SE AS PORTAS ESTÃO FECHADAS

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Sim, eu me faço de forte, mas já chorei no meu quarto, em silêncio, a porta fechada com travesseiro no rosto, chorei por dentro e sofri. Mas sabe o que tudo isso resultou? Em nada. É preciso aprender a crescer, viver, ser gente grande e enfrentar os próprios problemas. (Machado de Assis)

Em tempo de crise, de desemprego, de muita incerteza no ar e de angústias, boa parte das pessoas só enxerga as portas se fecharem. E isso gera um ciclo vicioso de desânimo. É como levantar todos os dias para “matar um leão” e encontrar as portas cerradas. Vários de nós têm histórias de dificuldades durante a vida, tendo encontrado muitos “não” como resposta. O que fazer quando passamos por essas situações? Quais as melhores ações que devemos ter?

A palavra “porta” pode ter diversos significados. Em casa, “porta” significa proteção e privacidade. No trabalho, significa oportunidade e sucesso. Na vida, significa algo novo, uma barreira ou uma chance extra. Na vida espiritual, significa uma escolha, como céu e inferno, certo ou errado, Jesus ou o diabo. Na vida, passamos por muitas situações difíceis. Situações que aparentemente não oferecem alternativas. As portas se fecham, tudo parece dar errado. Buscamos uma saída que parece não existir. Não enxergamos aquela luz no final do túnel.

Você, caro leitor, vive algo parecido, onde tudo está fechado, as coisas parecem não andar pra frente, não encontra saída para suas respostas? Nessas horas até os amigos desaparecem. Dias ensolarados com céu de brigadeiro mais parecem com dias nublados e chuvosos, pois nada do que foi pensado sai como planejado. As portas estão se fechando pra você? Pois bem, você já pensou se essas mesmas portas em que insiste em bater podem não ser o caminho correto? Se ela não se abre, pode não ser a porta certa, muito menos o trajeto de vida a percorrer. Em várias ocasiões, investimos muito tempo, energia e esforço buscando chaves para abrir uma porta que não poderá nunca ser aberta. O caminho deve ser outro. A rota deve ser alterada.

É certo, no entanto, que nenhum de nós acerta nosso destino pessoal logo no primeiro momento. Cabe dizer também que não é errado perder-se de vez em quando. Abrir portas que logo fechamos é bom para adquirir experiência. Os erros fazem parte da vida. O erro é essencial para nosso auto desenvolvimento. Não desanime com culpa ou fique arrependido. Faça uma análise de como pode aprender com seus erros. Mas pare de bater na mesma porta. Aprenda com o erro e vá bater em outra. Procure o novo!

Você está pronto para mudar? Você está preparado para aceitar o novo sem reservas? Algumas pessoas conseguem ser flexíveis e mudar sem problemas, mas outras sentem dificuldades, e isso acarreta tensão e angústia. E o que é pior, em alguns casos, causa estagnação. A pessoa fica engessada. Portanto, seja corajoso, siga em frente para bater em novas portas, procurando novos horizontes. Está com medo? Não fique, tenha fé!

Machado de Assis, em Dom Casmurro, dissertou sobre o tema: “Sim, eu me faço de forte, mas já chorei no meu quarto, em silêncio, a porta fechada com travesseiro no rosto, chorei por dentro e sofri. Mas sabe o que tudo isso resultou? Em nada. É preciso aprender a crescer, viver, ser gente grande e enfrentar os próprios problemas”. Aliás, na vida tudo passa, até mesmo as coisas ruins.

Ilustração: obra do pintor russo Leonid Afremov

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CHEGA DE SÓ QUEIXAR DA VIDA!

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Por que será que a maioria de nós vive se queixando da vida e reclamando que as coisas nunca saem como desejamos? Mesmo que a vida seja confortável, parece que sempre falta algo, e que a insatisfação é maior do que a sensação de bem-estar. Nossas queixas têm uma relação direta com estar contrariado com algo que foge do nosso controle. Entretanto, a boa notícia é que existe a possibilidade de deixarmos de ser ranzinzas.

