{"id":4119,"date":"2013-05-11T20:58:06","date_gmt":"2013-05-11T23:58:06","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=4119"},"modified":"2022-07-26T17:55:55","modified_gmt":"2022-07-26T20:55:55","slug":"mestres-da-pintura-diego-velazquez","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/mestres-da-pintura-diego-velazquez\/","title":{"rendered":"Mestres da Pintura \u2013 DIEGO VEL\u00c1ZQUEZ"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/strong>
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\"vel\"<\/a><\/i><\/b><\/p>\n

Eu preferiria ser o primeiro pintor das coisas comuns do que o segundo de temas da arte elevada. (Vel\u00e1zquez)<\/i><\/b><\/p>\n

Diego da Silva Vel\u00e1zquez<\/i> (1599\u20131660) pintor espanhol, encontra-se no rol dos maiores pintores da hist\u00f3ria da arte. Seus pais, Juan Rodr\u00edquez da Silva e Jer\u00f3nima Vel\u00e1zquez, ambos de Sevilha, faziam parte da pequena nobreza e gozavam de pequeno prest\u00edgio social e pol\u00edtico. De modo que, ao descobrirem o talento do primog\u00eanito da fam\u00edlia para o desenho, tudo fizeram para encaminh\u00e1-lo em sua voca\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Aos dez anos de idade o menino foi estudar com o pintor Francisco Herrera, o Velho, mas ali ficou poucos meses, pois n\u00e3o se agradou do jeito do mestre. A seguir ele foi estudar com o renomado pintor Francisco Pacheco, de erudi\u00e7\u00e3o humanista e em cujo ateli\u00ea reunia-se o grosso da intelectualidade, o que muito contribui para a sua forma\u00e7\u00e3o. Aos dezoito anos de idade casou-se com Juana Pacheco, filha do mestre.<\/p>\n

Diego Vel\u00e1zquez<\/i> aos 22 anos de idade j\u00e1 era considerado o principal pintor de Sevilha e um dos mais proeminentes da Espanha, mas\u00a0 sabia que, se ali permanecesse, teria que depender principalmente das encomendas da Igreja. Ele queria para si horizontes mais amplos. \u00c0 \u00e9poca a sua arte ainda era vista como um trabalho de pouca import\u00e2ncia. E, sob a influ\u00eancia do sogro, aos vinte e quatro anos foi admitido no cargo de pintor de c\u00e2mara do rei Filipe IV, ocasi\u00e3o em que deixou sua cidade para morar em Madri.<\/p>\n

Em Madri, Vel\u00e1zquez<\/i> travou amizade com o famoso pintor franc\u00eas Peter Paul Rubens que ali se encontrava em miss\u00e3o diplom\u00e1tica, \u00a0durante quase um ano, e que acabou incentivando-o a viajar para a It\u00e1lia, alegando que a ess\u00eancia da boa pintura estava em Veneza. Seguindo a orienta\u00e7\u00e3o do amigo que lhe dizia que era preciso analisar as pinturas venezianas in loco para se tornar um bom pintor, Vel\u00e1zquez<\/i> conseguiu que o rei Filipe IV liberasse-o para a viagem. E, ap\u00f3s se ausentar por um per\u00edodo de um ano e meio, Vel\u00e1zquez<\/i>, a pedido do rei, retornou a Madri, onde exercia atividades art\u00edsticas e administrativas.<\/p>\n

Vel\u00e1zquez<\/i> fez uma segunda viagem \u00e0 It\u00e1lia com o objetivo de comprar obras para a cole\u00e7\u00e3o real, contratar artistas para ornamentar os pal\u00e1cios e realizar cobran\u00e7as no vice-reinado de N\u00e1poles. \u00c0 \u00e9poca, famoso com o retrato do Papa Inoc\u00eancio X, acabou retratando outros personagens da c\u00faria romana. Recebeu ali muitas honrarias pelo seu talento de pintor capaz de transmitir o car\u00e1ter do personagem retratado. O artista era t\u00e3o fiel em retratar, n\u00e3o apenas o passar dos anos no semblante da pessoa, como o que lhe ia pela alma, a ponto de o rei Felipe IV, que atravessava um per\u00edodo de crise econ\u00f4mica e social, relutar durante muito tempo em ser pintado por ele.<\/p>\n

Diego Vel\u00e1zquez<\/i> era um homem retra\u00eddo e ambicioso, sempre em busca de honra e promo\u00e7\u00e3o social. Era movido, sobretudo, pelo desejo de fazer parte da nobreza. Portanto, o t\u00edtulo de Cavaleiro da Ordem de Santiago coroou-lhe as ambi\u00e7\u00f5es, embora tenha tido que provar que n\u00e3o possu\u00eda sangue impuro \u2014 que n\u00e3o era descendente de judeus, mas sim de nobres \u2014 o que era real, mas que n\u00e3o tinha comprova\u00e7\u00e3o. \u00c9 claro que contou com a ajuda do rei.<\/p>\n

Diego Vel\u00e1zquez<\/i> morreu um ano ap\u00f3s receber o t\u00edtulo de Cavaleiro da Ordem. Seu corpo foi sepultado na igreja de San Juan Bautista, mas, como Napole\u00e3o destruiu a igreja em 1811, n\u00e3o se sabe mais onde se encontram os seus restos mortais. Cabe ressaltar que o pintor viveu na idade do ouro da pintura espanhola, pois o rei Filipe IV que nutria por ele grande afei\u00e7\u00e3o, era um grande amante da pintura<\/p>\n

Nota:\u00a0 <\/b><\/span>Autorretrato do pintor<\/i><\/p>\n

Fontes de pesquisa:
\n<\/span>Grandes Mestres\/ Editora Abril
\nHist\u00f3ria da Arte\/ E.H. Gombrich<\/p>\n

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Autoria de Lu Dias Carvalho Eu preferiria ser o primeiro pintor das coisas comuns do que o segundo de temas da arte elevada. (Vel\u00e1zquez) Diego da Silva Vel\u00e1zquez (1599\u20131660) pintor espanhol, encontra-se no rol dos maiores pintores da hist\u00f3ria da arte. Seus pais, Juan Rodr\u00edquez da Silva e Jer\u00f3nima Vel\u00e1zquez, ambos de Sevilha, faziam parte […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4119"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=4119"}],"version-history":[{"count":8,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4119\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45666,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/4119\/revisions\/45666"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=4119"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=4119"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=4119"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}