SIRIGAITA ESCALAFOBÉTICA

Siga-nos nas Redes Socias:
FACEBOOK
Instagram

Autoria de Alfredo Domingos

alf

– Que sirigaita escalafobética, esta Juju!

A frase motivou risada da turma, na esquina das ruas Bartolomeu de Gusmão e Indaiá. Juju é conhecida no pedaço. Inclusive, já namorou alguns dos rapazes da roda de conversa. Ela mora no nº 38 da Bartolomeu. Seu caminho, então, é por ali.

Sem dúvida, é espevitada, sempre tramando espertezas. Fica à frente das novas ideias. Lidera as iniciativas. Promoveu comemorações durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol; agitou festas juninas e julinas também; arrecadou fundos para vizinho que perdeu tudo em incêndio na residência; e daí em diante. Para completar, não leva desaforo para casa. Responde na lata, em cima da bucha. É um tanto extravagante, estrambótica! A excentricidade inicia pelo cabelo vermelho, curto, e pelos piercings espalhados pelo corpo e termina na extensa tatuagem sobre a pele alva. De pernas longas e finas, vai de passo largo, traçando rumo, embora sem régua e compasso. Mas segue firme, não há o que lhe segura.

Pronto! Nos parágrafos acima, foi explicada, bem no feitio do “Aurélio” e na linguagem da rapaziada, a expressão sirigaita escalafobética. Legal, eu mesmo gostei! Fiquem à vontade para criar coisas do gênero, recomendo.

Nota: imagem copiada de www.elo7.com.br

Views: 1

2 comentaram em “SIRIGAITA ESCALAFOBÉTICA

  1. LuDiasBH Autor do post

    Alf

    Sua sirigaita é mesmo escalafobética.
    Conheço algumas assim.
    Apesar do “escalafobetismo”, muitas delas são legais.

    Abraços,

    Lu

    Responder
    1. Alfredo Domingos

      Lu,
      A sirigaita escalafobética é uma tentativa de trazer expressões esquecidas. São tipos que permeiam a vida de todos nós. E uma lembrança de que os dicionários estão aí para a nossa consulta.
      Kurt Pessek, escritor brasiliense, possuía mais de 40 dicionários, o que permitiu o seu livro “Novo Dicionário Analógico da Língua Portuguesa”, com 815.609 verbetes.
      Agradeço o seu comentário, abraço,
      Alfredo Domingos.

      Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *