<\/a><\/p>\nA on\u00e7a-pintada <\/i>(Panthera onca<\/i>), o maior felino das Am\u00e9ricas, ocupando o topo da cadeia alimentar, \u00e9 um dos animais que vivem na Floresta Amaz\u00f4nica, por se tratar de um ambiente tropical, mas tamb\u00e9m pode dar suas voltinhas por ambientes abertos, onde se encontram presas maiores. Ela tamb\u00e9m \u00e9 conhecida como pintada<\/i>, jaguaret\u00ea<\/i>, jaguar<\/i>, cangu\u00e7u <\/i>e jaguarapinima<\/i>, dentre outros nomes que recebe. H\u00e1 casos em que \u00e9 chamada de on\u00e7a-preta<\/i> ou jaguar-preto<\/i>. Isso acontece quando o excesso de melanina d\u00e1 \u00e0 sua pele a cor negra. Por um tempo, pensou-se que se tratasse de uma esp\u00e9cie diferente, mas ao olhar com aten\u00e7\u00e3o a sua pele, \u00e9 poss\u00edvel ver as rosetas e pintas comuns \u00e0 on\u00e7a-pintada<\/i>, sobre a sua pelagem negra. A on\u00e7a-pintada<\/i> \u00e9 um mam\u00edfero carn\u00edvoro que ocupa o terceiro lugar no ranking dos felinos, em rela\u00e7\u00e3o ao tamanho, perdendo apenas para seus familiares mais famosos: o tigre e o le\u00e3o. Ela chega a medir mais de 2 metros de comprimento, pesando em m\u00e9dia 150 quilos, podendo chegar a quase um metro de altura. Sua expectativa de vida, se em cativeiro, \u00e9 de cerca de 20 anos; se na selva \u00e9 de 12 anos.<\/p>\n
A pintada<\/i> \u00e9 muito parecida com seu parente leopardo, mas dele difere por ser maior e pela padronagem das manchas apresentadas na pele. Quanto ao comportamento e ao lugar onde gosta de viver, est\u00e1 mais para o do vaidoso tigre. A danadinha \u00e9 uma grande nadadora, por isso gosta de ambientes onde a \u00e1gua \u00e9 abundante. N\u00e3o \u00e9 de muitos amigos, preferindo a solid\u00e3o a viver mal acompanhada. E sua dentadura \u00e9 para dentista nenhum botar defeito, sendo capaz de estra\u00e7alhar animais maiores do que ela. Nem mesmo r\u00e9pteis como a tartaruga, com a sua carapa\u00e7a trancada a sete chaves, resiste ao poder dos caninos da on\u00e7a-pintada<\/i>. \u00c9 tamb\u00e9m muito esperta na arte de abocanhar a sua presa, pois lhe crava os dentes no cr\u00e2nio, entre os ouvidos, de modo a permitir que a v\u00edtima sucumba, o mais r\u00e1pido poss\u00edvel, sendo muito \u00e1gil no bote. \u00a0Segundo pesquisas, ela possui a mand\u00edbula mais forte entre os felinos e a segunda mais poderosa entre todos os carn\u00edvoros. Tem mesmo \u00e9 que estar no p\u00f3dio da grandiosidade animal em meio \u00e0 natureza. Como se trata de um animal carn\u00edvoro, alimenta-se, principalmente, de antas, capivaras, catetos, jiboias, sucuris, tamandu\u00e1s, queixadas, macacos, coelhos, veados, antas e outros mam\u00edferos de pequeno porte, assim como peixes e jacar\u00e9s que ela mesma apreende nos rios. Ou seja, sendo carne, o que cair na sua rede \u00e9 peixe. Trata-se de uma ca\u00e7adora noturna e crepuscular, preferencialmente.<\/p>\n
Mas as coisas n\u00e3o andam muito boas para a jaguaret\u00ea<\/i>, nossa companheira de tantas hist\u00f3rias que embalaram nossos sonhos de crian\u00e7a. O seu n\u00famero \u00e9 cada vez menor, estando amea\u00e7ada de extin\u00e7\u00e3o. \u00c9 fato que sua comercializa\u00e7\u00e3o nacional e internacional est\u00e1 proibida, mas o desmatamento, o envenenamento dos rios, a ca\u00e7a predat\u00f3ria, a prote\u00e7\u00e3o de rebanhos bovinos e as brigas entre os \u201csenhores\u201d das terras, fazendeiros e agricultores, v\u00eam reduzindo drasticamente a popula\u00e7\u00e3o da on\u00e7a-pintada<\/i>. E olhe que ela tem um passado de gl\u00f3ria, sendo vista como um animal sagrado por povos como os maias e os astecas. Na mitologia guarani recebe o nome de jaguar<\/i>. Mas, nos tempos de hoje, a fama \u00e9 passageira, pouco importando o passado de gl\u00f3rias. O bicho-homem n\u00e3o est\u00e1 respeitando nem a si mesmo.<\/p>\n
Como gosta de viver solitariamente, a on\u00e7a-pintada<\/i>, na \u00e9poca do cio, precisa encontrar um parceiro para se acasalar, trazendo mais oncinhas para embelezar nosso planeta Terra. Sua gesta\u00e7\u00e3o dura cerca de tr\u00eas meses e dez dias, podendo nascer, de uma s\u00f3 vez, quatro filhotes, que s\u00f3 passam a enxergar depois de duas semanas. Quando atingem tr\u00eas meses de vida, a mam\u00e3e on\u00e7a j\u00e1 os coloca para andar fora da toca, pois \u00e9 preciso lhes ensinar a enfrentar o mundo, pois logo, logo ter\u00e3o que se virar por conta pr\u00f3pria.<\/p>\n
Nota:<\/span> Instituto de Prote\u00e7\u00e3o \u00e0 On\u00e7a-Pintada: http:\/\/www.jaguar.org.br\/pt\/<\/i><\/p>\nFontes de pesquisa:
\n<\/span>http:\/\/www.infoescola.com\/mamiferos\/onca-pintada\/<\/a>
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Autoria de Lu Dias Carvalho A on\u00e7a-pintada (Panthera onca), o maior felino das Am\u00e9ricas, ocupando o topo da cadeia alimentar, \u00e9 um dos animais que vivem na Floresta Amaz\u00f4nica, por se tratar de um ambiente tropical, mas tamb\u00e9m pode dar suas voltinhas por ambientes abertos, onde se encontram presas maiores. Ela tamb\u00e9m \u00e9 conhecida como […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[15],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3657"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=3657"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3657\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45656,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/3657\/revisions\/45656"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=3657"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=3657"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=3657"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}