{"id":5250,"date":"2013-07-02T21:52:45","date_gmt":"2013-07-03T00:52:45","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=5250"},"modified":"2015-11-23T17:25:57","modified_gmt":"2015-11-23T19:25:57","slug":"conhecendo-o-alzheimer","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/conhecendo-o-alzheimer\/","title":{"rendered":"CONHECENDO O ALZHEIMER"},"content":{"rendered":"

Autoria do Dr. Telmo Diniz
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\u00a0\"P123\"<\/a><\/b>\u00a0(*)<\/b><\/b><\/p>\n

Doen\u00e7a de Alzheimer<\/i>, inicialmente descrita em 1907 pelo autor que leva o seu nome, n\u00e3o era diagnosticada com frequ\u00eancia, pois, as pessoas tinham uma expectativa de vida em torno dos 50 anos. Como esta expectativa subiu para cerca de 70 anos, ela passou a ser a principal causa de dem\u00eancia nas pessoas acima de 65 anos de idade.<\/p>\n

A doen\u00e7a caracteriza-se por perda progressiva da mem\u00f3ria e de outras fun\u00e7\u00f5es cognitivas, podendo levar o doente a ficar completamente dependente do cuidado de terceiros. No Brasil, a estimativa \u00e9 que exista 1 milh\u00e3o de pessoas acometidas pelo mal, sendo que 5% a 10% em idosos com mais de 65 anos, 20% em pessoas com 80 anos e 47% nos que t\u00eam acima de 85 anos. Posto isto, podemos observar que a doen\u00e7a est\u00e1 intrinsecamente ligada ao envelhecimento<\/i>, ou seja, quanto maior a idade maior \u00e9 a possibilidade da sua incid\u00eancia.<\/p>\n

Causa<\/span> ou consequ\u00eancia?<\/span><\/p>\n

A teoria mais aceita atualmente como causa da doen\u00e7a \u00e9 a da deposi\u00e7\u00e3o de prote\u00ednas amiloides, que v\u00e3o progressivamente destruindo as c\u00e9lulas cerebrais, prejudicando a mem\u00f3ria e outras fun\u00e7\u00f5es neuronais. Pesquisas e mais pesquisas s\u00e3o realizadas em todo o mundo baseadas nesta teoria. Por\u00e9m, os avan\u00e7os s\u00e3o t\u00edmidos e sem resultados expressivos para os portadores.<\/p>\n

Para o pesquisador norte-americano Karl Herrup<\/i>, presidente do Departamento de Biologia Celular e Neuroci\u00eancias da Universidade de Rutgers, “a deposi\u00e7\u00e3o das prote\u00ednas \u00e9 consequ\u00eancia e n\u00e3o a causa da doen\u00e7a<\/i>“. Sua teoria foi formalizada em artigo publicado para o renomado jornal “Neuroscience”. Segundo o pesquisador, para que ocorra a progress\u00e3o da doen\u00e7a s\u00e3o necess\u00e1rios tr\u00eas eventos: primeiramente, uma les\u00e3o inicial, provavelmente de origem vascular, seguida de uma rea\u00e7\u00e3o inflamat\u00f3ria cr\u00f4nica e mantida, que gradativamente alteraria a fun\u00e7\u00e3o das c\u00e9lulas cerebrais. Ele postula que o problema n\u00e3o est\u00e1 na les\u00e3o inicial e, sim, na manuten\u00e7\u00e3o da inflama\u00e7\u00e3o local. Esta nova hip\u00f3tese, da qual sou part\u00edcipe, levanta o debate das abordagens anti-inflamat\u00f3rias para o Alzheimer<\/i> como forma de preven\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Pensem comigo: se o Alzheimer<\/i> \u00e9 mais incidente em pessoas mais idosas com:<\/p>\n