Gauguin – AUTORRETRATO (PERTO DO GÓLGOTA)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A minha energia de outrora já se esvai pouco a pouco. Está escrito que em toda a minha vida eu sou condenado a cair, levantar-me, cair de novo… Estas preocupações me matam. Estou tão desmoralizado, desanimado, que não acredito em maiores infortúnios que possam ocorrer. (Paul Gauguin)

 O pintor, escultor e ceramista francês Eugène Henri Paul Gauguin (1848 – 1903) era filho do jornalista e cronista político Clovis Gauguin e de Aline-Marie Chazal, cuja família pertencia à nobreza espanhola que se mudou para o Peru na época da conquista daquele país. Tinha uma única irmã, dois anos mais velha do que ele. Sua origem era mestiça (francesa, espanhola e peruana). Sua avó, militante na defesa  dos indígenas, era filha de um nobre peruano. O artista abandonou a vida na França e partiu para a solidão do Taiti, uma ilha da Polinésia, onde viveu até a sua morte. Buscava uma vida elementar e a natureza primitiva no contato com a gente simples do lugar. Ali viveu esquecido, atormentado pela miséria e doenças que não se curavam. Sua carta (parte em negrito, acima) ao amigo Daniel de Monfreid justifica o título desta obra.

A composição denominada Autorretrato (Perto do Gólgota) é uma obra do artista, encontrada entre seus objetos após a sua morte, o que mostra o quanto tinha apreço por ela, como se fosse uma prova de sua difícil existência. Foi executada alguns anos antes de morrer. Gauguin, usando uma túnica branca, pinta-se como se fosse um Cristo, como mostra a fina auréola em volta de sua cabeça, iluminando-a.

Sua figura mostra-se carregada de dor e desespero, simbolizados pelos dois espíritos ancestrais que aparecem no fundo escuro, atrás de sua imagem. À direita vê-se uma taitiana de frente (a sua Maria Madalena) e à esquerda um vulto de perfil, aparentemente um ídolo.

Esta obra faz parte do acervo do MASP desde 1952.

Ficha técnica
Ano: 1896
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 75 x 64 cm
Localização: Museu de Arte, São Paulo, Brasil

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://plus.google.com/114397422423346270759/posts/g5Hy9GKFDxd

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Van Gogh – BANCO DE PEDRA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Uma visão do jardim do asilo onde eu estou […] Sob as árvores, bancos vazios de pedra, caixa escura. O céu está amarelo em uma poça após a chuva. Um raio de sol – o último lampejo – exalta o ocre escuro em laranja – pequenas figuras escuras aqui e ali entre os troncos.

 Grandes coisas não se fazem por impulso, mas pela junção de uma série de pequenas coisas. (Van Gogh)

Acho belo tudo o que puder. A maioria das pessoas não acha belo o suficiente. (Van Gogh)

 O genial pintor holandês Vincent van Gogh (1853 – 1890) é, sem sombra de dúvidas, um dos grandes nomes da pintura universal. Mas não é fácil falar sobre ele, pois suas paixões e sentimentos estão ligados à arte de tal forma que não é possível ater-se ao seu trabalho sem mergulhar na nobreza de sua alma impregnada de nobres ideais, aos quais se entregou, a ponto de sacrificar a própria vida, pois nele tudo funcionava como um todo indivisível e exacerbante ao extremo. Contudo, a sua genialidade artística só foi reconhecida após sua morte. Mesmo tendo pintado 879 quadros em menos de uma década, só conseguiu vender um, A Vinha Vermelha, por um valor insignificante. Atualmente, suas pinturas estão entre as mais caras do mercado das grandes obras de arte. Em 1990, o retrato O Dr. Gachet foi vendido por 82 milhões de dólares. Uau!

A composição denominada Banco de Pedra, também conhecida como Banco de Pedra no Asilo de Saint-Remy, é uma obra do artista, pintada durante a sua internação no sanatório de Saint-Paul de Mausole, em Saint-Rémy, na França. Ele se encontrava à época muito doente, tomado por alucinações, como mostram as suas árvores contorcidas, espalhadas por grande parte da tela, assim como a intensidade de suas pinceladas. É também um prenúncio da tempestuosidade de suas últimas paisagens de Auvers-sur-Oise, como “Campo de Trigo” em que corvos esvoaçam.

O quadro apresenta um banco de pedra, centralizado entre os troncos de duas possantes árvores, tendo à esquerda um chafariz.  O artista pintou a visão que tinha quando se encontrava na pequena janela de seu quarto, no primeiro andar do sanatório, olhando para o pátio. Criou muitos outros quadros semelhantes. Mais uma vez o grande mestre faz uso de pinceladas direcionais, técnica comum ao seu trabalho.

