Arquivo da categoria: Vida Saudável

Temas diversos sobre saúde

LIVRANDO-SE DO FALADOR COMPULSIVO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Soterrando os ouvidos alheios, esse tipo de pessoa não dá espaço para que os outros se expressem. (Dr. Telmo Diniz)

O tagarela é aquele que fala muito. É também conhecido por outros nomes, como: “linguarudo” e “matraca”. Muito comumente, costuma ser uma pessoa indiscreta e que não consegue guardar segredos. Você conhece alguém que fala sem parar? Ou, ainda, se considera uma pessoa que fala “igual pobre na chuva”? Esse hábito, que incomoda quem está ao lado, pode ter várias explicações, entre elas a própria personalidade da pessoa, um hábito familiar adquirido na infância, uma carência ou até mesmo ser parte de algum distúrbio mental como o transtorno de ansiedade.

Um fato concreto e que ocorre com esse tipo de comportamento é a falta de habilidade do tagarela em não perceber o ambiente ao seu redor e não saber se colocar na conversa de maneira mais “civilizada”. A pessoa fala sem parar e frequentemente sobre sua pessoa e sua vida, não se importando com os ouvintes. Geralmente são pessoas que não tiveram limites impostos durante a infância.

O local de trabalho, a fila de banco, uma viagem de avião, o ponto de ônibus ou o balcão de um bar são alguns dos locais propícios para encontrar os tagarelas. Falar demais é uma forma de aliviar a tensão e pode resultar, na maioria das vezes, em dizer o que não devia. Quando a pessoa se dá conta, já revelou o segredo de alguém ou expôs vida íntima alheia a terceiros. Portanto, pense duas vezes antes de contar um segredo a alguém taquilálico e boquirroto.

O comportamento tagarela impulsivo é chamado por alguns psicólogos de “falar em jorro”. Quem fala em demasia e aparenta muita confiança, quando se expressa pode estar na verdade escondendo uma imensa insegurança. Soterrando os ouvidos alheios, esse tipo de falador compulsivo não dá espaço para que os outros se expressem, falando de forma ininterrupta e não se apercebendo que é um falador chato.

Claro que a tagarelice pode estar ligada a alguma doença, como o transtorno bipolar de humor. Este, sim (!), deve ser detectado e tratado. Entretanto, se não há uma doença envolvida, você pode arrumar algumas formas de evitar o tagarela. Se estiver na academia, por exemplo, os fones de ouvido são sua primeira linha de defesa, mesmo que você não esteja ouvindo música. Outra forma muito útil de não expor seus ouvidos ao falador inoportuno é utilizar o celular sem ter ninguém do outro lado da linha – se é que me entende. Atender o celular sem ele ter tocado também é uma ótima forma de interromper uma conversa chata, narcisista e interminável. Os tagarelas falam tanto e com tantas pessoas que, muitas vezes, nem percebem quando são cortados. Normalmente encontram outra pessoa para falar mais e mais, pois estão apenas em busca de uma constante atenção.

Você pode ajudar o tagarela de algumas formas. Uma delas é ser educado e dizer que precisa fazer outra coisa, pedindo licença sem se sentir culpado. Uma pessoa tagarela dificilmente dá espaço para você se expressar. Portanto, peça licença para falar e, se a pessoa te interromper, diga que ainda não concluiu seu ponto de vista e termine o assunto. Aos poucos, quem sabe o tagarela perceberá que precisa ceder e ouvir.

Nota: Flerte, obra de Theodoros Ralli

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BUSCANDO A NATUREZA

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Nosso dia a dia normalmente vem acompanhado de muito estresse, com vários problemas para resolver e, por consequência, com altas descargas de cortisol e adrenalina no sangue. Atitudes simples e baratas, oferecidas pela mãe natureza estão ao nosso alcance para ajudar no controle desses picos de estresse. Estudos científicos e especialistas apontam que usar a natureza a nosso favor é uma ótima alternativa para a saúde.

Em um estudo, realizado por uma instituição holandesa com 350 voluntários, foi constatado que pessoas em contato com a natureza regularmente têm 21% menos de chance de desenvolver depressão. Em outra pesquisa, esta realizada por escoceses, ficou demonstrado que a prática de exercícios ao ar livre reduz a agressividade, melhora a atividade cerebral e estimula o pensamento meditativo.

Você, com certeza, já leu ou ouviu alguém dizer que atividade física estimula não só a perda de peso, mas reduz o risco de doenças, traz mais flexibilidade e disposição ao corpo, além de prevenir uma série de doenças mentais. Porém, atividade ao ar livre e o contato com a natureza podem trazer ainda mais benefícios. Muito mais do que ter apenas um dia agradável, essa prática libera substâncias que melhoram o humor, trazendo sensação de liberdade e de calma no pós-exercício, aumenta a oxigenação cerebral e diminui as chances de determinadas doenças crônicas aparecerem, como diabetes e hipertensão arterial.