Pensamentos de insatisfação constante estão ligados diretamente à dor, à angústia e ao descontentamento. Portanto, se você está frequentemente reclamando da vida, está falando e pensando sobre o que não quer que aconteça. Essa espiral de pensamentos negativos só tende a trazer mais dor, tristeza e contrariedade. Isso piora o estado de humor, que pode evoluir para a depressão, caminhando para uma lamúria constante, desmedida e completamente sem fundamento. Em outras palavras, o “fundo do poço” é o limite. A pessoa vai se especializando em ser vítima dos fatos e da vida. Reclama de tudo: do tempo, do trânsito, dos familiares, do peso corporal, do excesso de trabalho, da dor nas costas, do sol escaldante ou da chuva que não para nunca. Tudo é motivo para uma reclamação. É uma insatisfação geral.

Se fosse possível dar apenas um conselho sobre como parar com as queixas, com certeza seria para abandonar o papel de vítima. Quem quer levar o desenvolvimento pessoal a sério precisa acreditar que está no comando da própria vida. Isso não significa, de forma alguma, que irá controlar todos os acontecimentos à sua volta, mas, sim, como poderá lidar com eles. Nós é que pavimentamos o caminho. Tudo depende de nós.

Claro que o papel de ser uma vítima é sempre mais confortável para a grande maioria. A culpa é sempre terceirizada, ou seja, repassada para outrem ou para alguma causa alheia à pessoa. Essas justificativas são apenas desculpas que usamos contra nós mesmos, para justificar nossa preguiça e estado de inércia para resolver os problemas. O resultado é um conformismo paralisante, que vai nos impedir de realizar nossos maiores sonhos. Se esse é o seu caso, pare um pouco e questione-se, se você reclama porque sua vida está ruim ou sua vida está ruim porque você vive reclamando. Pare de reclamar e passe a ter foco proativo em sua vida.

Mas como podemos assumir as rédeas da vida? O primeiro passo é abandonar o papel de vítima. Sabe aquela música do Zeca Pagodinho “Deixa a vida me levar…”? Comprometa-se a levar a vida em vez de ser levado por ela. Pare de culpar os outros, e assuma que a responsabilidade é toda sua. Dê um fim às desculpas esfarrapadas, quando se pegar justificando sua própria inércia, e corte de vez as reclamações e pensamentos negativos. Se você chegou até esse ponto, é sinal de que está realmente interessado em ser protagonista, e não coadjuvante da sua vida.

Se dedicarmos mais tempo às soluções, certamente irá sobrar menos tempo para as nossas queixas. Uma reclamação deveria sempre, em minha opinião, vir seguida de uma sugestão de resolução. A vida é feita de problemas a serem resolvidos todos os dias. Então, vamos a eles!

Nota: a ilustração é uma obra do artista Fernand Léger.

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A IMPORTÂNCIA DE UMA BOA NOITE DE SONO

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Inicie seu dia à noite

Costumo observar em consultório, de forma bastante corriqueira, que as pessoas se sentam cansadas e fatigadas logo que iniciam o seu dia. “Doutor, parece que quando eu me levanto da cama, estou arrastando correntes”. Nossa produtividade depende, em boa parte, de uma noite tranquila e repousante. Noites mal dormidas acarretam, com o tempo, o desenvolvimento de uma série de doenças, como:

  • ganho de peso e obesidade,
  • hipertensão arterial,
  • falhas de memória,
  • resistência a ação da insulina com consequente desenvolvimento do diabetes
  • e problemas de crescimento em crianças e adolescentes.