Esta composição pertence ao acervo do Masp deste 1954, sendo considerado uma das  mais preciosas ali encontradas.

Ficha técnica
Ano: 1890
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 40,5 x 48,5 cm
Localização: Museu de Arte, São Paulo, Brasil

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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Renoir – BANHISTA COM O CÃO GRIFO

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Autoria de Lu Dias Carvalho


O pintor francês Pierre-Auguste Renoir (1841 – 1919) alegrava-se por ter nascido num família de grande talento manual, onde havia alfaiates, ourives e desenhista de modas. Para ele teria sido mais difícil se tivesse nascido numa família de intelectuais, pois teria levado muito tempo para se livrar das ideias recebidas. De origem humilde, aos 13 anos de idade Renoir deu início à sua carreira artística, pintando porcelanas, cortinas e leques para ajudar financeiramente sua família composta por mais seis irmãos. Émile Laporte – seu colega nas aulas noturnas da Escola de Desenho e Arte Decorativa – incentivou-o a frequentar o ateliê do mestre suíço Charles Gleye, para que pudesse depois se ingressar na Academia, o que aconteceu dois anos depois.

A composição denominada Banhista com o Cão Grifo também conhecido como Lise à Beira do Sena é obra do artista. Trata-se de um de seus primeiros nus, quando ainda se encontrava sob a  influência de Courbert, bem distante das famosas banhistas que viria a pintar e que lhe trariam tanta fama. Esta obra parte do acervo do MASP desde 1953.

A modelo retratada nesta tela é Lise – primeira namorada do artista – que aqui se parece com a Afrodite do grande Praxíteles, um dos mais famosos escultores da Grécia Antiga. Ela se encontra de pé, na parte central da composição, trazendo a cabeça voltada para a esquerda e levemente inclinada para baixo. A jovem mulher segura a parte interna de suas vestes, ornada com fitas vermelhas com a mão direita e com a esquerda tapa a sua região genital.

Chama à atenção na pintura o belo cãozinho de pelo escuro, elegantemente deitado sobre uma toalha, recostado no vestido listrado da jovem. Ao lado dele está o chapéu da moça. Outro ponto chamativo no quadro é o jovem deitado na relva, à direita, entre as árvores, com a mão no queixo, observando a cena, como se fosse um sátiro a observar a deusa Diana. Um pequeno espaço à esquerda deixa ver as águas azuis do rio Sena.

O artista preocupou-se com a simetria e a proporcionalidade das formas. À direita, embaixo, pode-se ver sua assinatura e a data da confecção da obra.

Ficha técnica
Ano: 1870
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 184 x 115 cm
Localização: Museu de Arte, São Paulo, Brasil

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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O HOMEM SOB O PODER DOS MITOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O mito é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma cultura específica que busca explicar a realidade, os fenômenos naturais e a origem do mundo e do homem através de deuses, semideuses e heróis. Nenhuma civilização passou incólume pelos mitos, até porque a história dos deuses tinha por objetivo explicar porque a vida era assim ou assado.

O homem nunca aceitou o fato de não ter respostas para suas indagações filosóficas, portanto, ao longo dos milênios, foi forjando respostas para tudo aquilo que ainda era desconhecido pela ciência. Era preciso ter uma visão mitológica do mundo, de modo a amainar os anseios e a sensação de impotência diante da finitude da vida. Era preciso sentir-se seguro numa tábua de salvação, reforçando o sentimento de não estar solto ao léu. Era preciso sentir-se senhor de si e do próprio destino, preenchendo seu vazio existencial.

A espécie humana sempre teve necessidade de direcionar o seu caminho, nem que fosse usando os deuses como faróis. A chuva, por exemplo, era de importância vital para as primeiras civilizações que não faziam ideia de como ela surgia. Os trovões e os relâmpagos eram prenúncio de sua chegada. Os vikings atribuíam ao agitar do martelo do deus Thor os trovões e relâmpagos que anunciavam a descida da chuva à terra, fazendo germinar as sementes que se transformavam em alimento. Contudo, a forma de pensar atrelada aos mitos foi aos poucos, com o desenvolvimento da ciência, evoluindo para o entendimento que passou a ser construído sob a luz da experiência e da razão, rasgando os véus da ignorância que encobriam a humanidade.

Apesar dos milênios que nos separam das antigas civilizações, ainda podemos encontrar explicações mitológicas em certas culturas, já em pleno século XXI, muito mais pelo apego às tradições e ao medo de mudanças que julgam que não lhes sejam benfazejas. Se analisarmos a fundo a transmissão de tais valores, veremos que um grupo mais forte é sempre o detentor do poder que impede a extinção de tais “leis” que vão passando de geração a geração, sempre beneficiando uns poucos eleitos, sequiosos por manter a “verdade” dos mitos e das “superstições”, pois esses lhes rendem dividendos.

