Autoria de Dr. Telmo Diniz
O bom e o mau estresse
Estresse todos nós temos. Claro! Não é doença. É parte integrante e essencial para a nossa sobrevivência, para que desempenhemos bem nossas atividades rotineiras, como trabalhar, levar as crianças à escola, pagar as contas, fazer uma prova… Em síntese, precisamos de pequenas doses de estresse para “funcionarmos” melhor. O problema inicia quando a pessoa passa a não saber lidar com os chamados “fatores estressores” como pressões no trabalho, problemas financeiros, doenças na família, brigas matrimoniais, entre outros. A dificuldade de adaptação da pessoa frente aos problemas é que deve ser corrigida.
O estresse desencadeia uma série de reações hormonais no organismo, levando ao aumento do cortisol, também conhecido como hormônio do estresse. Mais energia é necessária quando o organismo está sob qualquer estresse, e o cortisol é o hormônio que faz isso acontecer. Por isso, temos que ter uma maior concentração de cortisol no sangue, logo pela manhã, com queda progressiva no decorrer do dia. Isso é o normal.
Na pessoa que está com estresse crônico, o cortisol irá se manter em níveis altos quase todo o dia. E é isto que irá provocar, com o tempo, desequilíbrios no organismo, podendo desencadear uma série de doenças, como predisposição ao diabetes, gastrite, cólon irritável, fibromialgia, piora da imunidade, propensão à hipertensão arterial, distúrbios emocionais (ansiedade, depressão, pânico etc.).
Sinais de estresse
Para saber se você tem sinais de estresse crônico, fique atento aos alertas:
- diminuição do rendimento, erros e faltas no trabalho;
- indecisão, julgamentos errados e atrasos de tarefas com perda de prazos;
- insônia, sono agitado e/ou pesadelos;
- falhas de concentração e memória;
- coisas que davam prazer se tornam uma sobrecarga;
- cada vez mais tempo com trabalho e menos com lazer;
- diminuição de entusiasmo e prazer pelas coisas.
- irritabilidade;
Você tem mais de 50% dos itens acima? O sinal vermelho acendeu. Procure ajuda. Seu corpo pode não conseguir se equilibrar por muito tempo, e pode entrar em “curto-circuito”; o que chamamos de Síndrome da Fadiga Crônica ou “Burnout“.
Mudança de hábito
A redução do estresse passa, necessariamente, por alterações em seus hábitos de vida:
- Procure ver os problemas rotineiros como parte integrante do seu dia a dia.
- Se tudo o irrita e você não está sabendo lidar com as situações, procure ajuda médica.
- Dê o devido descanso para o corpo, fazendo a “higiene do sono” (alimentação leve à noite, não usar computador ou ver TV até tarde, marque um horário para dormir, tome um banho relaxante, vá para a cama com uma leitura leve).
- Faça o uso de chás do tipo valeriana, melissa ou maracujá, que podem ajudar.
- A cada duas horas de trabalho, dê uma parada. Faça um alongamento. Isto faz uma diferença danada. Não queira dar o passo maior que a perna. Seu trabalho é meio de vida ou de morte? Pense nisso!
- Pratique atividades físicas e/ou de relaxamento. Mexa-se. Tire um tempo para você.
- Finalmente, respire direito (profundamente). Pratique agora! Você verá a diferença. Pratique Saúde! Faça prevenção!
(*) Imagem copiada de guiadoestudante.abril.com.br
Views: 1
Lu,
viver sem estresse só driblando-o. Em um mundo de incertezas e caótico o estresse vai muito bem obrigada.
Então sigamos o recomendado, uma boa alimentação, exercícios físicos, boas noites de sonos com camomila, erva doce, maracujá, e o melhor de tudo, fazer o que gosta pelo menos uma vez por semana.
Bjos.
Pat
Você está dando dicas ótimas.
Adoro chá de qualquer tipo, até mesmo chá verde.
O de aniz é uma gostosura.
Beijos,
Lu
Lu Dias
Parabéns pela postagem, muito bom e seria ideal que a medicina do trabalho a levasse para dentro das empresas; muito desses males são causados por assédios que poderiam ser evitados se o empregador soubesse dar mais valor à vida do que o lucro; nesses casos perdas….
Prezaria mais matérias a respeito desse assunto, principalmente o “Burnout“.
Abração aos DOIS.
Mário Mendonça
Mário
O estresse deve ser visto com mais seriedade pelas empresas, pois são responsáveis por trazer grandes danos ao trabalhador.
E também compromete os resultados das empresas.
Você tem toda a razão.
Espero que o doutor Telmo traga-nos mais informações sobre o assunto.
Abraços,
Lu
Dr. Telmo
Acho que ainda estou bem.
Dentre os sintomas, estou com três deles.
Para mim, o fundamental em relação ao estresse, é mudar a maneira de ver a vida.
Tenho buscado o lado positivo em tudo que me acontece.
Abraços,
Lu
Xiiiiiiiiiiiii, Dr. Telmo
Gostei da sacudidela. Preciso estar atenta. Os sintomas tenho quase todos. Um abraço.
Dr. Telmo,
Acredito que as atividades físicas (sob orientação médica e regular) sejam as melhores práticas antiestresse para todas as idades. Outra prática fundamental é a autodisciplina, inclusive no que tange à educação alimentar. Procuro sempre exercitar a mente para estar preparado para as mais diversas situações que enfrentamos no dia a dia. Entretanto, às vezes somos surpreendidos pelos acontecimentos. Viver é perigoso. O estresse aumenta, mas com certa facilidade podemos voltar ao normal. Comigo tem funcionado muito bem, inclusive na manutenção de uma pressão sanguínea normal.
Parabéns pelo artigo.
Beto
Este texto é muito importante, pois sei que o estresse elevado causou durante determinado tempo até que eu conseguisse dominá-lo, com auxílio de médicos e de uma boa dieta, mais descanso, busca de diversidade de assuntos e lazer.
O estresse elevado trouxe-me a pressão arterial elevada, um AVC, graças a Deus transitório, e depressão. Mas estou conseguindo vencê-lo.
Acredito, doutor, no poder da mente, como um remédio que me auxiliou muito. Quando começo a ficar emocionalmente desequilibrado, sobrevindo-me insônias, começo a combatê-los com bons pensamentos. Forço-os e eles me aliviam. E agora comecei a treinar essa minha saída e está dando certo.
Gostei muito do texto.