Arquivo da categoria: Pinacoteca

Pinturas de diferentes gêneros e estilos de vários museus do mundo. Descrição sobre o autor e a tela.

Gauguin – O CAVALO BRANCO

Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição intitulada O Cavalo Branco é uma obra de Henri Paul Gauguin (1848-1903). Foi pintada durante sua segunda permanência no Taiti, tendo se transformado num verdadeiro ícone. O artista era dono de um gosto decorativo, tendo desenvolvido uma nova ideia do uso da cor. Na sua tela ele apresenta três cavalos, um deles a beber água, enquanto os outros dois estão sendo montados em pelo por dois personagens nus. O artista usa os tons vermelho, alaranjado, azul e verde com extrema liberdade. Essa sua maneira de empregar as cores a transformou-se mais tarde na bandeira do fauvismo. As gravuras japonesas estiveram por um tempo muito na moda em Paris. E foi nelas que ele baseou a perspectiva desta obra.

O cavalo branco está pintado de verde acinzentado, porque a luz que incide sobre ele foi filtrada através das folhas verdes da grande árvore. É ele que dá título à composição. Encontra-se em primeiro plano, no meio de uma corrente de água azul-escuro que se principia grossa, quase na parte superior da tela, afina-se no meio e espalha-se ao atingir o último terço da composição. O animal traz as pernas dianteiras abertas, entre as quais enfia a cabeça para tomar água. Pode se tratar de um animal sagrado para os haitianos. Acima dele, à esquerda, um cavalo vermelho e seu cavaleiro encontram-se de costas para o observador. À direita encontra-se o cavalo marrom com seu cavaleiro, ambos de perfil, rumando em direção à água.

Uma enorme árvore, tida como certo tipo de hibisco, nasce à direita e segue na diagonal com seus ramos retorcidos, atingindo a parte superior de toda a tela. Na beira da água são vistas em primeiro plano outras formas de vegetação, como lírios e flores imaginadas pelo artista. Não se tem acesso ao céu e ao horizonte. Embora Gauguin gostasse de estar sempre em contato com a natureza, a cena vista é imaginária. É interessante saber que o homem que fez a encomenda da tela ao pintor, recusou-a, sob a alegação de que o cavalo era muito verde.

Ficha técnica
Ano: 1898
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 141 x 91 cm
Localização: Museu de Orsay, França, Paris

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://www.musee-orsay.fr/en/collections/works-in-focus/painting/ _id/the-white-horse-
http://www.gauguin.org/the-white-horse.jsp

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Ticiano – MULHER NO ESPELHO

Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor Ticiano Vecellio (1490 – 1576), também conhecido como Tizian Vecellio De Gregorio, Tiziano, Titian ou ainda como Titien, encontra-se entre os grandes nomes da pintura italiana. Ainda pequeno, retirava suco de flores para desenhar toalhas e lençóis. O pai, Capitão Conte Vecellio, reconhecendo o pendor artístico do menino, retira-o da pequena Pieve Cadore, onde nascera, e envia-o para Veneza, acompanhado do irmão mais velho. Naquela cidade, ainda com oito anos de idade, é apresentado por um tio aos mais importantes pintores venezianos da época.  Passa pelas mãos de Gentile Bellini e depois pelas de Giorgione, que o acolhe com entusiasmo.

A composição clássica intitulada Mulher no Espelho é uma obra da juventude do artista. Alguns críticos de arte identificam a jovem e sensual modelo como sendo uma amante do pintor, enquanto outros a veem como sendo Laura Dianti, amante de Alfonso d’Este, duque de Ferrara, que foi marido de Lucrécia Bórgia e de Anna Sforza. Há também quem diga que seja Isabella Boschetti, amante de Federico Gonzaga. O certo é que a jovem era a modelo favorita de Ticiano, pois se encontra em muitas de suas pinturas.

A cena retrata dois personagens que tomam quase todo o espaço da tela: um homem, na sombra, e uma mulher em primeiro plano. O jovem barbudo à esquerda, usando roupas vermelhas, segura dois espelhos, um na frente e outro atrás, para que a mulher olhe-se.  A jovem encontra-se atrás de um parapeito, de frente para o observador, traz a cabeça inclinada para a esquerda e o rosto oval voltado para o espelho menor. Segura seus longos e ondulados cabelos loiros, repartidos ao meio e jogados para sua direita, descendo até abaixo da cintura. Na mão esquerda, ela segura um vidro de perfume. Usa uma blusa branca pregueada e com grandes mangas, bastante decotada, pondo a descoberto seu colo branco e ombros. Sobre essa usa um vestido verde de alças. O seu admirador inclina-se para ela, tentando ajustar os espelhos da melhor forma possível, e direcionando seu olhar para seu rosto delicado. O retrato é, portanto, uma exaltação de sua beleza.

