Arquivo da categoria: Vida Saudável

Temas diversos sobre saúde

QUANDO BUSCAR UM ILPI PARA UM IDOSO

Autoria de Dr. Telmo Diniz

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Sempre que se pensa em instituições para idosos, a maioria traduz em algo ruim e que remete ao abandono. Até compreendo, pois a constituição de nossos asilos deu-se desta forma, pois idosos carentes, que não tinham onde morar, eram acolhidos por instituições religiosas e filantrópicas. Claro que a grande parcela dos idosos não necessita de institucionalização, mas existe um percentual expressivo nos domicílios, sem um acompanhamento adequado, que o quadro clínico exige. O texto de hoje dedica-se a desmistificar e a extirpar o preconceito que ronda o tema.

Por sua conotação pejorativa de abandono, de pobreza ou rejeição familiar, as denominações de asilo e albergue estão sendo substituídas por outras mais amenas, como casa para idosos, lar de idosos, casas de repouso, clínicas geriátricas, residenciais, hotéis para idosos, etc. Porém, o termo técnico atual empregado é ILPI (instituição de longa permanência para idosos).

A institucionalização de um idoso acarreta um tempo de adaptação por parte tanto dele como também da família. É um período de convivência entre o idoso, a família e a instituição. Bons residenciais têm em sua estrutura corporativa equipe multidisciplinar dedicada durante essa fase difícil. Na grande maioria dos casos, a adaptação é adequada e sem traumas. Claro que estou falando de instituições sérias e comprometidas com o bem-estar do hóspede.

Não faço apologias a esses residenciais, porém, há casos em que ela é uma ótima opção tanto para a família quanto para o idoso. Deixando de lado todo o preconceito que cerca a ideia, gostaria de compartilhar com o leitor, o momento em que essa necessidade se torna viável:

• quando não houver acompanhamento disponível para o idoso em sua residência (a convivência com outras pessoas da mesma faixa etária melhora sua condição);
• quando houver a necessidade de acompanhamento especializado continuado (como em casos de demência ou outros problemas de saúde, onde o cuidado domiciliar fica prejudicado);
• quando a família encontra grande dificuldade em encontrar cuidadores capacitados e que não faltem ao serviço;
• quando a família tem de viajar e o idoso não tem condições de acompanhá-los. Ou seja, são inúmeros os exemplos em que o residencial poderá ser considerado.

No instante em que o idoso vai para um residencial, existe também uma visão míope e distorcida de que ocorrerá uma ruptura dos laços afetivos. É fundamental que na institucionalização do idoso haja a manutenção das relações familiares, para que o processo dê-se de forma saudável. É indiscutível a importância da família neste período, já que o afeto ocupa um lugar de destaque em nas nossas vidas. Considerar a importância da convivência pode ser uma forma de desenvolver e manter equilíbrio afetivo entre o idoso e sua família.

Posso, assim, afirmar que a manutenção de uma rotina social afetiva é de extrema relevância durante o período de adaptação, seja através de visitas regulares ou passeios externos (quando possível), a fim de manter a qualidade de vida de todos. Boas instituições aproximam os idosos e suas famílias.

Nota: obra de Vincent van Gogh

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PROTEGENDO-SE DOS INCÔMODOS DO INVERNO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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O inverno de 2015 começou no dia 21 de junho e vai até 23 de setembro. Com ele, os velhos problemas e incômodos respiratórios. A coluna de hoje é dedicada a esclarecer o que de fato pode ser feito, durante este período, para evitar e minimizar os desconfortos causados pelas baixas temperaturas.

Durante o inverno, normalmente se registra um aumento de 30% a 40% no atendimento a pacientes com doenças respiratórias (gripes, resfriados, rinites, sinusites, asma, etc.) sendo as crianças e os idosos a parcela mais afetada da população. Os quadros alérgicos também são preponderantes neste período.

No inverno, o ar frio, que é mais pesado, fica nas camadas mais baixas. Isso faz com que os poluentes fiquem mais concentrados, inclusive e principalmente devido às chuvas mais escassas. A consequência disso é a irritação das vias aéreas, o que acarreta piora dos sintomas alérgicos, como a falta de ar e a coriza. Além disso, a maior circulação de vírus, como o da gripe e do resfriado, influenciam diretamente no aumento de doenças do aparelho respiratório. É também neste período que as pessoas ficam em ambientes mais fechados, em aglomerações, e isso favorece a disseminação de vírus e bactérias, podendo complicar resfriados simples em quadros de pneumonias.

