A Viola\u00e7\u00e3o<\/em> \u00e9 uma das obras do artista e tamb\u00e9m uma das mais famosas imagens do surrealismo. Uma obra com a mesma tem\u00e1tica \u2013 O Estupro \u2013 j\u00e1 havia sido criada anteriormente (1935) pelo artista. Magritte subverte a fun\u00e7\u00e3o de algumas partes do corpo humano ao formar o rosto de uma mulher num torso feminino. Assim, os seios formam os olhos e seus bicos d\u00e3o vida \u00e0s pupilas; o nariz \u00e9 constitu\u00eddo pelo umbigo; a boca \u00e9 formada pela p\u00fabis. Os cabelos longos e dourados formam a moldura do rosto. O pintor repassa a ideia de que as mulheres, atrav\u00e9s do olhar, podem repassar ao observador a sua sexualidade.<\/p>\nA pintura que atrai pela sua comicidade \u00e9 tamb\u00e9m introspectiva e repulsiva. A maioria dos cr\u00edticos de arte interpreta-a como sendo o modo como a sociedade \u2013 mais precisamente os homens \u2013 v\u00ea a mulher, objetivando-a. Ela n\u00e3o possui os \u00f3rg\u00e3os dos sentidos, portanto, n\u00e3o possui voz. Sua exist\u00eancia \u00e9 representada unicamente pelo seu corpo, pelos desejos que desperta e que satisfazem o homem. Seria esta a mulher ideal para o macho humano?<\/p>\n
Obs.: <\/u>Alguns veem na obra uma refer\u00eancia ao corpo da m\u00e3e do artista que suicidou quando ele tinha 14 anos. Ela foi encontrada com o rosto coberto por sua camisola, mas apresentando o corpo nu. Presume-se que ele tenha assistido \u00e0 cena.<\/p>\n
Ficha t\u00e9cnica
<\/u>Ano: 1948
T\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
Dimens\u00f5es: 17,2 x 14,4 cm
Localiza\u00e7\u00e3o: cole\u00e7\u00e3o privada<\/p>\n
Fontes de pesquisa
<\/u>Magritte\/ Editora Taschen
https:\/\/www.renemagritte.org\/rape.jsp
https:\/\/www.sartle.com\/artwork\/the-rape-rene-magritte-1934<\/p>\n
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Autoria de Lu Dias Carvalho Neste quadro, o rosto de uma mulher \u00e9 feito com os elementos essenciais de seu corpo. (Ren\u00e9 Magritte) \u00a0Minha pintura \u00e9 feita de imagens vis\u00edveis que n\u00e3o escondem nada; evocam mist\u00e9rio e, de fato, quando se v\u00ea uma de minhas fotos, n\u00f3s nos perguntamos: “O que isso significa?” N\u00e3o significa […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/38912"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=38912"}],"version-history":[{"count":3,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/38912\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":48242,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/38912\/revisions\/48242"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=38912"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=38912"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=38912"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}