Ficha técnica
Ano: c. 1514
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 93 x 76 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/woman-mirror
http://www.wga.hu/html_m/t/tiziano/10/1/02mirror.html

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Giorgione Barbarelli – O CONCERTO MUSICAL

Autoria de Lu Dias Carvalho

Giorgione Barbarelli da Castelfranco (c.1477–1510) era um pintor italiano de retábulo e obras sacras, sendo também conhecido por Zorzon. Quase nada se sabe a respeito de sua vida, embora suas poucas obras conhecidas tenham exercido grande influência sobre a arte dos séculos XVI e XVII.  Segundo o historiador Giorgio Vasari, ele veio de uma família muito humilde. Ainda novo, partiu para Veneza, onde foi aprendiz no ateliê de Giovanni Bellini, pintor famoso no uso da cor e da luz. Frequentou a alta sociedade daquela cidade, onde conviveu com os valores do helenismo. É tido como fundador da pintura veneziana, tendo influenciado muitos artistas, dentre eles Sebastiano del Piombo e Ticiano. Era um artista de grande inclinação poética, cujos temas não se sujeitavam ao gosto dos mecenas da época, mas à sua própria escolha.

A pintura secular e mitológica, conhecida como O Concerto Musical ou ainda Concerto Pastoral, tem sido vista por alguns críticos de arte como criação de Giorgione e por outros como criação de Ticiano. É dito também que pode ter tido a participação dos dois, pois os artistas chegaram a trabalhar em estreita colaboração, o que torna muito difícil distinguir seus respectivos estilos e trabalhos. A real atribuição deste trabalho vem sendo discutida através dos tempos, inclusive tendo sido delegada a Bellini, depois a Palma Vecchio ou Sebastiano del Piombo. Quem quer que tenha sido o responsável por sua criação deixou um trabalho maravilhoso, responsável por repassar uma grande calma, mostrando os personagens em isolamento e tranquilidade e a harmonia entre o homem e a natureza.

Quatro figuras humanas encontram-se juntas, em primeiro plano, sendo dois homens e duas mulheres. Três delas estão sentadas no relvado. Uma das mulheres, seminua, de pé, com o manto a escorrer-lhe pelo corpo, sendo preso pelos joelhos, despeja água de um jarro de vidro numa fonte de mármore, à esquerda. Embora parte de seu corpo esteja voltado para o observador, seu tronco inclina-se para sua direita. Ela parece ausente do que faz. Seu braço esquerdo oculta seus seios. No grupo que se encontra sentado, um jovem toca alaúde e a mulher, nua e de costas para o observador, sentada sobre um manto de seda, toca flauta. É interessante notar que uma das mulheres mostra a frente do corpo feminino, enquanto a outro mostra as costas. Os dois músicos voltam a atenção para o acompanhante.

Os dois jovens rapazes, um deles trajando vestes vermelhas com mangas fofas, e o outro loiro e de pés descalços, são belos. Estão vestidos de acordo com a moda do início do século XVI. Eles conversam entre si, como se não tivessem noção da presença das duas mulheres, como se ali elas não se encontrassem. Em segundo plano, à direita, no meio de um bosque, um pastor é seguido por seu rebanho, enquanto toca seu instrumento musical. No meio do rebanho encontra-se um burrinho carregado. No fundo da composição avista-se uma paisagem bucólica com edificação, árvores, lagos, montanhas e um imenso céu carregado de pesadas nuvens. A cena é banhada pela luz do pôr do sol.

É possível que a composição seja uma alegoria da poesia e da música, sendo as mulheres seres imaginários representativos da beleza ideal (musa da poesia trágica e musa da poesia pastoral), ou seja, uma fantasia dos dois rapazes, existente apenas na imaginação desses. O homem do alaúde representaria a poesia lírica e o seu companheiro seria um letrista. Há também quem interprete a obra como sendo a evocação dos quatro elementos do mundo natural (água, fogo, terra e ar), e sua relação harmoniosa. O equilíbrio entre o homem e a natureza parece ter sido a busca do pintor. O fato é que este trabalho continua sendo um dos mistérios da pintura europeia, pois as opiniões divergem quanto ao seu criador e ao seu tema.