Uma simples caminha na terra ou na grama tem grandes benefícios terapêuticos. A aplicação de pressão nos pés tem apelo como tratamento desde a antiguidade. Ao reservar alguns minutos do dia para caminhar com os pés descalços, você irá se sentir melhor e mais revigorado. De acordo com um estudo da Universidade de Essex, na Inglaterra, bastam cinco minutos de exercícios em uma área verde, como um parque, para melhorar a saúde mental. Foram analisadas 1.250 pessoas e aquelas que praticavam atividade física ao ar livre tiveram uma melhora rápida do humor e da autoestima.

Aproveitando a caminhada, preste atenção em sua respiração. A inspiração profunda do ar em áreas verdes reduz a asma e outras alergias. É o que aponta um estudo desenvolvido pela Universidade de Helsinque, na Finlândia, e divulgado na publicação científica “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

Faça sua caminhada com inspirações profundas. A companhia de seu cão de estimação pode ajudar e muito, tanto você quanto ele. A terapia assistida por animais já possui inúmeros estudos que relatam seus benefícios para a saúde. De igual forma, é ideal que os dias escolhidos sejam ensolarados. Sabemos da íntima relação da baixa exposição ao sol com quadros de ansiedade, angústia e depressão. E por que não, durante essa caminhada, ouvir uma música? Existem no mercado diversos aplicativos de música para celulares para todos os gostos e estilos.

Saiba que 20 a 30 minutos de caminhada em uma área verde próxima da sua casa irá lhe trazer enormes benefícios. Então deixe a preguiça de lado e faça uma boa semana.

Nota: A Cuca, obra de Tarsila do Amaral

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DEIXANDO A ZONA DE CONFORTO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Todos nós temos certa noção do que seja a “zona de conforto”, entretanto, decidi contribuir um pouco mais, dado que é um tema que irá determinar o sucesso ou o fracasso de uma pessoa, a liberdade ou a prisão dos hábitos e costumes, a satisfação ou angústia com a vida, etc. Quem não sai da zona de conforto parece estar sempre ouvindo uma voz falando ao “pé ouvido”: “É arriscado demais! Você não é capaz! É difícil pra mim!”. Então o que fazer para suprimir esta voz e sair dela?

A zona de conforto é uma condição em que a pessoa realiza comportamentos que lhe dão um desempenho constante, porém limitado, e com uma falsa sensação de segurança. Como sua atuação é limitada, os resultados na vida também o são. A zona de conforto pode ser entendida como uma série de comportamentos que adotamos por costume ou hábito.

Ninguém passa a vida inteira sem encontrar dificuldades, portanto, se você, caro leitor, acha que as dificuldades que a vida nos impõe serão debeladas por estar em sua zona de conforto, está muito enganado. Não podemos simplesmente optar por uma vida calma, sem nenhuma turbulência. Algum dia ou em algum lugar passaremos por um teste para o qual não estaremos preparados e que gostaríamos não ter de enfrentar. São enormes os benefícios em sair da zona de conforto, dentre esses podemos citar:

  • melhoria na satisfação pessoal e na qualidade de vida;
  • superação dos próprios limites;
  • o labor torna-se mais prazeroso;
  • ganhos exponenciais no trabalho e na vida pessoal.

Pessoas bem-sucedidas sabem que a segurança é uma ilusão. Passar um tempo fora de sua zona de conforto fará você se sentir vivo novamente. Inicie sua saída dessa zona reavaliando sua vida. Você está satisfeito com ela? Há espaço para melhorar? Identifique o que te incomoda e siga com as mudanças propostas. Saia da rotina e vá fazer coisas novas (tocar um instrumento, falar uma nova língua…). Reduza também o período de ver TV e mexer nas redes sociais e use esse tempo para algo novo – algo que lhe interessa. De igual forma proponha algo novo no trabalho. Participe mais e dê sua opinião. Não tenha medo de errar. Se não der certo, você saberá qual caminho que não deverá seguir. Faça diferente. Mude sua rotina. Sair da rotina é a palavra de ordem. Vá a lugares que não tenha costume. Experimente o diferente.

Viajar é importante. Viaje para a cidade vizinha ou pela Europa. O passeio é uma das melhores maneiras de sair de sua zona de conforto. Você conhecerá novas pessoas, novos hábitos, outras culturas e novos paladares. Viajar, certamente, deixará sua criatividade mais aguçada. Aumente seu “networking”. Encontrar mais colegas e trocar mais experiências profissionais melhora sua autoconfiança. De igual forma, seja mais sedutor, pois isso está diretamente ligado com autoestima.

