Mestre de Alkmaar – AS SETE OBRAS DE MISERICÓRDIA

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Autoria de Lu Dias Carvalho  

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A composição As Sete Obras de Misericórdia é de autoria de um pintor holandês desconhecido, originário de Alkmaar.  Alguns estudiosos de arte identificam-no como Cornelis Buys, irmão do pintor Jacob Cornelisz van Oostsanem.

A obra é composta por sete belos quadros referentes ao início da pintura holandesa, representados de uma forma natural e direta, sem uso de nenhuma alegoria. Os sete painéis estão juntos numa única moldura, que traz a data de 1504.  Cada um deles representa um ato de caridade humana:

  1. dar de comer aos famintos;
  2. dar de beber aos sedentos;
  3. vestir o nu;
  4. enterrar os mortos;
  5. dar pousada aos peregrinos;
  6. visitar os doentes;
  7. remir os cativos.

As obras de caridade humana representadas no quadro possuem referência na Bíblia, sendo seis em São Mateus, 25: 3-46 e uma em Tobias, 1:21. A figura de Cristo está presente em todos os quadros, sendo mostrada modestamente, excetuando em “Enterrar os Mortos”, onde é vista em meio a nuvens, numa aparição celestial, sobre o globo terrestre, e circundada por dois santos. Uma cidade é sempre mostrada ao fundo de cada painel da composição, encenando o dia a dia das pessoas.

Obs.: Em 1566, esta composição correu o risco de ser destruída pelos iconoclastas.

Ficha técnica
Ano: c. 1504
Técnica: óleo sobre madeira, em uma só moldura
Dimensões: 101 x 55,5 cm (exceto o primeiro e o último, com 54 cm de largura)
Localização: Rijksmuseum, Amsterdam, Holanda

Fonte de pesquisa
A Enciclopédia dos Museus/ Mirador

Views: 24

2 comentaram em “Mestre de Alkmaar – AS SETE OBRAS DE MISERICÓRDIA

  1. Mário Mendonça

    Lu Dias

    A lavagem cerebral era fortíssima nessa época. Misericórdia com o capital alheio sempre foi o mote do “religare”!

    Abração

    Mário Mendonça

    Responder
    1. LuDiasBH Autor do post

      Mário

      O pior é que a lavagem cerebral continua do mesmo jeito, com o suor dos mais pobres. Sem falar que a caridade anda cada vez mais distantes.

      Abraços,

      Lu

      Responder

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