ATENÇÃO AO ALARME DA ANSIEDADE

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Autoria de Lu Dias Carvalho

 A ansiedade é uma excitação do sistema nervoso central que acelera o funcionamento do corpo e da mente. Quando estamos ansiosos, liberamos o neurotransmissor noradrenalina, que provoca toda essa excitação. (Sâmia Aguiar Brandão Simurro)

Quando (a ansiedade) passa a ser excessiva, com dificuldade de controle, comprometendo e trazendo prejuízos em áreas importantes da vida, temos que suspeitar do aparecimento do transtorno. (Ervin Cotrik)

 As causas emocionais (da Síndrome do Pânico) são diversas e, geralmente, são reflexos de situações do indivíduo que não foram resolvidas e “explodem” mais adiante em situações de ansiedade. (Bernard Miodownik)

 A mente cria válvulas artificiais para dar vazão a essa energia negativa (tensão gerada pela ansiedade). A partir daí, a pessoa começa a usar o próprio organismo como válvula de descarga. (Leonard Vereaque)

 A ansiedade faz parte da vida e sua raiz encontra-se no medo, o que é de suma importância para a nossa sobrevivência, pois desencadeia, numa situação de perigo, uma resposta de luta ou fuga quando isso se torna necessário. Contudo, quando foge à normalidade, é preciso estar atento ao alarme recebido, pois pode se tratar de um transtorno mental, envolvendo um nervosismo crônico, cuja gravidade é desproporcional à situação vivida. A ansiedade e seus transtornos tanto podem aparecer repentinamente – através de um ataque de pânico – ou gradativamente, e seus sintomas tanto podem ser mentais quanto físicos.

Existem diversos tipos de ansiedade, como também muitas causas que podem levar ao transtorno (fatores genéticos, personalidade ansiosa, ambiente estressante, doença física, abuso de drogas, acontecimentos traumáticos, maneira de encarar o dia a dia, tendências adquiridas no convívio com pessoas ansiosas, etc.). Esse transtorno começa a interferir na vida da pessoa – aprisionando-a em suas teias – ao trazer consigo um companheiro altamente indesejável: o medo extremado, desmedido e aterrador. O horror de passar por uma crise – momento em que a pessoa tenta evitar situações que levam à ansiedade extrema – acaba se resvalando para a Síndrome de Pânico (SP). Pesquisas apontam que pessoas com transtorno de ansiedade são duas vezes mais predispostas a sofrerem de depressão.

Uma vez que mente e corpo formam uma única unidade, nada mais comum que o fato de os fatores psicológicos contribuírem para o surgimento ou agravamento de inúmeros distúrbios físicos e as doenças orgânicas geradas afetarem o estado de espírito ou a forma de pensar e agir de um indivíduo. A ansiedade, por exemplo, é capaz de causar doenças como gastrite, úlceras, colites, taquicardia, hipertensão, cefaleia e alergias.  Portanto, a saúde mental e a física são como os dois lados de uma mesma moeda chamada “corpo humano”. São sintomas comuns a uma crise de ansiedade: coração acelerado, respiração ofegante, sudorese, tremores em várias partes do corpo, asfixia ou tontura, músculos tencionados, cérebro em pânico, etc.

São catalogados diversos tipos de distúrbios de ansiedade, sendo os mais comuns: transtorno da ansiedade generalizada (TAG); síndrome do pânico (SP); fobia social; fobias específicas; transtorno obsessivo compulsivo (TOC); transtorno de estresse pós-traumático (TEPT); ansiedade noturna. Podem ser listados como sintomas psicológicos da ansiedade: medo constante; nervosismo extremo; a sensação de que está para acontecer algo ruim; dificuldade de concentração; falta de controle sobre os pensamentos; insônia; irritabilidade; agitação de pernas e braços; preocupação exagerada, etc. Podem ser listados como sintomas físicos da ansiedade: dificuldade para respirar (respiração ofegante ou falta de ar); dor ou aperto no peito; aceleração do ritmo das pulsações cardíacas; excesso de transpiração; sensação de fraqueza ou cansaço; náusea; boca seca; mãos pés frios; tensão muscular; dor de barriga; diarreia, etc.

Embora os homens não se encontrem imunes ao transtorno de ansiedade – ocasionada principalmente por questões profissionais e financeiras – as mulheres compõem um número duas vezes maior. Isso acontece porque, além de lidarem com um número maior de obrigações e responsabilidades, elas ainda são vítimas das variações hormonais. Conhecendo, portanto, os alarmes dados pela ansiedade e sendo ela o gatilho para provocar outros transtornos mentais, quanto mais cedo o doente buscar ajuda, menor será o seu sofrimento.

