Autoria de J. Triste
Ela é uma linda boneca,
Deslumbrante, como quê!
É levadinha da breca.
Ela é assim como você!
Dotada de encantos mil,
Mas, bem simples – já se vê –
Adorável e gentil,
Ela é assim como você!
É um amor, um ideal,
Fascinante, como quê!
Tem um corpo escultural,
Ela é assim como você!
De olhos grandes, cismadores,
Que parecem – já se vê –
Dois encantos, dois amores,
Ela é assim como você!
Não é bonita, somente,
Pois tem ela certo quê,
Que deslumbra, mesmo, a gente
Ela é assim como você!
Tenho-a no meu coração
Sempre e sempre – já se vê –
Ela é a minha inspiração.
Ela é assim como você!
(*) Dona Zezinha/ Artesanato do Vale do Jequitinhonha
Beto
Toda a obra de nosso avô passa, necessariamente, pela família, como você, com muito propriedade, enfatizou, aludindo à esposa e companheira. Realmente, uma filosofia de vida que hoje, infelizmente, está faltando, e muito, em muitas famílias.
Fomos de fato muito privilegiados, tendo como bússola nossos avós Guiomar e João.
Um forte abraço!
Edward,
Nosso avô, nesta poesia, associa com grande genialidade a mulher ideal, a musa inspiradora, que habita o coração e a mente de todo homem apaixonado à mulher real que escolhemos para companheira, amada e amante. São versos simples que acobertam aos menos atentos uma profunda filosofia de vida.
Abraços,
Beto
LuDias
Ia me esquecendo. Adorei a bonequinha, Dona Zezinha/ Artesanato do Vale do Jequitinho. É artista que exprime seus sentimentos, como meu avô, mas com seu artesanato. Linda mesma. Também, achei muito boa a divisão dos versos.
obrigado
Não sou assim, um poético, mas deixo levar-me pela beleza deste texto. Meu amor pela poesia é mais ou menos assim. Abraço
Prezado Adenir
Acima já comentei para a LuDias, o que foi meu avó João e minha avó Guiomar para mim. Agora, para os outros, seus versos parecem muito com ele. Uma pessoa que enxergava em todos, o lado mais bonito, sempre romântico, carinhoso, próximo dos sentimentos mais privilegiados.
Já fiz alguns versos também. E sempre este exercício é muito bom. Seja feliz, ame a poesia, pois, quando versa, certamente, sua alma, seu espírito chegará muito mais longe do que você pode imaginar.
Obrigado por seu comentário.
Ed
O J. Triste, seu avô e do Beto, era uma fofura.
Seus versos demonstram a sensibilidade que trazia em si.
Quanta beleza, em palavras tão simples.
Será mais um presente para o nosso blog.
Abraços,
Lu
LuDias
Sempre sinto, diuturnamente, a presença de meu avô João – J. Triste – em meu coração. Sei lá, ele e minha avó Guiomar foram bênçãos divinas que fizeram minha infância e adolescência, minha juventude, muito mais rica em valores humanos, principalmente a solidariedade e a compaixão.
Quando me lembro deles, penso em tudo que podemos fazer em auxílio de nossos semelhantes, amando-os ternamente. Foram os meus exemplos mais brilhantes, mesmo nas noites escuras da minha vida, que iluminaram e me trouxeram o raiar do sol, a esperança.
Eu os amava e certamente eles amavam todos os familiares, seus filhos e principalmente seus netos. Ir à casa de meus avós, era chegar um pouco perto do paraíso, tanta era minha felicidades naquele lar simples, mas riquíssimo em amor.
Obrigado pela postagem.