Ciclo

Para que possamos entender melhor a questão, é importante falarmos do ritmo circadiano, que designa o período de 24 horas. Este ciclo é regulado por hormônios e determina nossa atuação psicológica e biológica, ou seja, tem influência em várias funções do corpo humano, como a digestão, nossas secreções, renovações celulares, entre vários outros. Em outras palavras, logo que nos acordamos, inicia-se a liberação do cortisol, que é o hormônio do estresse e da vigília. Ele promove a elevação da glicose no sangue, aumenta a temperatura corporal, incrementa a irrigação de sangue para os músculos, fornecendo ao corpo o que ele necessita para começar a “funcionar”.

Ao contrário, quando vamos nos deitar, inicia-se a produção da melatonina, que é responsável pelo aprofundamento do sono, pelos sonhos, etc. Promove o devido descanso ao corpo para que possa se renovar para o dia seguinte. O dia a dia corrido, o estresse cronificado, altos níveis de ansiedade, depressão e vários outros fatores físicos e psicológicos podem interferir neste ciclo.

Noites de sono de qualidade ruim levam necessariamente a quadros de irritabilidade, lentificação do raciocínio e a redução da concentração e da atenção no trabalho. Portanto, devemos nos lembrar de que, para termos um dia produtivo, é necessário uma noite de sono repousante.

Higiene do sono

Dicas para uma boa higiene do sono:

  • fixar um horário certo de ir para a cama e de acordar;
  • ir para a cama só quando estiver com sono;
  • evitar dormir durante o dia;
  • evitar passar tempo excessivo na cama tentando dormir (Quando não se consegue dormir, é preferível levantar e sair do quarto até que volte a sentir sono novamente);
  • evitar o consumo de bebidas alcoólicas por, no mínimo, seis horas antes de deitar (O álcool pode alterar a arquitetura do sono e aumentar o número de apneias nos portadores de apneia obstrutiva do sono).
  • evitar refeições pesadas antes de dormir e o uso de bebidas estimulantes (como café, chá preto, verde ou mate e energéticos por no mínimo seis horas antes de deitar);
  • praticar exercícios físicos regularmente, evitando fazê-los próximos ao horário de dormir;
  • procurar relaxar física e mentalmente pelo menos duas horas antes de dormir;
  • não utilizar TV ou computador até tarde da noite, o quarto em que se dorme deve ser confortável, silencioso, escuro e com uma temperatura agradável.

O sono não traz a solução para os nossos problemas corriqueiros, porém, um descanso noturno de qualidade ajuda bem a resolvê-los logo no dia seguinte. Portanto, inicie seu dia com uma boa noite de sono.

Nota: Imagem copiada de gitanadealma.blogspot.com

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EXERCÍCIO – FALTA X EXCESSO

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Quem não pratica exercício algum e aqueles que o fazem em excesso têm a mesma possibilidade de morte prematura. É isso mesmo! Exercícios em demasia fazem tão mal quanto o sedentarismo. A conclusão é de um estudo dinamarquês. Para os cientistas que acompanharam a pesquisa, exercícios extremos não mudam chances de morrer comparado com quem não faz nada. A chave parece estar na moderação.

O estudo foi conduzido no hospital Frederiksberg, em Copenhague, onde estudaram voluntários saudáveis ao longo de 12 anos. Mais de mil praticavam corrida, ao passo que quase 4.000 não praticavam nenhum tipo de exercício. As menores taxas de mortalidade couberam aos praticantes de corrida de ritmo leve a moderado, enquanto os que praticavam corridas intensas não registraram estatísticas diferentes das do grupo sedentário.

As pessoas que correram num ritmo constante durante menos de duas horas e meia por semana tiveram menos chances de morrer no período. Já os que correram mais do que quatro horas por semana ou não fizeram exercício nenhum registraram o maior número de mortes. A conclusão é que o ritmo ideal de corrida é cerca de 8 km/h e de forma moderada. Além disso, eles concluíram que é melhor não correr mais do que três vezes por semana, num total de até duas horas e meia. Já as pessoas que praticavam corridas mais intensas, em especial aqueles que corriam mais de três vezes por semana com um ritmo mais forte do que 11 km/h tinham as mesmas chances de morrer que aquelas que não praticavam exercício.