Existem diversas formas de amenizar ou mesmo evitar estes problemas respiratórios. Todas as dicas são úteis e fáceis de seguir, em especial nas pessoas que sabidamente já são alérgicas e mais propensas a adoecer nestes períodos mais frios:

• Mantenha o organismo hidratado (água fluidifica o muco das vias respiratórias e aumenta suas defesas).
• Não fumar, ou se expor a ambientes com muita poeira ou fumaça, é bastante importante.
• Evite o contato com pessoas gripadas ou com resfriados (quando for espirrar ou tossir, faça-o na dobra do braço e não com as mãos).
• Lavar as mãos frequentemente deve se tornar um habito contumaz (só esta atitude reduz de forma dramática as transmissões de pessoa a pessoa).
• O uso do soro fisiológico nas regiões dos olhos e narinas ajuda a hidratar as mucosas e reduz as irritações.

Os cuidados em casa também merecem atenção. O ambiente deve estar, sempre que possível, arejado (aproveite os dias de sol. Bactérias, vírus e ácaros “gostam” de ambientes fechados). Os lençóis, edredons e demais roupas de cama devem ser expostos ao sol e trocados com maior frequência. A presença de bichos de pelúcia, tapetes, cortinas ou qualquer outro elemento que possua pelos devem ser guardados neste período (nas residências de pessoas alérgicas, eventualmente deverão ser abolidos).

Retire o pó da mobília e limpe o chão com pano úmido (o uso de vassouras de pelos levantam alérgenos respiratórios e, portanto, não devem ser utilizadas). Nos dias de umidade baixa, o uso de umidificadores é de grande ajuda. A alimentação deve ser balanceada e deve conter verduras e legumes. As frutas são essenciais, principalmente aquelas que contêm vitamina C, como laranja e limão. Uma alimentação colorida é rica em nutrientes e vitaminas, e isso fortalece o sistema imunológico. Por fim, não se esqueça das vacinas contra a gripe, coqueluche e pneumonia.

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ALIMENTOS IMPORTANTES PARA A MEMÓRIA

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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O cérebro é o maior consumidor de energia de nosso corpo, sendo o responsável pela queima de cerca de 25% do total da glicose proveniente da dieta. Para se ter uma ideia, as células cerebrais não necessitam de insulina para receber a glicose, tamanha a necessidade de energia utilizada. Portanto, uma alimentação equilibrada tem impacto direto no desempenho cerebral e, consequentemente, na nossa memória.

Vários são os nutrientes que exercem uma função reparadora e protetora das células neurológicas, como é o caso das vitaminas B6, B12 e o ácido fólico. Alimentos como os vegetais de coloração verde escura (brócolis, couve, espinafre), feijões, carnes magras e cereais integrais são boas fontes desses nutrientes. Entretanto, de todos os nutrientes, os ácidos graxos ômega 3 exercem papel preponderante na memória.

Consumir mais ácidos graxos ômega-3 pode beneficiar as pessoas sob risco de desenvolver a doença de Alzheimer, sugere uma recente pesquisa. O estudo foi publicado em maio deste ano na revista “Frontiers in Aging Neuroscience”. Os pesquisadores analisaram 40 adultos mentalmente saudáveis, com idades entre 65 a 75, que tinham o gene variante APOE e4 que, em última instância, colocam-nos sob risco de evoluir para demência em estados mais tardios. Aqueles que consumiram maiores quantidades de dois ácidos graxos ômega-3 (DHA e EPA) saíram-se melhor em testes que avaliaram sua capacidade de alternar entre as tarefas mentais, chamados de flexibilidade cognitiva.

Esses e vários outros estudos demonstram os benefícios para a saúde dos ácidos graxos ômega 3, sendo o pescado marinho a sua principal fonte. O salmão, a sardinha, o atum e até mesmo os crustáceos são especialmente ricos. Portanto, as boas concentrações de ácidos graxos encontram-se em peixes de água salgada, produtos frescos que estão distantes das nossas Minas Gerais.

Nós mineiros, não temos esse tipo de peixe no nosso dia a dia, e nem estamos acostumados a comê-los, mesmo os de água doce. Foi o que demonstrou uma pesquisa realizada no primeiro trimestre deste ano pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), que traçou o perfil de consumo de pescado em nosso Estado. A pesquisa evidenciou que os mineiros preferem carne bovina (49%) como fonte de proteína nas refeições, seguida por frango (22%) e pescado (20%). Quanto à frequência de consumo de peixe, 47% (menos da metade) consomem somente uma vez na semana. Por sua vez, a dose diária recomendada de ômega 3 é de 250 mg para adultos, o que equivale a consumir peixe de três a quatro vezes por semana, como fazem os povos do mediterrâneo. Vemos que a nossa ingestão de ômega 3 é baixa. Para o leitor que tenha dificuldade para o consumo destes pescados, como deve ser o caso da maioria dos mineiros, ele pode optar pelo consumo de nozes, linhaça e chia, que são ótimas fontes deste ácido graxo. O suplemento de ômega 3 pode ser indicado. Mas com acompanhamento de médico ou de um nutricionista.

