Autoria de Alfredo Domingos
– Que sirigaita escalafobética, esta Juju!
A frase motivou risada da turma, na esquina das ruas Bartolomeu de Gusmão e Indaiá. Juju é conhecida no pedaço. Inclusive, já namorou alguns dos rapazes da roda de conversa. Ela mora no nº 38 da Bartolomeu. Seu caminho, então, é por ali.
Sem dúvida, é espevitada, sempre tramando espertezas. Fica à frente das novas ideias. Lidera as iniciativas. Promoveu comemorações durante os jogos da Copa do Mundo de Futebol; agitou festas juninas e julinas também; arrecadou fundos para vizinho que perdeu tudo em incêndio na residência; e daí em diante. Para completar, não leva desaforo para casa. Responde na lata, em cima da bucha. É um tanto extravagante, estrambótica! A excentricidade inicia pelo cabelo vermelho, curto, e pelos piercings espalhados pelo corpo e termina na extensa tatuagem sobre a pele alva. De pernas longas e finas, vai de passo largo, traçando rumo, embora sem régua e compasso. Mas segue firme, não há o que lhe segura.
Pronto! Nos parágrafos acima, foi explicada, bem no feitio do “Aurélio” e na linguagem da rapaziada, a expressão sirigaita escalafobética. Legal, eu mesmo gostei! Fiquem à vontade para criar coisas do gênero, recomendo.
Nota: imagem copiada de www.elo7.com.br
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Alf
Sua sirigaita é mesmo escalafobética.
Conheço algumas assim.
Apesar do “escalafobetismo”, muitas delas são legais.
Abraços,
Lu
Lu,
A sirigaita escalafobética é uma tentativa de trazer expressões esquecidas. São tipos que permeiam a vida de todos nós. E uma lembrança de que os dicionários estão aí para a nossa consulta.
Kurt Pessek, escritor brasiliense, possuía mais de 40 dicionários, o que permitiu o seu livro “Novo Dicionário Analógico da Língua Portuguesa”, com 815.609 verbetes.
Agradeço o seu comentário, abraço,
Alfredo Domingos.