{"id":4799,"date":"2013-06-07T23:02:31","date_gmt":"2013-06-08T02:02:31","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=4799"},"modified":"2022-07-26T18:25:00","modified_gmt":"2022-07-26T21:25:00","slug":"os-menestreis-e-os-trovadores","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/os-menestreis-e-os-trovadores\/","title":{"rendered":"OS MENESTR\u00c9IS E OS TROVADORES"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/b>
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Fa\u00e7amos um passeio pela long\u00ednqua Idade M\u00e9dia, quando at\u00e9 mesmo os livros eram um privil\u00e9gio dos pouqu\u00edssimos afortunados que sabiam ler e podiam compr\u00e1-los, pois, por serem copiados a m\u00e3o, eram rar\u00edssimos e tamb\u00e9m muito caros. Mas o artista, o menestrel<\/i>, sempre arrumou um jeitinho para entreter e receber algo em troca, principalmente depois que as cortes foram ficando mais refinadas e os menestr\u00e9is foram sendo substitu\u00eddos pelos trovadores<\/i>. Por isso, tornaram-se errantes e passaram a entreter o povo. Foi assim que nos vilarejos da \u00e9poca, aproveitavam a aglomera\u00e7\u00e3o das feiras, que normalmente aconteciam uma vez por semana, para se apresentarem e ganharem alguns trocados. Embora compusessem seus pr\u00f3prios contos, tamb\u00e9m decoravam obras de outros, acrescentando alguns floreios, tornando-se assim os divulgadores das obras de outros autores.<\/p>\n

O poeta ambulante, que cantava seus poemas ao som de instrumentos musicais, punha-se a contar os mais variados tipos de hist\u00f3ria: romances, aventuras, lendas e coisa e tal. Podia ficar horas a fio entretendo o povo. Para guardar de mem\u00f3ria tantas hist\u00f3rias, elas eram cantadas em versos, coisa que vinha de bem mais longe, l\u00e1 da Antiguidade Cl\u00e1ssica, como podemos ver nas narrativas \u00e9picas, Il\u00edada e Odisseia, tamb\u00e9m contadas em verso. As rimas ajudavam na memoriza\u00e7\u00e3o da hist\u00f3ria.<\/p>\n

Os instrumentos usados na \u00e9poca eram a rabeca (designa\u00e7\u00e3o antiquada do violino) ou o ala\u00fade, assim definido pelo mestre Aur\u00e9lio: Antigo instrumento de cordas dedilh\u00e1veis, de origem oriental, com a caixa de resson\u00e2ncia sensivelmente abaulada, sem costilhas e em forma de meia pera, e com a p\u00e1 do cravelhame inclinada, formando \u00e2ngulo quase reto com o bra\u00e7o longo<\/i>. Para muitos, era um parente pr\u00f3ximo do viol\u00e3o e da viola de nossos dias.<\/p>\n

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Os trovadores e menestr\u00e9is estiveram presentes nas culturas francesa, espanhola e portuguesa. Tinham grande import\u00e2ncia na vida do povo, pois falavam da cultura popular, dos acontecimentos e do amor, entre os muitos temas apresentados. Era comum, tamb\u00e9m, as competi\u00e7\u00f5es entre eles, acompanhadas por instrumentos musicais.<\/p>\n

Diferen\u00e7a entre menestr\u00e9is e trovadores:<\/p>\n