Sabemos que os indivíduos mais bem-sucedidos operam, com muita frequência, fora da zona de conforto, expandindo cada vez mais o número de dificuldades que consegue superar, pois vão se tornando cada vez mais resilientes. Para chegar onde a maioria não chega, é necessário fazer o que a maioria não faz.

Nota: obra de Di Cavalcanti destruída no incêndio do Rio de Janeiro.

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QUANDO O TRABALHO É UM ERRO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Somos criados em uma sociedade consumista e, em tempos de gastanças, o trabalho é o antídoto para as contas que não param de chegar. Estudos demonstram que longas jornadas de trabalho acarretam sérios problemas de saúde no médio e longo prazo. Mas qual seria o limite para o trabalho? Quando devemos descansar? É disso que vamos tratar no texto de hoje.

A aparente crença no equilíbrio entre trabalho duro e “il dolce far niente” (a doçura de não se fazer nada, em tradução livre do italiano) não deixa de ser intrigante. Até porque não fazer nada soa como o oposto de ser produtivo e a produtividade – seja ela criativa, intelectual ou braçal – é a principal forma de se usar o tempo a nosso favor. Entretanto, à medida que preenchemos nossos dias com mais e mais afazeres, muitos de nós estamos descobrindo que a atividade ininterrupta não é o ápice da produtividade. Pelo contrário, é sua adversária.

Pesquisadores estão notando que o trabalho após uma jornada de 14 horas não é apenas de pior qualidade, mas que esse padrão está prejudicando a criatividade e a memória. Ao longo do tempo, isso pode nos deixar fisicamente doentes, fazendo-nos sentir que a vida não tem propósito algum. A ideia de que conseguimos estender indefinidamente nosso trabalho, com foco e produtividade, é um erro imenso. Como tudo na vida, o trabalho também tem limites.

Uma grande pesquisa descobriu que trabalhar por muitas horas aumenta o risco de doença cardíaca em 40% – quase tanto quanto fumar, 50%. Outro estudo mostrou que pessoas que trabalhavam muito tinham um risco bem maior de hipertensão arterial, infarto e derrame. Outra pesquisa apontou que os que trabalhavam mais de 11 horas por dia tinham 2,5 vezes mais chances de episódios depressivos do que os que trabalhavam sete ou oito. Já existem relatos de pessoas que literalmente morrem ou morreram de tanto trabalhar, como é o caso do Japão, onde a morte por excesso de trabalho é conhecida pelo termo “karoshi”.

Um estudo com empresários de Helsinque, capital da Finlândia, mostrou que, ao longo de 26 anos, executivos e empresários que tiravam menos férias na meia idade tinham mais chances de morrer mais cedo ou ter piores condições de saúde na velhice. Outra pesquisa com mais de 5.000 trabalhadores norte-americanos descobriu que pessoas que tiram menos de dez dias de férias por ano têm três vezes menos chances de receber um aumento ou bônus em três anos.

Como uma forma de reflexão, enxergamos o trabalho apenas do ponto de vista econômico. E, desta forma, esquecemo-nos de que o descanso e o ócio, assim como o trabalho, são atos humanos. Ambos devem conviver em harmonia. Temos de trabalhar, sim. Entretanto, também precisamos do tempo de descanso que é igualmente importante. Domenico De Masi, sociólogo e escritor italiano – que elaborou a obra “O Ócio Criativo”, disse: “O ócio pode transformar-se em violência, neurose, vício e preguiça, mas pode também elevar-se para a arte, a criatividade e a liberdade”. Particularmente, penso que ócio permanente vira tédio, bem como o trabalho ininterrupto vira escravidão.

Nota: Café, obra de Di Cavalcanti

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POLUIÇÃO – PROVOCA E PIORA A DIABETES

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Sobre a relação do desenvolvimento do diabetes tipo 2 com o sobrepeso e a obesidade já temos o conhecimento há bastante tempo. Entretanto, a associação do diabetes com a poluição do ar é uma novidade que até a pouco não se conhecia bem. Neste texto vamos ver os efeitos da poluição como fator de desencadeamento e de piora do diabetes mellitus do tipo 2.

Algumas pesquisas já apontam a poluição do ar como fator desencadeante do diabetes. Por exemplo, a revista Lancet Planetary Health publicada no final do mês passado demonstrou que um em cada sete novos casos de diabetes é causado pela poluição do ar. De igual forma, em outra pesquisa, com 397 alemães de 10 anos de idade, descobriu-se que viver perto de uma estrada em contato com a poluição aumenta a resistência à insulina em 7% e pode elevar o risco do desenvolvimento de diabetes. No estudo, as crianças fizeram exame de sangue para medir glicose e insulina. O nível de exposição à poluição foi estimado de acordo com o endereço e dados de tráfego na região entre os anos de 2008 e 2009. Foram levados em conta também fatores como índice de massa corporal (IMC) e exposição ao fumo passivo em casa.