Os indo-europeus primitivos viveram há cerca de quatro a cinco mil anos, provavelmente perto do mar Negro e do mar Cáspio, de onde um grande grupo rumou para o sudeste, em direção ao Irã e à Índia, sendo que a religião e a língua desse grupo formaram o elemento que acabou predominando nessa fusão. A cultura desse povo era marcada, sobretudo, pela crença em muitos deuses (politeísmo). Tanto os Vedas – livros sagrados da Índia – quanto os livros da filosofia grega foram escritos em línguas da mesma família. Às línguas aparentadas também pertencem pensamentos aparentados.  Povos que falam a mesma língua herdam costumes comuns e possuem maiores possibilidades de integração. Os antigos indianos adoravam o deus celestial Dyaus, mas em grego esse deus recebia o nome de Zeus, em latim o de Júpiter, em norueguês o de Thor. Todos os nomes são variantes da mesma palavra.

A literatura de indianos e gregos era marcada por grandes visões cósmicas. Os indo-europeus tinham uma visão cíclica da história. Para eles, essa se desenrolava em círculos, da mesma forma como as estações do ano se alternam, sem começo e nem fim. São mundos que surgem e desaparecem numa alternância infinita entre nascimento e morte.

O hinduísmo e o budismo – duas grandes religiões orientais – são de origem indo-europeia. O mesmo se pode dizer sobre a filosofia grega. Por essa razão, nós podemos encontrar muitos paralelos entre hinduísmo e budismo de um lado e a filosofia grega de outro. Nas culturas indo-europeias, um ponto comum é o fato de elas conceberem o mundo como um imenso palco, no qual se desenrola o drama da  luta incessante entre as forças do bem e as do mal.

Zeus era o “pai dos deuses e dos homens” que exercia a autoridade sobre os deuses olímpicos como um pai sobre sua família. É o deus dos céus e do trovão na mitologia grega. Seu equivalente romano era Júpiter, enquanto seu equivalente etrusco era Tinia; alguns autores estabeleceram seu equivalente hindu como sendo Indra.

Nota: Imagem copiada de http://quandoosdeuseseramjovens.blogspot.com.br

Fonte de pesquisa:
Jostein Gaarder em O mundo de Sofia.

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Jackson Pollock – Nº 5, 1948

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Autoria de Lu Dias Carvalho

polock

No chão encontro-me mais à vontade. Sinto-me mais perto e mais próximo da pintura, pois desta forma posso caminhar ao seu redor, trabalhar dos quatros lados e estar literalmente dentro da pintura. (Jackson Pollock)

Foi o primeiro pintor estadunidense a inovar com uma linguagem gestual, intuitiva, auto-expressiva e abstrata que abriu as portas para outros membros da Escola de Nova York que se seguiram. (David Gariff)

O pintor estadunidense Jackson Pollock (1912-1956) que figura como um dos mais importantes artistas dentro do expressionismo abstrato. Foi aluno de Thomas Hart Benton e trabalhou para o Projeto Federal de Artes da WPA. Durante os anos 30 foi influenciado pelos muralistas mexicanos. Em 1947 ele passou a usar a técnica do “dripping” (gotejamento). Morreu num acidente de automóvel aos 44 anos de idade.

Pollock, com suas pintura de salpicos, é responsável por uma das obras mais caras no mercado das artes – Nº 5, 1948. Esta pintura encontra entre as 50 mais famosas do mundo, sobretudo pela astronômica quantia pela qual foi vendida (140 milhões de dólares) em 2006, para um colecionador, entrando na lista dos quadros mais caros da história da arte.

A gigantesca tela ao ser pintada não foi colocada sobre cavaletes, mas sobre o chão do estúdio do artista, o que lhe permitiu andar em torno dela numa profunda interação com sua obra,  expressando suas mais profundas emoções. Para criar sua composição, feita sem nenhum esboço, desenho ou qualquer outro tipo de preparação anterior, Pollock salpicou tinta sobre a tela. Ao escorrerem, os pingos foram formando traços harmoniosos e entrelaçamentos sobre a superfície. O artista tampouco fez uso de pinceis, mas tão somente de instrumentos incomuns como paus, facas e espátulas. Também usou latas furadas com tinta industrial utilizada na indústria automotiva, escorrendo sobre a tela.

Ainda que se trate de uma obra abstrata, ao mirá-la, o observador tenta dar sentido, ou seja, encontrar algo concreto nessa profusão de cores, linhas e pontos. Embora a maior parte da pintura tenha sido feita ao acaso, há partes que mostram que o pintor trabalhou, buscando certa harmonia. Não existe um ponto focal na pintura, podendo ser olhada de todos os ângulos e, como o artista dizia, não contém “início ou fim”. Pollock não tinha a preocupação de ilustrar o que quer que fosse, mas apenas o desejo de expressar suas emoções, dando vazão ao inconsciente.

