{"id":795,"date":"2013-02-24T14:58:44","date_gmt":"2013-02-24T17:58:44","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=795"},"modified":"2022-07-26T12:13:51","modified_gmt":"2022-07-26T15:13:51","slug":"albrecht-durer-o-rinoceronte-e-a-lebre","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/albrecht-durer-o-rinoceronte-e-a-lebre\/","title":{"rendered":"D\u00fcrer \u2013 O RINOCERONTE E A LEBRE"},"content":{"rendered":"
Autoria de Lu Dias Carvalho<\/strong> <\/a> \u00a0 \u00a0 <\/a><\/p>\n Albrecht D\u00fcrer, mestre renascentista alem\u00e3o, foi um dos primeiros artistas a abordar estudos sobre a natureza.\u00a0 Retratou v\u00e1rios animais com uma riqueza de detalhes e precis\u00e3o cient\u00edfica. Dentre esses, dois s\u00e3o particularmente famosos: o Rinoceronte<\/i> e a Jovem Lebre<\/i>.<\/p>\n O Rinoceronte de D\u00fcrer<\/i> \u00e9 o nome dado a uma das xilogravuras do pintor Albrecht D\u00fcrer, cuja imagem foi baseada numa descri\u00e7\u00e3o escrita e num rascunho de um rinoceronte indiano, feitos por um artista desconhecido, j\u00e1 que D\u00fcrer nunca vira um rinoceronte em vida. Embora haja falta de coer\u00eancia na anatomia do animal, este desenho fez grande sucesso na Europa, sendo copiado e redesenhado at\u00e9 os dias de hoje, sendo um marco na hist\u00f3ria da ilustra\u00e7\u00e3o cient\u00edfica. E o mais interessante \u00e9 que at\u00e9 o s\u00e9culo XVIII foi tido como uma representa\u00e7\u00e3o verdadeira do animal. Segundo alguns cr\u00edticos e estudiosos de arte, “provavelmente nenhuma imagem de um animal exerceu uma t\u00e3o profunda influ\u00eancia nas artes”<\/em>. O rinoceronte de D\u00fcrer foi desenhado, como se seu corpo fosse coberto por uma armadura. Nas costas do animal, um pequeno chifre foi direcionado para frente.<\/p>\n A Jovem Lebre<\/i> \u00e9 tida como o exemplo m\u00e1ximo de perfei\u00e7\u00e3o no trabalho de D\u00fcrer. Nesta composi\u00e7\u00e3o, o pintor parece ter pintado fio por fio do pelo dourado. A pintura foi feita com aquarela e guache, sendo os destaques brancos em guache. A pequena lebre passa ao observador a sensa\u00e7\u00e3o de que se encontra encolhida e assustada. Suas orelhas parecem em alerta, como se ela estivesse pronta para fugir. Imagina-se que o artista tenha se valido de um modelo de pel\u00facia e da observa\u00e7\u00e3o cuidadosa, que fazia dos animais vivos, para fazer uma representa\u00e7\u00e3o t\u00e3o realista. Esta aquarela, em que uma lembre e sua sombra encontram-se isoladas em uma folha de papel de cor creme, tornou-se muito famosa e popular, sendo reproduzida em grande escala no s\u00e9culo XX. Na Alemanha, esta obra de D\u00fcrer est\u00e1 presente em quase tudo.<\/p>\n A pele do animalzinho foi pintada com tonalidades e grada\u00e7\u00f5es delicadas, tendo o pintor usado uma grande variedade de pinceladas. A sombra que o pintor acrescenta, ajuda a dar ao animal uma apar\u00eancia tridimensional. A obra apresenta o monograma do artista (AD), logo abaixo da data em que foi conclu\u00edda.<\/p>\n Observa\u00e7\u00e3o: Ficha t\u00e9cnica do Rinoceronte Ficha t\u00e9cnica da Jovem Lebre Views: 11<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":" Autoria de Lu Dias Carvalho \u00a0 \u00a0 Albrecht D\u00fcrer, mestre renascentista alem\u00e3o, foi um dos primeiros artistas a abordar estudos sobre a natureza.\u00a0 Retratou v\u00e1rios animais com uma riqueza de detalhes e precis\u00e3o cient\u00edfica. Dentre esses, dois s\u00e3o particularmente famosos: o Rinoceronte e a Jovem Lebre. O Rinoceronte de D\u00fcrer \u00e9 o nome dado a […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[11],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/795"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=795"}],"version-history":[{"count":14,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/795\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45545,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/795\/revisions\/45545"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=795"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=795"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=795"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}
\n<\/b><\/p>\n
\n<\/span>Encontrei em alguns textos que uma janela do est\u00fadio de D\u00fcrer reflete no olhinho brilhante da lebre. Confesso que n\u00e3o consegui perceber.<\/p>\n
\n<\/span>Data: 1515
\nT\u00e9cnica: xilogravura
\nDimens\u00f5es: 24,8 x 31,7 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Bristish Museum, Londres, Reino Unido<\/p>\n
\n<\/span>Ano: 1502
\nT\u00e9cnica: aquarela e gauche sobre papel
\nDimens\u00f5es: 21,1 x 22,6 cm
\nLocaliza\u00e7\u00e3o: Museu Albertina, Viena, \u00c1ustria<\/p>\n