<\/a>(*)<\/b><\/b><\/p>\nO conceito de dieta mediterr\u00e2nea<\/i> foi introduzido em 1993 pela Escola de Sa\u00fade P\u00fablica de Harvard e pela Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade. Eu, particularmente, n\u00e3o gosto do termo \u201cdieta\u201d, que nos remete a alguma restri\u00e7\u00e3o alimentar, o que n\u00e3o \u00e9 o caso aqui. \u00c9 uma alimenta\u00e7\u00e3o que se baseia num conjunto de tradi\u00e7\u00f5es alimentares de pa\u00edses do Mediterr\u00e2neo, como a Gr\u00e9cia, It\u00e1lia, Espanha e Portugal. Essa alimenta\u00e7\u00e3o inclui, essencialmente, azeitonas e azeite, gr\u00e3os inteiros, especialmente em p\u00e3es e cereais, pouca carne vermelha, maior quantidade de peixe e mariscos. Os queijos est\u00e3o presentes, mas o consumo de leite \u00e9 pequeno. Grande quantidade de vegetais variados, legumes e frutos secos, al\u00e9m, \u00e9 claro, do vinho tinto.<\/p>\n
As pessoas que vivem nessas \u00e1reas do Mediterr\u00e2neo tendem a comer alimentos ricos em gordura, mas tamb\u00e9m t\u00eam uma incid\u00eancia menor em doen\u00e7as cardiovasculares e c\u00e2ncer. Uma das explica\u00e7\u00f5es est\u00e1 no fato de um maior consumo de azeite, em detrimento do consumo das gorduras saturadas. O azeite \u00e9 uma gordura monoinsaturada, que ajuda a manter as art\u00e9rias saud\u00e1veis. Contudo, esta diferen\u00e7a deve-se \u00e0 alimenta\u00e7\u00e3o como um todo e a sua complexidade nutricional, e n\u00e3o apenas ao uso de azeite. A alimenta\u00e7\u00e3o dos povos do Mediterr\u00e2neo \u00e9 tamb\u00e9m muito rica em fibras e antioxidantes, derivados de vegetais, legumes e frutos secos.<\/p>\n
Um dos mais longos trabalhos cient\u00edficos sobre a alimenta\u00e7\u00e3o mediterr\u00e2nea<\/i> sugere que ela pode reduzir o risco de problemas card\u00edacos e derrames em pessoas mais velhas e com mais probabilidade de sofrer desses males. O estudo levou cinco anos e envolveu 7.500 pessoas na Espanha. Quem comia com muito azeite e\/ou castanhas teve um risco 30% menor de sofrer problemas cardiovasculares graves do que os que receberam a orienta\u00e7\u00e3o de seguir uma alimenta\u00e7\u00e3o com menor quantidade destes nutrientes.<\/p>\n
Dicas<\/span><\/p>\nUma dica para introduzir a alimenta\u00e7\u00e3o do Mediterr\u00e2neo<\/i> \u00e9:<\/p>\n\n- Substituir o \u00f3leo por azeite, que s\u00f3 pode ser esquentado<\/span>. Se ele fritar, perde suas propriedades.<\/li>\n
- Comer vegetais variados (quanto mais colorido o prato de saladas, mais subst\u00e2ncias nutritivas ele cont\u00e9m).<\/li>\n
- Optar por gr\u00e3os inteiros, eliminando o p\u00e3o branco refinado. Os gr\u00e3os inteiros e cereais s\u00e3o ricos em fibras.<\/li>\n
- Comer mais aves e peixes. Esses \u00faltimos, ricos em \u00f4mega 3, s\u00e3o excelentes para o cora\u00e7\u00e3o e o c\u00e9rebro. As aves e ovos s\u00e3o tamb\u00e9m uma fonte poderosa de prote\u00ednas.<\/li>\n
- Cozer ou grelhar o peixe e as aves, n\u00e3o os fritar. As frituras n\u00e3o se encaixam no modelo do Mediterr\u00e2neo.<\/li>\n
- Impor um limite para o consumo de carne vermelha, pois possui gorduras saturadas pouco saud\u00e1veis para o cora\u00e7\u00e3o.<\/li>\n
- Comer legumes e frutos secos. Os legumes s\u00e3o ricos em fibras, prote\u00ednas e outros nutrientes que podem substituir uma refei\u00e7\u00e3o completa. Frutas frescas podem ser utilizadas como sobremesa.<\/li>\n
- Evitar bolos, bolachas e biscoitos. As frutas possuem poucas calorias e s\u00e3o ricas em vitaminas e outros nutrientes essenciais.<\/li>\n
- Come iogurte e queijo, fontes de c\u00e1lcio.<\/li>\n
- \u00c1gua e vinho s\u00e3o os que acompanham esse card\u00e1pio. Seis copos de \u00e1gua por dia e um ou dois copos de vinho tinto.<\/li>\n
- Quem se interessar por uma receita t\u00edpica do Mediterr\u00e2neo e deliciosa \u2013 penne com bacalhau \u2013 confira:<\/li>\n<\/ul>\n
Receita*<\/span>
\nPenne com bacalhau , manjeric\u00e3o, tomates e azeitonas pretas
\n300 grs de bacalhau j\u00e1 limpo, dessalgado, cozido e desfiado em lascas grandes
\n20 azeitonas pretas cortadas em quartos
\n8 folhas de manjeric\u00e3o grandes rasgadas com a m\u00e3o
\n2 latas de tomate pelado
\n4 colheres de azeite extra virgem
\n2 dentes de alho picado
\n500 grs de penne
\nsal e pimenta a gosto<\/p>\nRefogue o alho no azeite, junte o tomate pelado e deixe reduzir, acrescente as azeitonas pretas, o bacalhau, o manjeric\u00e3o e corrija o sal. Cozinhe o penne em \u00e1gua abundante com sal at\u00e9 ficar \u201cal dente\u201d. Misture 2\/3 do molho ao penne ainda no fogo para que incorpore ao molho. Arrume em uma travessa ou em pratos individuais. Coloque o restante do molho e decore com folhas de manjeric\u00e3o.<\/p>\n
*Receita da Daniela Prata, minha esposa e \u00f3tima na cozinha.<\/p>\n
(*)<\/b> Imagem copiada de www.knobel.com.br<\/a><\/i><\/p>\nViews: 2<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria do Dr. Telmo Diniz \u00a0(*) O conceito de dieta mediterr\u00e2nea foi introduzido em 1993 pela Escola de Sa\u00fade P\u00fablica de Harvard e pela Organiza\u00e7\u00e3o Mundial de Sa\u00fade. Eu, particularmente, n\u00e3o gosto do termo \u201cdieta\u201d, que nos remete a alguma restri\u00e7\u00e3o alimentar, o que n\u00e3o \u00e9 o caso aqui. \u00c9 uma alimenta\u00e7\u00e3o que se baseia […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[21],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6678"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=6678"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6678\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":7527,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/6678\/revisions\/7527"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=6678"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=6678"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=6678"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}