dos animais t\u00edpicos de nosso pa\u00eds, como tatus, tamandu\u00e1s, serpentes, como \u00e9 o caso desta paisagem, etc.<\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o acima apresentada mostra um grupo de pessoas negras, composto por mulheres, homens e crian\u00e7as, com suas roupas brancas e balaios. No meio encontra-se um homem vestido como um feitor. As crian\u00e7as e tr\u00eas escravos encontram-se com o torso nu. Dois belos coqueiros, um de cada lado, postam-se na entrada do grupo em dire\u00e7\u00e3o \u00e0s casas ao fundo. Uma vegeta\u00e7\u00e3o t\u00edpica do nordeste brasileiro espalha-se pela paisagem, assim como um rio (ou lago) de \u00e1guas azuis. Um alto c\u00e9u azul com nuvens brancas cobre toda a paisagem. Montanhas de um azul-acizentado delineiam o horizonte.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano: 1660 – 1680
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre madeira
\nDimens\u00f5es: 56 x 79 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu de Arte, S\u00e3o Paulo, Brasil<\/p>\n

Fontes de pesquisa
\n<\/u>Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador<\/p>\n

Views: 50<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho O pintor holand\u00eas Frans Post (1612-1680) veio para o Brasil na comitiva do conde Maur\u00edcio de Nassau, quando esse aqui esteve com o objetivo de governar as terras conquistadas pela Holanda, no Nordeste do Brasil. Frans Post foi o primeiro paisagista do Brasil do s\u00e9culo XVII, tendo aqui passado sete […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[42],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35506"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=35506"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35506\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":47942,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/35506\/revisions\/47942"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=35506"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=35506"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=35506"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}