A poluição contribuiu para o desenvolvimento de 3,2 milhões de novos casos de diabetes no mundo no ano de 2016, o que representa cerca de 10% do total dos casos. Essa foi à conclusão a que chegou o estudo da faculdade de medicina de Washington em Saint-Louis, nos Estados Unidos, onde foram acompanhados por oito anos e meio e escolhidos por não terem diabetes no começo da pesquisa. Os pesquisadores acreditam que a poluição reduz a produção de insulina e provoca inflamações, impedindo o corpo de transformar a glicose do sangue em energia. Uma das causas implicadas no aumento da glicose no sangue é o chamado estresse oxidativo, em que os poluentes em contato com nossas células provocam uma resistência à insulina levando, com o passar dos anos, ao diabetes. A pesquisa concluiu que os níveis de resistência à insulina foram maiores em crianças com maior contato com a poluição do ar.

Portanto, você caro leitor, caso relacione o diabetes apenas ao consumo excessivo de açúcar e obesidade, está na hora de rever seus conceitos. A poluição do ar também tem sua parcela de culpa no surgimento e piora da doença. É preciso melhorar a qualidade do ar que respiramos. O diabetes é um caso de saúde pública não somente devido ao aumento da ingestão de açúcar como também pelos altos índices de poluição.

Os dados ora expostos devem ser analisados à luz da ciência, envolvendo todas as áreas do conhecimento, principalmente a da saúde. As decisões devem ser voltadas à melhoria das condições de saúde de uma população que clama por um ar passível de ser respirado, bem como ter alternativas que redundem em melhoria da qualidade de vida das pessoas. Como não podemos estocar ar limpo, esperamos que as políticas públicas – como já são feitas nos países desenvolvidos – tenham um olhar atento para este tema.

Nota: imagem copiada de Aprobio.

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OS PERIGOS DA SOLIDÃO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Todos nós sentimos em algum momento uma sensação de solidão. Para a maioria é um sentimento passageiro e eventual, mas que pode se tornar crônico e sofrível, em especial na turma dos mais idosos. Este sentimento de vazio leva com o tempo a graves problemas de saúde.

A solidão de forma isolada é causadora real de doenças. Viver só e conviver com poucas pessoas aumenta o risco de se morrer de infarto e de acidente vascular cerebral (AVC). É o que revela um estudo realizado na Grã-Bretanha e publicado em março deste ano. Este e outros estudos têm vinculado essa solidão crônica e o isolamento social a uma maior incidência de doenças e a um risco maior de morte prematura.

O problema da solidão é tão assustador que um em cada três solitários irão desenvolver doenças cardiovasculares, evoluindo com problemas de coração e derrames cerebrais. Certamente alguns mecanismos estão implicados como fator de agravamento da situação. Um deles é o fator psicológico, pois as pessoas que se sentem sós, com mais frequência, têm mais chance de desenvolver ansiedade e depressão. De igual forma, a pessoa solitária costuma ter hábitos comportamentais pouco saudáveis, como fumar, apresentar compulsão alimentar, não se exercitar e, por fim, experimentarem noites de sono de baixa qualidade. Excluindo todos os riscos aqui citados se concluiu que a solidão aumenta, de forma isolada, em 32% o risco de morte por infarto ou AVC.

Um estudo das universidades da Califórnia, publicado em 2015 em uma revista especializada, investigou o efeito sobre as células em humanos e macacos solitários, e concluiu que o sentimento de isolamento pode reduzir a eficiência do sistema imunológico. Com um sistema imune enfraquecido o advento de infecções oportunistas é dado como certo. Outro estudo publicado em 2010 na revista Psychology and Aging, da Universidade de Chicago, concluiu que as pessoas que sofrem de solidão têm maior probabilidade de ter pressão sanguínea mais alta no futuro. A hipertensão arterial está associada a um maior risco de derrame, ataque do coração, problemas renais e demência.

O isolamento social e a solidão estão associados a um aumento de 30% no risco de morte prematura, segundo um estudo da Universidade Brigham Young, dos Estados Unidos, publicado em 2015 na revista da Association for Psychological Science. A investigação analisou 70 estudos diferentes com a participação de 3,4 milhões de pessoas. Eles concluíram que, ao contrário do que poderia parecer, idosos e adultos de meia-idade têm um risco maior de mortalidade quando sofrem de solidão crônica em comparação com a mesma classe de pessoas que tem uma rede social bem estabelecida.

Especialmente os idosos estão muito vulneráveis à solidão. Com famílias menores, com menos filhos e já aposentados, a solidão e o isolamento social certamente irão cobrar sua fatura. Josh Billings, humorista americano do século 19, certa vez disse que a “solidão é um lugar bom de visitar vez ou outra, mas ruim de adotar como morada”.

Nota: Chuva, xilogravura de Oswaldo Goeldi.

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