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OS BENEFÍCIOS DE SER VOLUNTÁRIO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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A grande maioria de nós acredita que ser voluntário é apenas uma ação para ajudar os mais necessitados. Entretanto, esta ação caridosa vai muito além do nosso imaginário. Os benefícios, para a saúde de quem pratica o voluntariado, são muito significativos, podendo, inclusive, aumentar a expectativa de vida, o que vem a confirmar que ser altruísta faz bem à saúde.

Recente pesquisa, conduzida em centros acadêmicos canadenses e norte-americanos, analisaram cerca de 73 estudos publicados nos últimos 45 anos, que envolviam adultos com idades de 50 anos ou mais, e, que estavam em funções formais de voluntariado. Os estudos mediram os resultados psicossociais, físicos e cognitivos associados com o voluntariado, como felicidade, saúde física, depressão, memória, sentimentos de apoio social, satisfação com a vida, etc. Os pesquisadores queriam descobrir quanto tempo de dedicação de atividade de voluntariado eram necessárias para se atingir o bem-estar esperado, e quando essa dedicação poderia começar a não render mais benefícios, ou até eventualmente começar a prejudicar a própria pessoa. A conclusão é que os benefícios à saúde atingem um pico em 100 horas de trabalho voluntário por ano, o que equivale a algo entre duas a três horas por semana.

Existem várias formas de atuação voluntária, e, que podem envolver pessoas em diferentes faixas etárias (de adolescentes a idosos), que causem identificação e motivação necessárias para continuar atuando. Ser um voluntário estimula a preocupação com os outros, e faz com que ocorra uma mobilização por causas de interesse comum. Assim, ao estabelecer laços de solidariedade e confiança mútua, a pessoa fica mais fortalecida para enfrentar as crises, e torna a sociedade mais unida ao lutar por um objetivo. Ao decidir em qual trabalho voluntário atuará, o indivíduo deverá levar em conta os seus interesses pessoais, como tempo disponível, motivação e, principalmente, se combina com a sua personalidade.

A citada pesquisa chegou a algumas conclusões. O voluntariado está associado com redução dos sintomas de depressão, melhora da saúde geral, menos limitações funcionais e maior longevidade. Os benefícios à saúde dependem de um nível moderado de voluntariado, onde o ponto de inflexão (após o qual não se agregam maiores benefícios) situa-se ao redor de 100 horas anuais. Um ponto interessante é que idosos mais vulneráveis, ou seja, aqueles com condições crônicas de saúde, podem se beneficiar mais do voluntariado do que idosos sem problemas de saúde.

Ao ser voluntário, há a oportunidade de se fazer amigos, viver novas experiências e de conhecer outras realidades, além, é claro, dos benefícios agregados à saúde. Enfim, não é necessário ter nenhum pré-requisito especial para ser voluntário, apenas disposição, boa vontade e tempo disponível. Voluntariar-se é se solidarizar com o outro. “É enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nunca verbalizadas”, segundo Augusto Cury.

Nota: imagem copiada de geahl.com.br

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IDOSOS: POLIFARMÁCIA E INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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A polimedicação ou polifarmácia é conhecida pelo uso de cinco ou mais medicamentos ao mesmo tempo. Quanto mais medicamentos um paciente utilizar, maior é o risco de haver efeitos adversos e interações entre eles. E esta preocupação é especialmente importante na terceira idade.

A polifarmácia pode gerar prescrições inapropriadas, que se associam com o aparecimento de efeitos adversos, hospitalizações frequentes, além do mau uso dos recursos públicos e privados. Neste sentido, esforços para aprimorar a seleção, prescrição, a dispensação e a utilização das medicações devem constituir prioridade nos programas de atenção ao idoso. De todos os fatores de risco que ocasionam reações adversas em idosos, a polifarmácia é o mais preponderante.

Cascata de prescrições

Um outro tipo de polifarmácia inclui o uso de medicamentos sem necessidade. De forma semelhante, o uso de uma medicação para tratar o efeito colateral de outro fármaco também pode ser considerado polifarmácia, como por exemplo, o caso de um paciente usando anti-inflamatório para uma artrite, e, que passa a usar antiácido para minimizar o risco de irritação gástrica. O antiácido, por sua vez, pode levar a constipação intestinal, e daí, o paciente passa a usar também um laxativo, e assim por diante. Este processo é conhecido como “cascata de prescrições” ou “cascata iatrogênica”.

