{"id":7183,"date":"2022-03-10T00:08:00","date_gmt":"2022-03-10T03:08:00","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=7183"},"modified":"2022-09-14T19:50:54","modified_gmt":"2022-09-14T22:50:54","slug":"a-voz-do-dono","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/a-voz-do-dono\/","title":{"rendered":"A VOZ DO DONO"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/strong><\/b>\"tambor1\"<\/a><\/p>\n

Segundo o escritor Reinaldo Pimenta em seu livro A Casa da M\u00e3e Joana<\/i>, a express\u00e3o a voz do dono<\/i> \u00e9 de origem inglesa (His master\u2019s voice), tendo surgido no s\u00e9culo no s\u00e9culo XV ou XVI, a partir de um fato verdadeiro, abaixo relatado.<\/p>\n

Um c\u00e3ozinho perdido na rua fora encontrado pela amiga da esposa do pol\u00edtico e escritor ingl\u00eas Sir Thomas More (1478-1535) que acabou dando de presente \u00e0 senhora More o animalzinho. J\u00e1 bem apegada ao c\u00e3o, a esposa de Sir Thomas More surpreendeu-se, certo dia, com a visita de um mendigo que se dizia dono do animal.\u00a0 Como saber se aquele homem estava falando a verdade?<\/p>\n

Sir Thomas More teve uma brilhante ideia. Postou sua mulher num canto da sala e o mendigo no outro. No meio colocou o c\u00e3o. Pediu ent\u00e3o aos dois que chamassem o animal ao mesmo tempo.\u00a0 O bichinho n\u00e3o titubeou, dirigiu-se ao mendigo, reconhecendo a sua voz. More presumiu, portanto, que o animal reconheceu a voz do dono<\/em>. Embora com o cora\u00e7\u00e3o cheio de tristeza, a senhora More\u00a0 entregou o c\u00e3o ao mendigo. Mas o dono do animal, ao receber uma moeda de ouro, deixou o bicho com a mulher, talvez por saber que ela poderia lhe dar uma vida melhor, ao inv\u00e9s de o bichinho ficar perambulando pelas ruas com ele.<\/p>\n

N\u00e3o resta d\u00favida de que os animais reconhecem a voz e o cheiro de seus donos e, sobretudo, s\u00e3o guiados pelo amor que recebem e que sentem por eles, sem jamais indagarem sobre a classe social a que pertencem, ou pedirem algo em troca. \u00c9 muito comum nas grandes cidades encontrar os mendicantes com seu animalzinho ao lado. Apesar da vida sofrida que leva, ele jamais abandona seu dono. Vejam a ternura que emana da foto acima, tirada na rua de uma grande capital brasileira.<\/p>\n

Fonte de pesquisa:<\/span>
\nA Casa da M\u00e3e Joana \/ Reinaldo Pimenta<\/p>\n

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