{"id":9656,"date":"2014-01-08T00:08:08","date_gmt":"2014-01-08T03:08:08","guid":{"rendered":"http:\/\/virusdaarte.net\/?p=9656"},"modified":"2022-08-04T22:18:02","modified_gmt":"2022-08-05T01:18:02","slug":"generos-do-cinema-epico","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/virusdaarte.net\/generos-do-cinema-epico\/","title":{"rendered":"G\u00eaneros do Cinema \u2013 \u00c9PICO"},"content":{"rendered":"

Autoria de Lu Dias Carvalho<\/b>\"cap\"<\/a><\/p>\n

O \u00e9pico sempre esteve presente na hist\u00f3ria do cinema, desenvolvendo-se nas mais diferentes vertentes; ora personagens pol\u00edticos e patri\u00f3ticos (<\/i>Julio C\u00e9sar, Alexander Nevski, Napole\u00e3o, Cle\u00f3patra<\/em>), ora personagens mitol\u00f3gicos ou liter\u00e1rios (<\/i>H\u00e9rcules, Ulysses, Os tr\u00eas Mosqueteiros, Robin Hood, Ben-Hur, Jivago<\/em>), ou ainda personagens carism\u00e1ticos que promoveram mudan\u00e7as profundas em seus tempos (<\/i>Gandhi, Excalibur, Amadeus, Lawrence da Ar\u00e1bia, El Cid<\/em>). Somente de Joana D\u00b4Arc h\u00e1 pelo menos 10 vers\u00f5es at\u00e9 a d\u00e9cada de 70 (M\u00e9li\u00e8s em 1900, DeMille em 1917, Gastine e Dreyer ambos em 1928, Ucicky em 1935, Fleming em 1948, Rossellini em 1954, Preminger em 1957, e Bresson em 1962, sem contar as vers\u00f5es modernas). (Filipe Sales)<\/i><\/b><\/p>\n

Os filmes \u00e9picos destacam-se por seus cen\u00e1rios suntuosos, or\u00e7amentos astron\u00f4micos, muitos efeitos especiais, um grande n\u00famero de atores e grande quantidade de figurantes. O tempo de dura\u00e7\u00e3o \u00e9 sempre maior do que o das pel\u00edculas de outros g\u00eaneros. Normalmente tratam de relatos hist\u00f3ricos ou b\u00edblicos.<\/p>\n

A origem do g\u00eanero \u00e9pico est\u00e1 na It\u00e1lia, inspirado no passado cl\u00e1ssico do pa\u00eds. S\u00f3 para se ter uma ideia, o diretor Cecil B. de Mille sofreu grande influ\u00eancia dos \u00e9picos italianos, que o inspiraram na sua primeira vers\u00e3o de Os Dez Mandamentos<\/i> (1923), um dos primeiros filmes coloridos do cinema. Quatro anos depois, o mesmo cineasta dirigiu o \u00e9pico b\u00edblico Rei dos Reis<\/i> (1927).<\/p>\n

Cabiria<\/i> (1914), filme italiano, \u00e9 tido como o primeiro filme \u00e9pico do cinema. Narra as aventuras de Cabiria, uma jovem romana que se torna prisioneira dos fen\u00edcios e posteriormente dos cartagineses, grandes inimigos do povo romano, durante a II Guerra P\u00fanica, l\u00e1 pelos idos de 200 a.C.<\/p>\n

Com o sucesso de \u00e9picos como Os Dez Mandamentos<\/i>, Rei dos Reis<\/i>, Ben-Hur<\/i>, dentre outros, muitas pessoas ficaram com a ideia de que os \u00e9picos s\u00f3 estavam relacionados com os temas religiosos, o que n\u00e3o \u00e9 verdade. Este g\u00eanero tamb\u00e9m aborda temas hist\u00f3ricos e atuais, como foi o caso de Alexander Nevksky<\/i> (1938), do diretor Sergei Einsenstein, feito quando a antiga URSS encontrava-se sob amea\u00e7a nazista. Por sua vez, Henrique V<\/i> (1944), obra de Laurence Olivier, foi feito quando o Reino Unido preparava-se para tirar a Fran\u00e7a das m\u00e3os da Alemanha de Hitler. Anterior a esses, O Nascimento de uma Na\u00e7\u00e3o<\/i> (1915), obra do cineasta D. W. Griffith, tamb\u00e9m se trata de um filme \u00e9pico hist\u00f3rico, que apresenta uma saga sobre a Guerra Civil Americana.<\/p>\n