Especialmente nos idosos, a cascata de prescrições é muito preocupante. Existem estudos que demonstram existir uma maior frequência de efeitos adversos, induzidos por remédios, nessa categoria de pacientes, que tem uma diminuição da capacidade funcional dos órgãos, em particular do rim e do fígado, maximizando os efeitos no organismo. Desta forma, há provas contundentes de que a polimedicação, associada à maior susceptibilidade dos indivíduos idosos, aumenta o risco de interações medicamentosas, o que leva a um aumento da morbidade e mortalidade.

Contudo, a identificação das reações adversas e efeitos secundários resultantes da polimedicação e da interação entre as medicações é bastante complexa, inclusive entre os profissionais da saúde. Podem ocorrer diversos sintomas inespecíficos relacionados a estas interações, como cansaço, sonolência, tristeza, confusão mental, quedas frequentes, sensação de fraqueza, tremores, agitação, perda de apetite, perda de memória, entre outros.

Médico de confiança

Em síntese, a polimedicação pode se tornar um grave problema com consequências nefastas para a saúde do idoso, se não for acompanhada de perto. Por isso, o médico assistente deve ser um só. Observo, no nosso cotidiano, polifarmácia em idosos que passaram por diversos profissionais de saúde. E, para isso, vale aquela máxima de que: “quem tem vários médicos, não tem nenhum”. Familiares de idosos mais vulneráveis e, que usam diversos medicamentos, devem ficar atentos ao tema. Na dúvida, consulte seu médico de confiança, para que a prescrição seja revista e atualizada.

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A ORTOREXIA E SEUS PERIGOS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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O termo ortorexia é de origem grega – “orthós” significa correto e “orexsis”, fome – e foi criado pelo médico americano Steven Bratman, autor do livro “Health Food Junkies” (Viciados em Comida Saudável, em tradução livre). Segundo ele, quem apresenta o problema possui uma fixação por alimentação saudável e chega a gastar horas pensando no assunto. Apesar de a ortorexia ser reconhecida por um grupo de profissionais de saúde como um distúrbio do comportamento alimentar, o termo ainda não é usado como diagnóstico no DSM-IV. Não é um transtorno alimentar reconhecido oficialmente, mas é semelhante a outros distúrbios alimentares como a anorexia nervosa e a bulimia. Os anoréxicos e bulímicos mostram obsessão por peso e calorias e os ortoréxicos são obcecados pelos alimentos saudáveis.

Para conseguir manter uma dieta que considera correta, o ortoréxico inicia uma busca obsessiva por regras alimentares. Qualquer item considerado como “não saudável” (como aqueles que contêm corantes, conservantes, pesticidas, gorduras trans, excesso de sal ou açúcar e outros componentes) é excluído da alimentação. Na maioria das vezes, até a forma de preparo e os utensílios usados fazem parte das preocupações de quem tem ortorexia. A rigidez é a marca deste novo estilo de alimentação. Cada dia se torna uma oportunidade para “comer corretamente apenas alimentos considerados saudáveis”.

Há algumas pessoas que, quando não conseguem atingir os objetivos propostos, praticam autopunições que vão desde jejuns, restrição alimentar até excesso de exercícios físicos. A autoestima é baseada na pureza dos alimentos consumidos e essas pessoas se sentem superiores aos outros no que diz respeito à ingestão alimentar.

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Eventualmente, as escolhas alimentares se tornam tão restritas em variedade e calorias que podem comprometer a saúde do ortoréxico. A obsessão com a alimentação saudável atrapalha outras atividades e interesses, prejudica as relações afetivas e se torna física e psicologicamente perigosa. Os conceitos usados pelos ortoréxicos são, na maioria das vezes, baseados em informações verdadeiras. Não é errado, por exemplo, pensar que o uso exagerado de sal faz mal à saúde. O problema é que aplicam esses conhecimentos de forma exagerada, fazendo com que a dieta tome conta de sua vida.

Quando estão fora de casa, por exemplo, muitos indivíduos preferem ficar em jejum a ingerir algum alimento considerado impuro. O isolamento social é uma tônica na vida do ortoréxico.

Mesmo a ortorexia não sendo uma doença que um médico vai diagnosticar, por não estar reconhecida oficialmente, discutir essas questões com um psiquiatra, psicólogo e nutricionista pode ser de grande ajuda. O primeiro passo é admitir o problema, o que pode ser extremamente difícil de ser notado pela pessoa com esta condição, que normalmente é observado pelas pessoas mais próximas. Os especialistas concordam que a solução do problema passa por um acompanhamento psicológico e uma reeducação nutricional para:

  • equilibrar a alimentação,
  • desestimular práticas excessivas desses comportamentos alimentares
  • e prevenir as recaídas desta conduta.

O equilíbrio na alimentação é a chave para o sucesso de uma boa saúde.

Nota: Imagem copiada de www.infohoje.com.br

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