Fontes de pesquisa
Segredos da Mente
https://www.minhavida.com.br/saude/temas/ansiedade
http:ansiedade-e-transtornos-relacionados-ao-estresse/considerações
https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2011/05/17/ansiedade

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Mestres da Pintura – FRANÇOIS BOUCHER

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O gravador, desenhista e pintor francês François Boucher (1703 – 1770) era filho de um artista que criava padrões para bordados e ornamentos. Iniciou sua vida artística ainda muito jovem, como aprendiz de Fraçois Lemoyne, com quem ficou por um breve tempo, vindo depois a trabalhar para Jean François Cars, um gravador de cobre. Aos 20 anos de idade recebeu o “Grand Prix de Rome” que era um incentivo aos novos artistas.

Depois de uma proveitosa viagem à Itália, onde estudou afrescos de Michelangelo e grandes obras da Renascença, foi admitido na Academia Real de Pintura e Escultura como pintor histórico. Ali se tornou professor e depois reitor, assumindo a seguir outros cargos importantes e tendo uma bem sucedida carreira. Foi inclusive diretor artístico da fábrica real Gobelins –  responsável por desenhar as porcelanas reais – e principal pintor do rei Luís XV. Boucher é tido como um dos mais importantes artistas do estilo Rococó na França, embora a sua época tenha sido dominada pelo estilo Barroco. Em sua obra estão presentes temas mitológicos, cenas galantes e pastoris. Ele não foi apenas um pintor, também fez figurinos para teatros e foi um grande decorador de palácios.

Dentre as influências recebidas estão as de seu mestre François Lemoyne, as de Jean-Antoine Watteau e as de Peter Paul Rubens. Suas obras decorativas – donas de grande leveza – primam, sobretudo, pelos temas sociais ou mitológicos. Ele gostava de retratar com suas pinturas eróticas a elegância dos ambientes requintados de sua época. Foi o principal pintor da corte francesa do rei Luís XV e o principal desenhador das porcelanas reais. Possuía uma técnica virtuosa e refinada, sendo muito popular na corte, tendo sido escolhido como o pintor favorito de Madame de Pompadour – famosa amante do rei – celebrizando seus retratos.

Fontes de pesquisa:
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
Rococó/ Editora Taschen
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7ois_Boucher

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Piazzetta – O JOVEM PEDINTE

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Giovanni Battista Piazzetta (1682 – 1753) nasceu e morreu em Veneza, Itália. Seu pai Giacomo Piazzetta era gravador e escultor. Foi com ele que teve suas primeiras aulas. Tornou-se aluno de Antonio Molinari e depois de Giuseppe Maria Crespi que o influenciou muito com sua pintura de gênero e o seu estilo. Foi o artista de pintura religiosa mais procurado no século XVIII, em Veneza. À época, tinha como rival o pintor Giovanni Battista Tiepolo.  Além das pinturas religiosas, Piazzetta também criou cenas de gênero e ilustrações para livros. Seu trabalho possuía um traço amplo e solto com cores térreas e quentes, contrastando com o estilo colorido e claro visto em Veneza, mas à medida que amadurecia sua pintura ia se tornando mais clara. É tido como um dos mais importantes artistas da pintura veneziana do século XVIII.

A composição pertencente ao estilo rococó e intitulada O Jovem Pedinte ou ainda Menino Mendigo é uma obra do artista. O rapazola retratado diante de um fundo escuro apresenta bochechas salientes e olhos e cabelos escuros. Veste um colete vermelho sobre uma camisa branca de mangas compridas e fofas, aberta no peito. O vermelho forte do colete parece refletir sobre sua face. Na mão esquerda traz um cajado e na direita, suja, detém um rosário. No ombro esquerdo carrega um casaco marrom. Sobre o objeto escuro apoiado em seu braço direito pode-se ver um pedaço de pão. Embora o rapazola mostre-se forte, com um corpo robusto, vê-se que é ainda muito jovem.

Apesar de sua condição de pobreza, o garoto não apela para a compaixão do observador, a quem parece fitar.  Sua postura não denota humildade e nem devoção. Seu semblante traz um ar de dignidade em vez de decadência.

Ficha técnica
Ano: 1725/1730
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 67,7 x 54,7 cm        
Localização: Instituto de Arte, Chicago, EUA

Fontes de Pesquisa:
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
Rococó/ Editora Taschen

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OS ABUSADOS PENSAMENTOS NEGATIVOS

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

A obsessão e a compulsão são comportamentos comuns na vida das pessoas que convivem com a ansiedade excessiva. Tais características estão sempre atreladas, ou seja, a compulsão é uma resposta à obsessão. A ideia fixa nasce da preocupação excessiva com alguma coisa, impedindo o indivíduo de desviar sua atenção e pensar em algo diferente. É aí que entram os chamados pensamentos negativos ou intrusivos.

