{"id":36650,"date":"2019-01-27T11:57:36","date_gmt":"2019-01-27T13:57:36","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=36650"},"modified":"2022-09-07T19:46:45","modified_gmt":"2022-09-07T22:46:45","slug":"jacob-jordaens-a-festa-do-rei-dos-feijoes","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/jacob-jordaens-a-festa-do-rei-dos-feijoes\/","title":{"rendered":"Jacob Jordaens \u2013 A FESTA DO REI DOS FEIJ\u00d5ES"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho
\n<\/strong><\/p>\n

\"\"<\/a><\/strong><\/p>\n

Ningu\u00e9m \u00e9 mais louco do que um embriagado. (inscri\u00e7\u00e3o)<\/em><\/strong><\/p>\n

O pintor flamengo Jacob Jordaens<\/em> (1593 \u2013 1678) foi um renomado artista do Barroco do s\u00e9culo XVII. Foi aluno de Adam van Noort que tamb\u00e9m foi professor de Peter Paul Rubens, com quem chegou a trabalhar por um curto tempo. Fez parte da Guilda de Pintores, como pintor de aquarelas. Seu estilo assemelhava-se ao do italiano Caravaggio, mas foi tamb\u00e9m influenciado pelas tend\u00eancias realistas da pintura holandesa. Ao lado de Rubens e Anthony van Dyck, Jordaens foi um dos grandes nomes da Escola de Antu\u00e9rpia. As personagens de suas obras s\u00e3o figuras fortes, maci\u00e7as e sensuais, t\u00edpicas de seu estilo. Al\u00e9m de temas populares e de mitologia, o artista gostava de interpretar as f\u00e1bulas de Esopo. Uma das caracter\u00edsticas de sua obra \u00e9 o uso do claro e escuro.<\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o A Festa do Rei dos Feij\u00f5es<\/em> \u00e9 uma cena cotidiana, obra-prima do artista que, ao lado de Rubens e Van Dyck, forma o trio de brilhantes pintores brabantinos do s\u00e9culo XVII. Apresenta um grupo animado de pessoas em torno de uma mesa farta numa alegre comemora\u00e7\u00e3o. Pela inscri\u00e7\u00e3o em latim, vista no alto, conclui-se que a festa peca pelo excesso. O pintor fez v\u00e1rias telas usando esta mesma tem\u00e1tica popular que se refere \u00e0 festa tradicional dos Pa\u00edses Baixos, relativa aos Tr\u00eas Reis Magos.<\/p>\n

Algumas pessoas est\u00e3o sentadas \u00e0 mesa, enquanto outras, de p\u00e9, rodeiam-nas. Uma delas, j\u00e1 bem mais velha, traz uma coroa sobre a cabe\u00e7a. Trata-se do rei do dia com a sua rainha, sentada de frente para o observador\u00a0\u2013 e sua suposta corte. \u00c0 \u00e9poca, no banquete de V\u00e9speras de Reis, era h\u00e1bito servir um bolo assado ou uma torta que continha um \u00fanico gr\u00e3o de feij\u00e3o, tradi\u00e7\u00e3o que vinha da Idade M\u00e9dia. A pessoa, dona da fatia com o ambicionado gr\u00e3o, tornava-se o rei da festa.<\/p>\n

O rei sortudo leva uma ta\u00e7a \u00e0 boca e segura uma jarra na m\u00e3o. A ele cabia levantar seu copo em intervalos regulares, ocasi\u00e3o em que os demais deveriam beber um gole e gritar: \u201cO rei bebe!\u201d. Copos de vinho s\u00e3o levantados sob \u201cvivas\u201d, conforme mostra a postura dos festeiros. Um homem, \u00e0 esquerda, segura a cabe\u00e7a e vomita. Uma crian\u00e7a, pr\u00f3xima a ele, tamb\u00e9m bebe, sendo observada por um c\u00e3o. Um gato dorme alheio ao barulho. Tudo leva a uma atmosfera de desenfreada alegria, desencadeada pelo excesso de bebida e comida, como mostram os gestos individualizados dos presentes.<\/p>\n

O uso da colora\u00e7\u00e3o \u00e9 extraordin\u00e1rio. A luz no ambiente entra atrav\u00e9s das janelas \u00e0 esquerda da tela.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
\n<\/u>Ano:1655
\nT\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
\nDimens\u00f5es: 242 x 300 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu de Hist\u00f3ria da Arte, Viena, \u00c1ustria<\/p>\n

Fonte de pesquisa
\n<\/u>Enciclop\u00e9dia dos Museus\/ Mirador
\nhttps:\/\/www.wga.hu\/html_m\/j\/jordaens\/1\/bean_kin.html<\/p>\n

Views: 4<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho Ningu\u00e9m \u00e9 mais louco do que um embriagado. (inscri\u00e7\u00e3o) O pintor flamengo Jacob Jordaens (1593 \u2013 1678) foi um renomado artista do Barroco do s\u00e9culo XVII. Foi aluno de Adam van Noort que tamb\u00e9m foi professor de Peter Paul Rubens, com quem chegou a trabalhar por um curto tempo. Fez […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[42],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36650"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=36650"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36650\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":48053,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36650\/revisions\/48053"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=36650"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=36650"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=36650"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}