Exercícios vigorosos provocam desequilíbrios no organismo, ou seja, quando a relação entre o treino e a recuperação está desproporcional. A prática de qualquer esporte gera um desgaste no organismo, caracterizado por pequenas lesões, desidratação e até variações hormonais. Esse desgaste precisa ser recuperado com uma boa alimentação e tempo adequado de descanso.

Conhecido por overtraining, o excesso de atividade física acontece quando a pessoa pratica suas atividades de forma incorreta, sem respeitar o tempo necessário de descanso ao corpo. Muitas vezes, o overtraining deve-se ao fato da pessoa sentir ansiedade em alcançar os resultados desejados, levando-a, normalmente, a ter também uma dieta inadequada. Dentre os sintomas do overtraining estão a perda de apetite e de peso, insônia, cansaço, estresse, agressividade e até depressão.

Retornando ao estudo, os pesquisadores ainda não sabem o que está por trás dessa tendência, mas acreditam que mudanças no coração durante a prática de exercícios extremos podem oferecer uma explicação. Em suas conclusões, os pesquisadores sugerem que “exercícios pesados, de resistência, podem induzir a alterações patológicas na estrutura do coração e nas artérias no longo prazo”. É sugerido que você não precisa correr maratonas para manter sua saúde. É recomendado 150 minutos de atividades moderadas por semana, ou seja, 50 minutos de caminha moderada três vezes por semana. É simples assim!

Nota: obra de Fernando Botero

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O PODER DA AUTOCONFIANÇA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Você confia em si mesmo? Tem confiança no trabalho que desenvolve? É confiante em suas relações familiares e sociais? Consegue falar em público? Como anda sua autoconfiança? Se não anda boa, saiba que você pode fortalecê-la, melhorando, por consequência, sua autoestima.

Primeiramente, saiba que autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem de fazer e realizar algo. Alguém que é autoconfiante tem um forte senso de convicção e certeza em si próprio. É uma pessoa que transpira serenidade, tranquilidade e é autoconsciente. O autoconfiante tem uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho, incluindo as convicções de saber fazer o que se propõe, de fazê-lo bem e de suportar as dificuldades para chegar aos objetivos propostos.

Alguns comportamentos são típicos de pessoas com baixa autoconfiança:

  • menosprezam a sua própria capacidade, ou seja, sempre têm dúvidas se são capazes de fazer algo;
  • normalmente são tímidas e reservadas;
  • fazem críticas a si mesmas;
  • são perfeccionistas;
  • ficam presas aos resultados negativos e falhas do passado;
  • possuem excessiva preocupação com os resultados negativos e de fracasso, mesmo que eles ainda não tenham acontecido;
  •  são pessoas que têm medo de realizar novos projetos, pelo simples fato de “poder dar errado”.
  • estão sempre querendo agradar a terceiros, ou seja, são pessoas que têm grande dificuldade de dizer “não”.

A boa notícia é que existem meios para melhorar e aumentar nossa autoconfiança. Primeiramente comece pelo seu visual. Se for homem faça a barba e o cabelo. Se for mulher, dê um “tapa geral” e comece a perceber como se veste. Isto é primordial para o bem-estar interior, para ambos os sexos. Pense sempre de forma positiva, ou seja, o que você planeja tem que dar certo. Nunca “entre na guerra” achando que vai perder. Pensamentos negativos têm poder. Pense nisso!

