Autoria de Lu Dias Carvalho
A Revolução Humanitária partiu da República das Letras. […] E revisitem o que deu errado no mundo islâmico: pode ter sido a rejeição à imprensa escrita e a resistência à importação de livros e ideias neles contidas. (Steven Pinker)
A insensibilidade para com os animais nada tem de moderno. No curso da história humana, ela foi a regra. (Steven Pinker)
Tudo o que se move e tem vida servir-vos-á de alimento; dou-vos tudo isso como já vos tinha dado as plantas verdes. (Gênesis: 9,2-3)
Não é fácil nadar contra as inconstantes e bravias correntezas da natureza humana. A violência está nos nossos genes, muitas vezes trazida à tona pelo discurso das religiões que fanatizam em vez de pacificar. Muitas passagens, nelas contidas, são verdadeiros panfletos de brutalidade, que atravessaram milhares de anos, mas que vêm sendo, ainda que não tão rápido como desejamos, descartados no mundo ocidental, ao contrário do que acontece em grande parte do mundo oriental. Como exemplo é possível viajar pela história da humanidade e citar alguns fatos tenebrosos: a demonização daqueles que não praticavam os mesmos credos, os chamados “infiéis”; a brutalidade dos castigo que eram dados às crianças, em razão do chamado “pecado original”; a visão de posse sobre as mulheres; a criminalização de qualquer opção sexual que não fosse a ditada pelas convenções religiosas; a abominação ao nascimento de meninas; a desumanização e a demonização daqueles que não pertenciam “ao grupo” e os maus tratos infligidos aos animais, mantendo poder total sobre eles, sob a alegação de que esses não possuíam alma e, portanto, estavam imunes à dor.
Longe de mim querer dizer que os fatos acima mencionados não mais acontecem na civilização ocidental. Tampouco posso negar que eles vêm diminuindo ao longo dos tempos, descartados como imorais pelas Revoluções por Direitos, que exigem que o homem repense sua cultura no que ela traz de ruim, rejeite certas práticas religiosas e dome seus instintos. A linguagem dos direitos é inspirada na ética, na empatia e na razão. Não se pode pensar, em pleno século XXI, como se ainda vivêssemos na Idade Média. A Ciência expande-se cada vez mais, desmistificando superstições e tabus, ampliando informações sobre o funcionamento de nosso corpo emocional e físico. A Ciência ensina-nos que o que dói em nós, também dói no outro, portanto, precisamos nos colocar no lugar dele, sem nos deixar levar por ninharias e superficialidades que fogem à essência humana, tais como raça, gênero, etnia e orientação sexual. Também não podemos desprezar as demais espécies que compartilham conosco o planeta Terra. Não somos os únicos donos deste planeta.
Os Direitos Humanos e Os Direitos dos Animais nasceram de revoluções liberais, comprometidas com o respeito à vida, e também dos governos democráticos que deram espaço a elas. Sem a garantia da democracia seria impossível o cumprimento de tais direitos. Nenhum deles foi conquistado em países dominados por governos autoritários e autocráticos. E mesmo naqueles em que tais direitos estão assegurados pelas leis, ainda existe, por parte de grupos reacionários fascistas, machistas, misóginos e homofóbicos, o desrespeito a eles, pois esses grupelhos ainda esperam que a humanidade tenha por emblema o feixe (fascio, em italiano) de varas dos antigos lictores romanos, para descer-lhes nas costas, sendo eles os censores. Cabe, portanto, aos governantes e à Justiça podá-los no nascedouro. Contudo, ao povo cabe a eterna vigilância para que os direitos democráticos sejam verdadeiramente cumpridos. É preciso lembrar que a escória da humanidade torce para que voltemos à Idade Medieval. Olho aberto nessa corja, seja qual for a denominação que carregue.
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Lu
O autor de “Fúria Divina”é José Rodrigues dos Santos, escritormais conhecido como jornalista,apresentador de notícias das 20. O governo não gosta dele, pois põe sempre o dedo na frida. Já o quiseram despedir, pois ele trabalha no canal do Estado. Tenho mais livros dele.
Esse livro tem 600 páginas. Quando começo a ler seus livros fico preso no conteúdo. Ele tem escrito sobre religião e política.
Realmente o profeta amou as mulheres principalmente a sua prima, sua primeira esposa a Kadidja.
Lu, gostei muito do teu texto, realmente nós conquistamos direitos. E cachorros não são para comer, mas sim para cuidar, amar, assim como nós somos amados por eles. O mau tratamento dado às mulheres é em todo lado, no oriente, meio oriente e no ocidente, pois quase todos os dias há noticias de que um homem matou a mulher. Eles dizem: ela era minha. As mulheres não são um objecto. É triste no XXI ainda acontecer tais crimes.
Um grande abraço
Rui
É muito triste, sim. Por isso, nós, mulheres, temos que lutar muito para sermos respeitadas. Temos que fazer valer os direitos humanos. Devemos sempre denunciar qualquer os misógenos. Ainda bem que existem homens maravilhosos como você no mundo. Quanto ao livro, vou procurar me informar mais sobre o trabalho de José Rodrigues dos Santos. Muito obrigada pela sua sempre sábia participação.
Abraço,
Lu
Amiga Lu
Os radicais do Islão até têm cursos superiores, eles se guiam pelo Alcorão e eles levam tudo à risca, tudo que lá está escrito eles fazem.
Para eles a mulher é muito inferior, pode ser mal tratada. Os muçulmanos pararam no século IV, no tempo de Maomé, o profeta.
Há pouco li o romance”Fúria Divina” e a forma de eles viverem é muito estranha, não acompanharam o desenvolvimento,quem paga é a mulher. Eles não gostam de nós do Ocidente,nós somos os “Kafiruns”, os infiéis a Deus,isto porque a mulher ocidental anda com os braços à mostra e, porque lemos a bíblia somos”kafiruns”, e por aí vai.
Abraços
Rui
É muito triste presenciar o tratamento ruim que é dado à mulher, em certos países, nos dias de hoje. Existem culturas que são bem brutais como elas. Mas Maomé amava as mulheres e tratava-as com carinho e respeito. Sua primeira mulher chamava-se Kadidja e era mais velha do que ele.
Como se chama o autor do livro “Fúria Divina”? É sempre bom escolher bons livros e aumentar o conhecimento. Parabéns!
Abraços,
Lu