{"id":36919,"date":"2019-09-23T00:05:54","date_gmt":"2019-09-23T03:05:54","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=36919"},"modified":"2022-09-09T19:21:16","modified_gmt":"2022-09-09T22:21:16","slug":"__trashed","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/__trashed\/","title":{"rendered":"G\u00e9ricault \u2013 A INSANIDADE MENTAL"},"content":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho \u00a0\u00a0 <\/a> \u00a0\u00a0 <\/a> \u00a0\u00a0 <\/a> \u00a0\u00a0 <\/a><\/strong><\/p>\n O sens\u00edvel pintor franc\u00eas Jean-Louis-Andr\u00e9 Th\u00e9odore G\u00e9ricault (1791 \u2013 1824), filho do advogado e comerciante Georges Nicolas e de Louise Jean-Marie Carruel, foi um dos mais famosos, aut\u00eanticos e expressivos artistas do estilo rom\u00e2ntico em seu in\u00edcio, na Fran\u00e7a. Sua m\u00e3e era uma mulher inteligente e culta. Desde a sua inf\u00e2ncia G\u00e9ricault demonstrava interesse pelos desenhos e cavalos. Sua fam\u00edlia mudou-se para Paris e sua m\u00e3e faleceu quando o garoto tinha apenas dez anos de idade, deixando-lhe uma renda anual. Na capital francesa o futuro artista tornou-se esportista, elegante e educado, frequentando os ambientes mais sofisticados. Embora seu pai n\u00e3o aprovasse a sua op\u00e7\u00e3o pela pintura, um tio materno resolveu o impasse, ao chamar o sobrinho para trabalhar com ele no com\u00e9rcio, mas lhe deixando um bom tempo livre para dedicar-se \u00e0 pintura.<\/p>\n Em seus dois \u00faltimos anos de vida (1822\/1823) o artista pintou dez telas \u2013 estando cinco delas desaparecidas \u2013 sob a orienta\u00e7\u00e3o do psiquiatra social Dr. Georget, no manic\u00f4mio de Paris\/Fran\u00e7a. Todas trazem a mesma tem\u00e1tica: a insanidade mental e uma cr\u00edtica clara \u00e0 vida cheia de competi\u00e7\u00f5es, invejas, buscas pelo falso poder e gl\u00f3rias, quando tudo \u00e9 t\u00e3o passageiro.<\/p>\n Os insanos apresentados pelo trabalho de G\u00e9ricault n\u00e3o s\u00e3o vistos como criaturas bizarras, com esgares grotescos, mas carregam apenas \u2013 em maior grau \u2013 o comportamento patol\u00f3gico das atitudes humanas tidas como normais, mas que neles se mostram exacerbadas. N\u00e3o existe a preocupa\u00e7\u00e3o do pintor em mostrar um estudo cient\u00edfico dos transtornos mentais, seu foco \u00e9 o drama humano da infelicidade contida na vida das pessoas, principalmente na busca obsessiva pelo falso poder e gl\u00f3rias.<\/p>\n \u00c9 plaus\u00edvel que a vis\u00e3o do artista fosse ainda muito fraca no que diz respeito \u00e0 ci\u00eancia relativa \u00e0 insanidade mental, numa \u00e9poca em que muito pouco havia sido descoberto. Mesmo assim ele tentou adaptar sua pintura \u00e0 orienta\u00e7\u00e3o do psiquiatra Dr. Georget, para quem a loucura era apenas um fen\u00f4meno moderno, uma consequ\u00eancia dos avan\u00e7os sociais. G\u00e9ricault mostrou apenas as causas vis\u00edveis que podem ser respons\u00e1veis pelos transtornos mentais: o sacrif\u00edcio em busca do poder, da fortuna e do prest\u00edgio pessoal. Para ele, portanto, o alienado mental era, antes de tudo, uma v\u00edtima de si mesmo, ao n\u00e3o conter os \u00eddolos t\u00e3o exigentes e obsessivos que traz em si: riqueza, poder, prest\u00edgio e glorifica\u00e7\u00e3o.<\/p>\n Os retratos acima, feitos dentro de uma perspectiva real\u00edstica, ainda assim n\u00e3o isentos de compaix\u00e3o e solidariedade apresentam:<\/p>\n Ficha t\u00e9cnica<\/u><\/p>\n Fontes de pesquisa Views: 14<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Autoria de Lu Dias Carvalho \u00a0\u00a0 \u00a0\u00a0 \u00a0\u00a0 \u00a0\u00a0 O sens\u00edvel pintor franc\u00eas Jean-Louis-Andr\u00e9 Th\u00e9odore G\u00e9ricault (1791 \u2013 1824), filho do advogado e comerciante Georges Nicolas e de Louise Jean-Marie Carruel, foi um dos mais famosos, aut\u00eanticos e expressivos artistas do estilo rom\u00e2ntico em seu in\u00edcio, na Fran\u00e7a. Sua m\u00e3e era uma mulher inteligente e […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36919"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=36919"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36919\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":48159,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/36919\/revisions\/48159"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=36919"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=36919"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=36919"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n<\/strong><\/p>\n\n
\n
\n<\/u>G\u00eanios da pintura\/ Abril Cultural
\n1000 obras-primas da pintura europeia\/ K\u00f6nemann<\/p>\n