Ficha técnica
Ano: c. 1508/09
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 110 x 138 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/pastoral-concert
http://www.wga.hu/html_m/g/giorgion/various/concert.html

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La Tour – MARIA MADALENA PENITENTE

Autoria de Lu Dias Carvalho

         

Nada se sabe nada sobre a vida do pintor francês Georges da La Tour (1593 – 1652) até o aparecimento de seu nome, em 1618, por ocasião de seu casamento, quando ele se encontrava com 25 anos de idade. Era um homem triste e retraído. Através do estudo de seu estilo é possível presumir que o artista tenha visitado os Países Baixos e a Itália. Sua obra só se tornou conhecida a partir do início do século XX, sendo muito pequena, não contabilizando vinte quadros, que se dividem entre pinturas religiosas e históricas, sempre ligadas à noite. Em suas pinturas, o artista apresenta poucas figuras humanas, postadas em primeiro plano, sendo que um forte contraste de luz e sombras é responsável por determiná-las. Seu estilo mostra influência de Caravaggio e de seus seguidores, os caravaggistas.

A composição do artista, denominada Madalena Penitente, também conhecida por Maria Madalena com a Lamparina, reflete a grande sensibilidade de La Tour ao retratar figuras humanas. Ele é também tido como um perito em naturezas-mortas, como a vista em segundo plano. O pintor fez outro quadro muito parecido com este, trazendo a mesma temática, denominada “Maria Madalena com o Espelho” (imagem menor). Este era um de seus temas preferidos, sobre o qual fez quatro pinturas. Em ambas é possível captar uma grande solidão e uma imobilidade cheia de tristeza, bem de acordo com o temperamento do artista.

Maria Madalena encontra-se em profunda meditação, sentada de perfil, num ambiente extremamente simples. Ela veste uma blusa branca de mangas compridas, com decote redondo, e uma saia vermelha segura por um cinto trançado, semelhante a uma corda. Seus joelhos e pernas estão à vista, assim como seus pés descalços. Seu corpo preenche a metade da tela. A mão esquerda sustenta o rosto redondo, voltado para a luz fraca da lamparina, enquanto a direita repousa sobre um crânio, em seu colo, mas voltado para o observador. Dentro do recipiente com líquido iluminante é vista a mecha torcida que funciona como pavio. Uma forte luz jorra de uma fonte de dentro do quadro, fazendo um grande contraste entre luz e sombra.

A jovem mulher está diante de uma velha mesa de madeira, onde se encontram uma cruz de madeira, alguns livros e uma lamparina. A presença do crânio e da chama flamejante simboliza a fugacidade da vida, enquanto a cruz representa a redenção, ou seja, a vida após a morte. E é exatamente sobre isso que Maria Madalena reflete.

Ficha técnica
Ano: c. 1644
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 128 x 94 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/oeuvre-notices/la-madeleine-la-veilleuse

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Botticelli – AS TENTAÇÕES DE CRISTO

Autoria de Lu Dias Carvalho

O afresco conhecido como As Tentações de Cristo e também Purificação, ou como O Sacrifício do Leproso é uma obra do pintor italiano Sandro Botticelli, referente ao ciclo de vida de Jesus. A composição denominada Cristo Dando as Chaves a São Pedro é uma obra religiosa do artista,  que faz parte da ornamentação da Capela Sistina, em Roma, Itália, cujo objetivo era fazer um paralelo entre a vida do profeta Moisés (Antigo Testamento) e a de Jesus Cristo (Segundo Testamento).

A composição apresenta inúmeros personagens, em diferentes episódios, o que a torna meio confusa, em razão da falta de organização composicional, pois o relacionamento entre as figuras não é nem espacial e nem rítmico. Os episódios retratados pelo artista referem-se aos Evangelhos. Três cenas na parte superior do afresco justificam o título da obra, mostrando as tentações sofridas por Cristo:

  • à esquerda, debaixo de uma aglomeração de árvores, Cristo, enquanto faz seu jejum, é tentado pelo diabo, com asas de morcego e pés de galinha, com vestes de um monge, que o instiga a transformar pedra em pão;
  • no centro, na parte mais elevada do templo de Jerusalém, o diabo desafia Jesus a pular dali, uma vez que será amparado por seus anjos. Esta cena divide a tela ao meio.
  • à direita, sobre um monte, o diabo mostra a Jesus os tesouros terrenos, prometendo-lhe que, se o adorar, terá total poder sobre aquelas riquezas. Satã é expulso por Jesus, que tem às costas três anjos que preparam a mesa para a celebração da Eucaristia.