O Manto Sagrado<\/i> (1953), obra do diretor Henry Koster, foi o primeiro longa metragem em Cinemascope. O \u00e9pico Cle\u00f3patra<\/i> (1963), de Joseph L. Mankiewicz, gastou tanto dinheiro que quase faliu a 20th Century Fox. O Portal do Para\u00edso<\/i> (1980), de Michael Cimino, foi tamb\u00e9m outro retumbante fracasso, apesar de ter consumido 44 milh\u00f5es.<\/p>\n

O computador entrou em cena, trazendo para o g\u00eanero \u00e9pico grandes efeitos especiais, como foi o caso de Cora\u00e7\u00e3o Valente<\/i> (0995), dirigido por Mel Gibson, Gladiador<\/i> (2000), de Ridley Scott e Troia<\/i> (2004), de Wolfgang Petersen.<\/p>\n

O g\u00eanero \u00e9pico teve o seu apogeu nas d\u00e9cadas de 50 e 60.<\/p>\n

\u00c9picos Imperd\u00edveis<\/span><\/p>\n

    \n
  1. O Nascer de uma Na\u00e7\u00e3o (1915)<\/li>\n
  2. Alexander Nevsky (1938)<\/li>\n
  3. O Manto Sagrado (1953)<\/li>\n
  4. Lawrence da Ar\u00e1bia (1962)<\/li>\n
  5. Os Dez Mandamentos (1956)<\/li>\n
  6. Guerra e Paz (1956)<\/li>\n
  7. Ben-Hur (1959<\/li>\n
  8. Spartacus (1960)<\/li>\n
  9. Exodus (1960)<\/li>\n
  10. El Cid (1961)<\/li>\n
  11. Doutor Jivago (1965)<\/li>\n
  12. Genghis Khan (1965)<\/li>\n
  13. 2001 \u2013 Uma Odisseia no Espa\u00e7o (1968)<\/li>\n
  14. Kagemuscha \u2013 A Sombra de um Samurai (1980)<\/li>\n
  15. Cora\u00e7\u00e3o Valente (1995)<\/li>\n
  16. Gladiador (2000)<\/li>\n<\/ol>\n

    Fontes de pesquisa
    \n<\/span>Tudo sobre Cinema\/ Editora Sextante
    \nCinama Zahar
    \nhttp:\/\/www.mnemocine.com.br<\/p>\n

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    Autoria de Lu Dias Carvalho O \u00e9pico sempre esteve presente na hist\u00f3ria do cinema, desenvolvendo-se nas mais diferentes vertentes; ora personagens pol\u00edticos e patri\u00f3ticos (Julio C\u00e9sar, Alexander Nevski, Napole\u00e3o, Cle\u00f3patra), ora personagens mitol\u00f3gicos ou liter\u00e1rios (H\u00e9rcules, Ulysses, Os tr\u00eas Mosqueteiros, Robin Hood, Ben-Hur, Jivago), ou ainda personagens carism\u00e1ticos que promoveram mudan\u00e7as profundas em seus tempos […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":0,"comment_status":"open","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"sfsi_plus_gutenberg_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_show_text_before_share":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_type":"","sfsi_plus_gutenberg_icon_alignemt":"","sfsi_plus_gutenburg_max_per_row":"","_monsterinsights_skip_tracking":false,"_monsterinsights_sitenote_active":false,"_monsterinsights_sitenote_note":"","_monsterinsights_sitenote_category":0,"_jetpack_memberships_contains_paid_content":false,"footnotes":""},"categories":[8],"tags":[],"aioseo_notices":[],"jetpack_featured_media_url":"","jetpack_sharing_enabled":true,"_links":{"self":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9656"}],"collection":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=9656"}],"version-history":[{"count":5,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9656\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":45988,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/9656\/revisions\/45988"}],"wp:attachment":[{"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=9656"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=9656"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"https:\/\/virusdaarte.net\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=9656"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}