Prepare-se para a vida e para os projetos. Não basta pensar positivamente, devemos ter preparo para todos os nossos objetivos. A vida é concorrida e difícil e, portanto, não vamos conseguir fazer o que devemos caso não estejamos preparados. De igual forma, tente ser sempre gentil com o próximo. Pessoas generosas, em geral, se sentem bem consigo mesmas e são mais autoconfiantes. Seja moderado nas palavras e nos gestos. Pessoas com alto nível de autoconfiança falam devagar e em baixo tom. Não precisam gritar. Vá estudar para aumentar seus conhecimentos. Quanto mais souber em sua área de atuação, melhor será sua confiança. Enfim, sorria mais e passe à frente sua autoestima. Contamine todos a sua volta!

O poeta rondoniano Augusto Branco tem uma citação que resume bem a coluna de hoje: “Se você quer um pedacinho do Paraíso, acredite em Deus. Mas se você quer conquistar o mundo, acredite em você, porque Deus já te deu tudo o que você precisa para vencer”. Autoconfiança é premissa obrigatória para o sucesso e crescimento pessoal.

Nota: imagem copiada de sites.google.com

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VOCÊ OUVE, MAS NÃO OBSERVA!

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Nas unhas do homem, nas mangas do seu paletó, nos seus sapatos, nos joelhos da calça, nos calos do seu polegar e do seu indicador, na sua expressão, nos punhos da sua camisa, nos seus movimentos – em cada um desses traços a ocupação de um homem se revela. É quase inconcebível que todos esses traços reunidos não sejam suficientes para esclarecer, em qualquer circunstância, o investigador competente. (Sherlock Holmes)

O mal é que tendemos a julgar uma pessoa muito mais por suas palavras do que pelo seu modo de ser e agir, sem levar em conta a linguagem que nos repassa seu corpo. E ainda temos a empáfia de dizer que conhecemos X ou Y como “a palma de nossa mão”. Como é vã a nossa filosofia, pois a maioria de nós nem mesmo sabe como comporta o nosso próprio corpo do pescoço para baixo, quanto mais o de outrem.

Na sua linguagem o corpo não finge acreditar no que não crê e tampouco dá o dito pelo não dito. Jamais se coloca como lacaio da mente, fazendo sempre o que ela quer. Ele é um insubordinado que não se presta ao agrado servil. De modo que, para os bons observadores, o corpo é um excelente parceiro, pois retrata com fidelidade os pensamentos que viajam pela mente, sem se preocupar com a emissão de palavras que, segundo um dito popular, o vento leva.

A leitura das atitudes e do pensamento do homem foi o primeiro sistema de comunicação a ser usado, antes mesmo que aprendêssemos a falar. Mas a modernidade foi embotando tal preciosidade e dando, cada vez mais, espaço para a palavra oral, colocando o gestual do corpo em segundo plano. E no blá-blá-blá, na verborragia, na logorreia e na verbiagem nós fomos nos atolando, achando que dominamos o ó do borogodó. Nossos olhos tornaram-se menos sagazes, enquanto os nossos ouvidos tornaram-se senhores absolutos da verdade, mas sem muita sabença. Olhos e ouvidos deixaram de ser parceiros na análise e, consequentemente, contamos com menos testemunhas nas ações observadas. Vivemos na ditadura das palavras.

A mensagem corporal é tão rica, que mesmo a linguagem oral e escrita está cheia de expressões que indicam a nossa relação com o corpo. Observem algumas:

Levante a cabeça!
Não mais aguento o fardo que carrego nos ombros!
Abra os olhos, meu amigo!
Não tem vergonha na cara?
Está sempre empurrando com a barriga!
Ficou com dor de cotovelo!
Aquilo foi um soco na boca do meu estômago!

Assim, temos que ficar mais atentos, como nos ensina o famoso investigador Sherlock Holmes, personagem de ficção da literatura britânica, criado pelo escritor Sir Arthur Conan Doyle. E como nos diz o detetive: Os pequenos detalhes são sempre os mais importantes. Portanto, abram os olhos, minha gente, e deixem de levar em conta apenas as palavras! Analise o conjunto todo: palavras, gestos corporais e ações.

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