No centro da composição, em primeiro plano, acontece uma celebração judaica. Ali se encontram o Sumo Sacerdote, que pode simbolizar Moisés, e um jovem homem de branco (que pode simbolizar Cristo), que foi curado da lepra por Jesus, e, que deverá ser purificado. O jovem segura uma tigela, juntamente com o sacerdote, dentro da qual se vê ramos de hissopo. Mais ao fundo, à esquerda, uma mulher aproxima-se trazendo duas aves para o sacrifício, dentro de uma vasilha de barro, coberta com um pano branco, sobre sua cabeça. Mais à direita, em primeiro plano, outra mulher traz sobre a cabeça um feixe de madeira de cedro, tendo próximo a si um pequeno anjo segurando cachos de uva. O hissopo, as aves e a madeira faziam parte do ritual de limpeza de um leproso.

Na frente da cena, que mostra o diabo tentando fazer Cristo transformar pedras em pães, num patamar inferior, vê-se o Mestre, acompanhado de três anjos, a explicar-lhes algo, possivelmente sobre os três testes feitos pelo diabo.

Ficha técnica
Ano: 1481/1482
Técnica: afresco
Dimensões: 345 x 556 cm
Localização: Museus do Vaticano, Roma, Itália

Fontes de pesquisa:
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://www.wga.hu/html_m/b/botticel/4sistina/temptati/temptat.html

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Correggio – JÚPITER E ANTÍOPE

Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Antonio Allegri (c. 1489-1534) acabou adotando o nome da cidadezinha de seu nascimento – Correggio. Presume-se que tenha sido aluno de Francesco Biachi Ferrarri, embora tenha recebido grande influência dos trabalhos de Andrea Mantegna, Leonardo da Vinci, Rafael Sanzio e Michelangelo. É tido como um dos mais renomados pintores do Alto Renascimento. Ao buscar em sua obra o máximo possível de leveza e elegância, acabou por ser o primeiro a criar a pintura ilusionista. Inovou nos efeitos de luz e sombra. Foi também responsável por criar uma inusitada tridimensionalidade através do uso do escorço e da sobreposição.

A composição, que durante muito tempo foi intitulada Júpiter e Antíope, e atualmente é vista como Vênus e Cupido com um Sátiro por alguns, é uma das obras mitológicas mais antigas de Correggio. Para a maioria dos estudiosos de arte deve ser vista mais como uma complexa alegoria de amor terreno e menos como uma descrição exata de uma lenda. Uma cópia da obra foi descrita no século XVII como um “Venrie Mundano” (Vênus Terrena), numa referência ao amor carnal. A discussão sobre a obra continua até hoje. Retrataria ela Júpiter e Antíope ou Vênus e um sátiro? A resposta fica com os estudiosos, quando entrarem num consenso.

A cena mostra Antíope (ou seria Vênus?), nua, dormindo a céu aberto, na floresta. A seu lado, também em profundo sono, Cupido (Eros), está deitado sobre uma pele de leão. Acima de sua cabeça encontra-se seu arco, e à direita da jovem (ou deusa) está sua aljava, feita com a cauda pintada de um animal. A jovem traz parte de seu corpo sobre um manto azul, e encontra-se ligeiramente inclinada em direção ao gorducho deus Cupido. Sua mão esquerda repousa sobre o arco do deus, enquanto a direita envolve a própria cabeça, que traz o rosto voltado para cima. A luz da tarde dá um tom dourado aos corpos nus, e também reflete nos cabelos cacheados da personagem. Uma tocha fumegante jaz entre os dois, com a chama voltada para cima, simbolizando o amor que jamais adormece e tem o poder de inflamar aqueles a quem toca.

Júpiter (ou seria um sátiro?) tomou a forma de um voluptuoso sátiro para aproximar-se de Antíope e seduzi-la. Ele levanta o manto azul que cobre o corpo da mulher, para melhor admirá-lo. O manto também encobre seu pênis, que deveria se encontrar em estado de excitação. Embora Antíope (ou Vênus) tenha sido surpreendida quando se encontrava dormindo, é possível perceber movimentos sensuais em seu corpo, como se estivesse tendo sonhos libidinosos.

Corregio fez uma série de pinturas ilustrativas dos amores de Júpiter, deus romano, conhecido por Zeus na mitologia grega.  Dentre elas estão as referentes a Dânae, Leda, Io e Ganimedes. A obra acima é um exemplo do estilo amadurecido do artista, onde são vistas influências de Giorgione e Leonardo da Vinci, como os tons esfumaçados.  Sua pintura está de acordo com a sensualidade de seu sujeito: linha sinuosa, cor atmosférica, luz crepuscular e modelagem voluptuosa. O tema envolvendo Júpiter e Antíope já foi retratado por vários pintores, dentre os quais podemos destacar Antoon van Dyck, Jean-Antoine Watteau e Jacques-Louis David.

Ficha técnica
Ano: c. 1524/25
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 190 x 125 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/venus-satyr-and-cupid

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