O pensamento descontrolado e obcecado exerce uma pressão interna no doente, compelindo-o a realizar atos e a ter condutas considerados prejudiciais. Ao fixar e repetir um tipo de comportamento na mesma direção, ele acaba criando um círculo vicioso associado a gestos e atos compulsivos. Algumas seitas, totalmente descomprometidas com a Ciência, com o amor ao próximo e bom-senso, repassam inverdades ao aliar características do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e de outras doenças emocionais a “perseguições do diabo”, causando, assim, um desserviço à causa e ampliando o sofrimento dos doentes. Isto sem falar naquelas que repudiam a ajuda médica sob a alegação de que “Quem cura é Deus”, levando muitas pessoas doentes mentais, sobretudo jovens, ao suicídio.

A psiquiatra Lúcia Milene de Oliveira fala a respeito do transtorno de ansiedade, grande responsável pelos pensamentos intrusivos: “Nele, os pensamentos obsessivos ficam martelando na cabeça da pessoa, mesmo sem ela concordar com eles, e os comportamentos compulsivos (repetitivos, exagerados e considerados estranhos pela sociedade) geralmente têm a intenção de neutralizar os pensamentos abusivos”, ou seja, a pessoa acha que, ao obedecer os pensamentos compulsivos, ela se verá livre deles, no entanto, o que se vê é um círculo vicioso, provando que a obsessão e a compulsão se correlacionam, aumentando o grau da ansiedade. Compulsão e obsessão também podem se manifestar no exagero relativo à alimentação, compras, limpeza, sexo, jogos e outros vícios.

Os pensamentos intrusivos aumentam a ansiedade e vice e versa. Faz-se necessário cortar esse elo que tanto mal faz ao doente, destruindo-lhe a autoconfiança ao aumentar seus medos e potencializar seu transtorno. Quando não tratada, a vítima desse transtorno mental pode ficar cada vez mais inquieta, impaciente e reclusa, tornando-se prisioneira de suas apreensões. E pior, os pensamentos indesejados tornam-se cada vez mais frequentes, ampliando os sintomas da ansiedade e contribuindo para o surgimento de transtornos ainda mais graves. Portanto, assim que eles se manifestarem, uma ida ao psiquiatra é importante para o diagnóstico do transtorno e tratamento. É bom saber também que todas as pessoas podem ter pensamentos negativos vez ou outra. O que difere é a importância que se dá a eles. Enquanto as pessoas equilibradas emocionalmente não fazem caso deles, as que vivenciam certos transtornos emocionais levam-nos ao pé da letra, obedecendo-os cegamente.

Existem algumas dicas que podem ajudar a conter os pensamentos intrusivos:

  1. Eles não são nossos senhores, portanto, não lhes dê importância, mas não os julgue com severidade e tampouco com rudeza. Procure mudar seu foco de atenção com naturalidade, sem querer eliminar os pensamentos ruins com um boticão. Segundo pesquisas científicas, a tentativa de eliminar um pensamento à força traz um efeito contrário. Veja-os apenas como uns “tolinhos mimados”, querendo roubar a sua atenção.
  2. Dedique um tempinho a esses pensamentos e racionalize. Estabeleça com eles um diálogo imaginário, mostrando-lhes como estão enganados ao querer manobrá-lo, pois você não se deixará levar por eles. Diga-lhes que é melhor cantar em outra freguesia, pois sua capacidade de racionalizar e sua autoestima estão em alta.
  3. Busque viver o melhor possível, mas um dia de cada vez, sem carregar fardos nas costas. Levante-se saudando o novo dia e agradecendo por ainda se encontrar vivo. Bote em ação suas boas qualidades. Veja o que faz melhor e mãos à obra. Quanto menos ociosa for a sua vida, menor tempo e espaço terá para ficar matutando coisas ruins. Lembre-se da lei física da ação e reação.
  4. Busque manter sua mente relaxada, evitando julgar seus pensamentos. Desanuvie essa cara de poucos amigos. Tire essa impressão ruim que dá aos outros de que anda de mal com a vida. Pratique a meditação, relaxando sua mente, e busque estar em estado de paz.
  5. Crie um diário onde registrará seus sentimentos e pensamentos. Ao exprimir o que sentiu e o que pensou estará pondo para fora suas emoções, inclusive as negativas. Isso o ajudará a entender melhor o que acontece em sua mente e verá depois como os pensamentos intrusos não passavam de tolas ilusões. O diário é importante até mesmo para você acompanhar sua saúde mental. Muitas vezes os pensamentos negativos são apenas frutos da insegurança, da baixa autoestima e do pessimismo e não de um transtorno mental.
  6. Apenda com o mindfulness (atenção plena no momento que está sendo vivido) ver texto no nosso site.

