{"id":40209,"date":"2020-07-22T16:13:38","date_gmt":"2020-07-22T19:13:38","guid":{"rendered":"https:\/\/virusdaarte.net\/?p=40209"},"modified":"2022-09-11T17:48:08","modified_gmt":"2022-09-11T20:48:08","slug":"boccioni-dinamismo-de-um-ciclista","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/boccioni-dinamismo-de-um-ciclista\/","title":{"rendered":"Boccioni \u2013 DINAMISMO DE UM CICLISTA"},"content":{"rendered":"\n

Autoria de Lu Dias Carvalho
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O pintor italiano Umberto Boccioni (1882 \u2013 1916) mudou-se para Roma onde estudou o b\u00e1sico da pintura, ali trabalhando como pintor de cartazes. Juntamente com Gino Severini estudou com o pintor pontilhista Giacomo Balla. Ap\u00f3s viajar para Paris e R\u00fassia voltou para Veneza, onde fez aulas de desenho. Conheceu em Mil\u00e3o Filippo Tommaso Marinetti e outros participantes do movimento Futurista, transformando-se no principal te\u00f3rico do grupo. Tamb\u00e9m trabalhou com a escultura cubista. Alistou-se para servir a It\u00e1lia na Primeira Guerra Mundial, morrendo um ano depois, ap\u00f3s cair do cavalo durante um treinamento militar.<\/p>\n

A pintura intitulada Dinamismo de um Ciclista<\/em> \u00e9 obra de Boccioni que tinha por objetivo, como futurista, repassar a no\u00e7\u00e3o de velocidade a suas cria\u00e7\u00f5es. Isso s\u00f3 foi poss\u00edvel ap\u00f3s conhecer os planos fragmentados do Cubismo anal\u00edtico, quando sua obra atingiu uma grande sensa\u00e7\u00e3o de din\u00e2mica.<\/p>\n

Esta composi\u00e7\u00e3o \u00e9 parte de uma s\u00e9rie de pinturas dedicadas ao \u201cdinamismo\u201d, criadas em 1913 pelo artista. Ao primeiro olhar o quadro parece abstrato, mas aos poucos \u00e9 poss\u00edvel descobrir o vulto de um homem e de uma bicicleta. A obra tamb\u00e9m repassa a sensa\u00e7\u00e3o de que o ciclista encontra-se em alta velocidade.<\/p>\n

Uma faixa verde e um tra\u00e7o curvo cor-de-rosa s\u00e3o vistos \u00e0 esquerda, pr\u00f3ximos \u00e0 borda superior, sugerindo uma paisagem montanhosa, indicativa do passeio do ciclista \u2014 uma estrada na montanha. Elas, portanto, d\u00e3o ind\u00edcios do panorama topogr\u00e1fico da obra. O artista justap\u00f5e as cores: roxo, azul, vermelho, amarelo, laranja e verde. Ao usar cores complementares t\u00e3o vivas, acaba repassando \u00e0 composi\u00e7\u00e3o uma sensa\u00e7\u00e3o de modernidade e uma no\u00e7\u00e3o de luz artificial forte.<\/p>\n

O quadro da bicicleta \u00e9 composto por formas c\u00f4nicas alongadas em laranja e a linha escura mais fina em \u00e2ngulos retos. Atr\u00e1s da bicicleta tamb\u00e9m s\u00e3o vistas linhas semelhantes, tra\u00e7adas de maneira mais solta. A roda e seus raios girando velozmente s\u00e3o representados por tra\u00e7os brancos, curtos e circulares, misturados com cinza e \u00edndigo. As linhas diagonais criam o ritmo atrav\u00e9s de padr\u00f5es e repeti\u00e7\u00f5es.<\/p>\n

A cabe\u00e7a do ciclista tem a forma de uma curva c\u00f4nica preta e aponta para a esquerda, oferecendo ao observador uma no\u00e7\u00e3o clara de dire\u00e7\u00e3o. O deslocamento de planos de cor e contrastes estruturais, faz com que a figura se misture com o seu entorno, repassando a ideia de um ciclista movendo-se no espa\u00e7o e no tempo.<\/p>\n

Ficha t\u00e9cnica
<\/u>Ano: 1913
T\u00e9cnica: \u00f3leo sobre tela
Dimens\u00f5es: 70 cm x 95 cm
Localiza\u00e7\u00e3o: Acervo particular<\/p>\n

Fonte de pesquisa
<\/u>Tudo sobre arte\/ Editora Sextante<\/p>\n

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