{"id":40200,"date":"2020-07-22T11:46:35","date_gmt":"2020-07-22T14:46:35","guid":{"rendered":"https:\/\/virusdaarte.net\/?p=40200"},"modified":"2022-09-11T17:48:51","modified_gmt":"2022-09-11T20:48:51","slug":"braque-homem-com-uma-guitarra","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/braque-homem-com-uma-guitarra\/","title":{"rendered":"Braque \u2013 HOMEM COM UMA GUITARRA"},"content":{"rendered":"\n

\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad\u00ad<\/strong>Autoria de Lu Dias Carvalho
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O pintor normando Georges Braque<\/em> (1882 – 1963) era filho e neto de pintores. O av\u00f4 e o pai possu\u00edam uma firma especializada em decora\u00e7\u00e3o de paredes. Ao mudar-se para Havre, na Fran\u00e7a, o garoto passou a frequentar o liceu e a praticar esportes, fazendo cursos de belas-artes no per\u00edodo noturno. Mas nove anos depois, j\u00e1 com 17 anos de idade, ele deixou os estudos regulares para trabalhar com a fam\u00edlia, per\u00edodo em que entrou em contato com a t\u00e9cnica da pintura sobre paredes. Tamb\u00e9m mostrou interesse pela m\u00fasica, tendo aulas de flauta. Aos 18 anos, Braque optou por estudar pintura em tempo integral, indo morar em Paris.<\/p>\n

A composi\u00e7\u00e3o intitulada Homem com uma Guitarra<\/em> \u00e9 uma obra cubista de Braque, pertencente \u00e0 fase do Cubismo anal\u00edtico, ou seja, quando a apar\u00eancia do objeto retratado era mostrada atrav\u00e9s de uma s\u00e9rie de superf\u00edcies planas interconectadas, cujas pintura era feita normalmente em tons t\u00eanues.<\/p>\n

A obra \u00e9 composta por uma \u00fanica figura tocando guitarra. A tradicional perspectiva \u00fanica foi substitu\u00edda por v\u00e1rias perspectivas em uma superf\u00edcie em grande parte plana com formas bidimensional ou tridimensional, coexistindo de in\u00fameros modos. Embora a composi\u00e7\u00e3o mostre-se a princ\u00edpio confusa, o artista oferece ao observador pistas para que ele se oriente na compreens\u00e3o da obra. As cordas e o corpo da guitarra sobressaem, enquanto uma diagonal que parte do centro at\u00e9 a esquerda aponta para o bra\u00e7o da figura. O mamilo do m\u00fasico encontra-se perto da parte central da figura, atraindo o olho do observador.<\/p>\n

A nega\u00e7\u00e3o da profundidade \u00e9 mostrada atrav\u00e9s de uma borla e uma tachinha na superf\u00edcie do quadro, \u00e0 esquerda. O volume \u00e9 criado pelo artista ao lan\u00e7ar m\u00e3o de uma sucess\u00e3o de planos. As camadas v\u00e3o progressivamente compondo a imagem final. Por sua vez, pinceladas diagonais paralelas, pintadas como se estivessem sendo apagadas na superf\u00edcie da obra, p\u00f5em em destaque as formas da cabe\u00e7a do violonista, ao obscurec\u00ea-las, impedindo o observador de humaniz\u00e1-la. Na parte superior da obra, o artista utiliza intencionalmente uma abordagem pict\u00f3rica, mostrando que dominava sua tradi\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
<\/u>Ano: 1911\/1912
T\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
Dimens\u00f5es: 116 cm x 81 cm
Localiza\u00e7\u00e3o: MoMa, Nova York, EUA<\/p>\n

Fonte de pesquisa
<\/u>Tudo sobre arte\/ Editora Sextante<\/p>\n

Views: 129<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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