Nota: o quadro ilustrativo é parte de Noite Estrelada, obra de Van Gogh.

Fontes de pesquisa
Segredos da Mente
https://www.tecmundo.com.br/ciencia/16885-5-mitos-sobre-o-cerebro-que-voce-jurava-ser-
https://www.jrmcoaching.com.br/blog/lidando-com-pensamentos-intrusivos/

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Cézanne – O MONTE SANTA VITÓRIA E…

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Autoria de Lu Dias Carvalho


O pintor francês Paul Cézanne (1839 – 1906) era filho do exportador de chapéus Louis-Auguste Cézanne, que depois se tornou banqueiro, e de Anne-Elisabeth-Honorine Aubert, tendo nascido na pequena cidade de Aix-en-Provence. Teve duas irmãs, Marie e Anne, nutrindo uma relação mais forte com a primeira que sempre tomava o seu lado em relação ao autoritarismo do pai. Cézanne e Marie nasceram quando seus pais ainda mantinham uma relação secreta.

O artista nutria grande paixão pelo monte Santa Vitória, localizado a leste da cidade de Aix-en-Provence, no sul da França, sua cidade natal. O monte encontra-se presente em mais de 60 composições do artista, em seus mais diferentes ângulos. Cézanne chegava até mesmo a executar duas diferentes composições da mesma vista a um só tempo. Utilizava a sua presença para fazer seus experimentos com a pintura em busca de equilíbrio, solidez e profundidade, levando em conta a geometria oculta nas rochas, casas e vegetação.

A composição intitulada O Monte Santa Vitória e o Viaduto do Vale do rio Arc é uma das obras do artista com tal temática. Na pintura, o monte situa-se à esquerda, em segundo plano. Uma grande árvore, em primeiro plano, divide a tela ao meio. O artista, para dar vida às folhas da árvore, usou a técnica da hachura – pequenas linhas paralelas que dão a sensação de movimento nas folhas.

Uma estrada curvilínea leva o olhar do observador para dentro da paisagem. As árvores com seus troncos verticais equilibram-se com a estrutura vertical do viaduto – parecido com um aqueduto romano – que se inicia à direita em direção ao meio da tela. O artista trabalha a profundidade usando camadas de cores e formas ao construir os planos horizontais.

Ficha técnica
Ano: 1882
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 65,5 x 81,7 cm
Localização: Museu Metropolitano de Arte, Nova York, EUA

Fontes de Pesquisa:
História da arte no ocidente/ Editora Rideel
https://www.metmuseum.org/toah/works-of-art/29.100.64/

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Brescianino – VÊNUS ENTRE DOIS CUPIDOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O pintor italiano Andrea del Brescianino (c. 1486 – c. 1525) também conhecido por Dei Piccinelli – pertenceu ao período renascentista, tendo trabalhado principalmente em Siena ao lado de seu irmão Raffaello. Foi aluno de Giovanni Battista Giusi. O apelido de “Brescianino” foi derivado do lugar onde nascera seu pai, um dançarino. Foi influenciado por Rafael, Fra Bartolomeo e Andrea del Sarto.

A composição intitulada Vênus entre dois Cupidos é uma obra do artista. Sua Vênus apresenta proporções perfeitas de acordo com o cânone de beleza do Classicismo em que se encaixava a deusa da beleza e do amor. Ela possui: proporções perfeitas, seu corpo possui correção anatômica e volumetria, além de ser mostrada numa postura encantadora, como se tivesse sido surpreendida pelo artista ao sair de um grande nicho.

Dois sapecas Cupidos postam-se atrás da deusa. Um deles segura o arco e o outro uma flecha de ouro. Vênus traz na mão direita, elevada até a altura de seus olhos, uma concha. Ali, através da superfície espelhada, contempla sua beleza. Ela curva delicadamente sua perna direita, deixando o pé atrás e o joelho para frente. A perna esquerda já se encontra fora do nicho.

Ficha técnica
Ano: c. 1520 – 1525
Técnica: óleoa sobre madeira
Dimensões: 150 x 66 cm
Localização: Galleria Borghese, Roma, Itália

Fontes de pesquisa
Galleria Borghese/ Os Tesouros do Cardeal
Wikipédia

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