<\/a><\/p>\nS<\/strong>e o aumento da temperatura que prevejo, de 6 a 8 graus cent\u00edgrados, se produzir, a civiliza\u00e7\u00e3o poder\u00e1 ser amea\u00e7ada: teremos uma extin\u00e7\u00e3o em massa de esp\u00e9cies e a agricultura se tornar\u00e1 imposs\u00edvel em boa parte da superf\u00edcie do planeta. O alimento ser\u00e1 insuficiente, haver\u00e1 migra\u00e7\u00f5es de popula\u00e7\u00f5es inteiras, conflitos, a humanidade se concentrar\u00e1 ao redor das regi\u00f5es polares… (James Lovelock, cientista brit\u00e2nico)<\/i><\/b><\/p>\nO Protocolo de Kyoto \u00e9 como os acordos de Munique que vivi na minha juventude. O mundo inteiro percebe o perigo que se aproxima e os pol\u00edticos pronunciam belas frases e fazem de conta que est\u00e3o fazendo alguma coisa. (James Lovelock) <\/i><\/b><\/p>\n
A vegeta\u00e7\u00e3o s\u00e3o os pelos da Terra; os rios, as veias que necessitam estar sempre desentupidas e limpas; o mar, o pulm\u00e3o por onde exerce a expira\u00e7\u00e3o: vazante e quando mar\u00e9 cheia: inspira\u00e7\u00e3o. Os mangues e p\u00e2ntanos, geradores de milh\u00f5es de seres. (…) Ela \u00e9 um lindo ser vivo colorido e extremamente generoso que, com apenas uma sementinha, d\u00e1-nos de gra\u00e7a um monte de alimentos que nem damos conta de comer sozinhos. S\u00f3 temos de agradecer sempre a sua beleza e bondade! (Lilana Lima)<\/i><\/b><\/p>\n
O homem possui pouco conhecimento sobre a hist\u00f3ria de seu planeta, como se a vida aqui fosse \u201cad eternum\u201d, ou como se pensasse em rela\u00e7\u00e3o \u00e0s gera\u00e7\u00f5es que est\u00e3o por vir, que o problema \u00e9 delas. Pesquisei fatos curiosos sobre a nossa amada Terra:<\/p>\n
\n- Em 20000 a.C. toda a humanidade vivia num continente maci\u00e7o. As temperaturas eram muito baixas, havendo uma grande extens\u00e3o de geleiras, por toda parte do planeta.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Os oceanos tinham n\u00edveis baix\u00edssimos de \u00e1gua. E se existisse a cidade do Rio de Janeiro naquela \u00e9poca, a grande maioria de seus habitantes n\u00e3o conheceria o mar, tamanha seria a dist\u00e2ncia.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- A partir de 15000 \u00a0a.C., os ver\u00f5es e outonos come\u00e7aram a ser mais quentes, ainda que de forma gradativa.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- Entre 12000 \u00a0a.C. a 9000 \u00a0a.C., o degelo deu uma grande guinada, fazendo subir o n\u00edvel dos mares.<\/li>\n<\/ul>\n
\n- No ano de 8000 a.C. a eleva\u00e7\u00e3o dos mares tinha subido at\u00e9 140 metros, transformando aquele continente maci\u00e7o num mosaico. Sendo o continente australiano o mais alterado, pois, por ser o mais plano, perdeu 1\/7 de suas terras secas. Segundo o historiador Geoffrey Blainey (de Uma Breve Hist\u00f3ria do Mundo), esse acontecimento foi o mais extraordin\u00e1rio na hist\u00f3ria humana, nos \u00faltimos 100 mil anos, mais do que a ida do homem \u00e0 Lua, ou o somat\u00f3rio de todos os eventos do s\u00e9culo XX. Em fun\u00e7\u00e3o da grande transforma\u00e7\u00e3o que se deu e em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 explos\u00e3o populacional, pois o clima se tornou ameno, favorecendo enormemente a agricultura.<\/li>\n<\/ul>\n
At\u00e9 o final do s\u00e9culo XX ainda predominou a ideia de que a Floresta Amaz\u00f4nica continuava, praticamente virgem, diante de tantas mudan\u00e7as ocorridas no planeta, por ser densa e impenetr\u00e1vel. Infelizmente, essa cren\u00e7a n\u00e3o demorou a ser desmistificada. Vemos que o Pulm\u00e3o do Mundo, aceleradamente, vai sendo destru\u00eddo em seus alv\u00e9olos, entra governo e sai governo. Sendo seus dois maiores problemas as queimadas e os desmatamentos, o que coloca o nosso pa\u00eds no patamar do 16\u00ba poluidor do mundo e o 4\u00ba em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 devasta\u00e7\u00e3o ambiental.<\/p>\n
\u00c9 p\u00fablico e not\u00f3rio que a temperatura da Terra est\u00e1 subindo e o homem \u00e9 o maior respons\u00e1vel, em raz\u00e3o da velocidade com que a atividade humana vem atuando nessa mudan\u00e7a. O ac\u00famulo dos gases come\u00e7ou no s\u00e9culo XVIII com o advento da Revolu\u00e7\u00e3o Industrial.<\/p>\n
Imaginemos a temperatura do planeta subindo 4 graus at\u00e9 2100. \u00a0Pesquisas mostram que a vida humana em sociedade, s\u00f3 \u00e9 poss\u00edvel at\u00e9 45\u00ba. Basta que voltemos no tempo e vejamos o que aconteceu com a Terra (pesquisas mostram que em 650 000 anos foram identificados, pelo menos, 4 per\u00edodos de aquecimento de nosso planeta) .<\/p>\n
Se nada for feito, possivelmente, as futuras gera\u00e7\u00f5es ter\u00e3o n\u00e3o mais mosaicos, mas um quebra-cabe\u00e7a de \u00ednfimas partes compondo as terras secas do planeta, num cen\u00e1rio catastr\u00f3fico.<\/p>\n
\u00a0Nota: <\/span>Cita\u00e7\u00f5es e imagem copiadas da revista O\u00e1sis<\/p>\nViews: 1<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho Se o aumento da temperatura que prevejo, de 6 a 8 graus cent\u00edgrados, se produzir, a civiliza\u00e7\u00e3o poder\u00e1 ser amea\u00e7ada: teremos uma extin\u00e7\u00e3o em massa de esp\u00e9cies e a agricultura se tornar\u00e1 imposs\u00edvel em boa parte da superf\u00edcie do planeta. O alimento ser\u00e1 insuficiente, haver\u00e1 migra\u00e7\u00f5es de popula\u00e7\u00f5es inteiras, conflitos, […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[9],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7039"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=7039"}],"version-history":[{"count":6,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7039\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":46296,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/7039\/revisions\/46296"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=7039"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=7039"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=7039"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}