Jackson Pollock usava uma técnica conhecida como “dripping” (gotejamento) para criar suas obras. Ela consistia em respingar tintas sobre gigantescas telas. Ele foi um dos pioneiros do movimento artístico chamado expressionismo abstrato, surgido nos Estados Unidos, na década de 1940.

Ficha técnica
Ano: 1948
Técnica: óleo sobre cartão de fibra
Dimensões: 240 x 120 cm
Localização: coleção particular, Nova Iorque, EUA

Fontes de pesquisa
https://digartdigmedia.wordpress.com/…/no-5-1948-de-jackson-pollock/
http://obviousmag.org/archives/2011/01/quanto_vale_uma_obra_de_arte.html

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Poussin – OFERENDA FLORAL A HIMENEU

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Esconderam o falo do Príapo. É o que a gente chama de repinte de pudor; não é nada incomum. (Regina Pinto Moreira)

O pintor francês Nicolas Poussin (1594 – 1665) nasceu em Les Andelys, um vilarejo da Normandia, oriundo de uma família humilde. Era um artista extremamente perfeccionista. Antes de fazer uma pintura, ele estudava cuidadosamente suas partes, inclusive criando pequenas esculturas em terracota de suas figuras antes de pintá-las na tela. Para esta obra, estudou cuidadosamente os instrumentos musicais da Grécia Antiga, assim como os antigos baixos-relevos romanos.

A composição conhecida como Oferenda Floral a Himeneu, também intitulada Himeneu Travestido Assistindo à Dança de Honra a Príapo ou simplesmente Dança em Honra de Príapro, é uma obra do artista. Encontra-se presente em solo brasileiro, fazendo parte do acervo do Masp, desde 1958, sendo uma das mais importantes obras que ali se encontram.

Nos três últimos séculos, esta pintura passou por inúmeros retoques. No último deles, em 2009, sob a responsabilidade de uma equipe do Louvre juntamente com profissionais brasileiros, descobriu-se que Poussin havia feito uma pintura bem mais erotizada do que esta, chegando a pintar os órgãos genitais do deus Príapo (símbolo da fertilidade), encobrindo-os depois com tinta. Tal descoberta foi feita em solo brasileiro, pois as condições da pintura não permitiam a sua viagem para a França, vindo, portanto, os restauradores para o Brasil.

Para melhor entendimento da composição, o leitor precisa saber que diz respeito a figuras mitológicas. Comecemos por Príapo – deus da fertilidade na mitologia grega – filho da deusa Afrodite e de Baco. Enciumada, Hera (esposa de Zeus) fez com que Príapo nascesse deformado com um grande falo em permanente ereção. Por sua vez, Himeneu – dono de uma grande beleza – era filho de Apolo com uma musa. Onde se encontrasse, era seguido por mulheres apaixonadas. Os gregos evocavam o nome de Himeneu durante os casamentos para que os mesmos tivessem êxito. Himeneu é o deus grego do casamento. Seu nome já chegou a ser considerado a origem da palavra “hímen”, embora os linguistas digam não passar de uma mera coincidência.

A composição mostra um grande grupo de vinte mulheres casadoiras dançando, cantando e tocando instrumentos musicais diante da estátua de meio-corpo de Príapo, deus da fertilidade, para que elas tivessem sucesso na vida sexual e parissem muitos filhos. Ali também se encontra Himeneu, vestido de mulher, porque Príapo não aceitava homens em sua presença, sendo castigados aqueles que ousassem descumprir suas ordens.

Himeneu encontra-se na extrema direita, trajando vestes nas cores verde e vermelha. Na mão direita traz uma grinalda de flores e na esquerda um cesto com flores. A única coisa que o denuncia são suas sandálias, pois todas as mulheres encontram-se descalças. Ele se encontra ali porque está loucamente apaixonado por uma daquelas moças.

Esta composição de Poussin não conta com profundidade e nem perspectiva, sendo feita como se fosse um friso, ou seja, como um longo painel horizontal. Apenas a mulher ajoelhada diante da estátua de Príapo – como se colhesse flores – e a figura referente a Himeneu, posicionada na extrema direita, quebram sua horizontalidade. As figuras, organizadas nas mais diferentes posições, são parecidas com estátuas gregas.

Ficha técnica
Ano: c.1634/1638
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 167 x 376 cm
Localização: Museu de Arte, São Paulo, Brasil

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://peneira-cultural.blogspot.com.br/2013/08/renato-brolezzi-desvenda-poussin-o.html
https://selavy.wordpress.com/tag/sacrificio-a-priapo/

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