Vídeo – A LIBERDADE GUIANDO O POVO – Delacroix

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição de Delacroix A Liberdade Guiando o Povo é uma de suas mais celebradas obras, e a mais conhecida imagem da Revolução de Julho, em Paris, que pôs fim à monarquia dos Bourbon, em que lutaram homens, mulheres, jovens e crianças. Presume-se que a barricada, imortalizada pelo pintor, seja  retratada na praça de San Antonio, a atual praça da Bastilha.

No quadro de estrutura piramidal, com a bandeira tricolor no alto da pirâmide, existe uma mistura de realidade e fantasia. O objetivo do artista é repassar a capacidade que o povo francês tem de superar suas tragédias. A cena mostra a derrubada das barricadas pelos rebeldes republicanos, atrás das quais lutaram homens de diferentes estratos sociais. O grupo avança em direção ao observador…

Obs.: Conheça mais sobre a pintura A Liberdade Guiando o Povo, acessando o texto completo no link:
http://virusdaarte.net/delacroix-a-liberdade-guiando-o-povo/

e depois assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=YSX7OyB3wCc

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Rafael – SANTA CATARINA DE ALEXANDRIA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição Santa Catarina de Alexandria é uma obra-prima do pintor italiano Rafael Sanzio, tida como um dos mais magníficos exemplos da nova forma “serpetinada” (linha de ornato em forma de serpente), introduzida na Alta Renascença, e aperfeiçoada por Leonardo da Vinci. Na época em que foi criada esta pintura, Rafael encontrava-se influenciado pelo repertório formal e pelos traços de Leonardo, inclusive, muitos veem nela um reflexo de “Leda e o Cisne, obra perdida de Da Vinci. Também estão presentes, influências da obra do pintor Pietro Perugino.

A figura de Santa Catarina, em êxtase em meio a uma paisagem, com os olhos voltados para cima, em direção à luz celestial, é apresentada com uma forte torção. Sua postura e torcedura dão-lhe movimento, beleza e presença tridimensional. E é explicada em razão de a santa olhar para o céu, virada para a direita, em sintonia com os raios luminosos ali presentes. À sua esquerda está uma enorme roda de madeira, símbolo de seu martírio, na qual ela se escora com o braço esquerdo, enquanto a mão direita encontra-se junto ao peito. As garras afiadas da roda foram trocadas por botões arredondados, com a finalidade de atenuar o símbolo da crueza.

A pintura, além da beleza dos movimentos que apresenta, é também muito rica em cores, a começar pelo vestido azulado de Santa Catarina, com a manga verde e debrum preto, e seu manto vermelho com o reverso amarelo. Uma bela paisagem descortina-se em segundo plano. Ela é pintada com esmero. O reverso do manto que cinge o corpo da santa tem a mesma cor dourada vista no céu azul com nuvens brancas e esverdeadas. O artista tinha sempre o cuidado de procurar amenizar as emoções consideradas por demais intensas e de atenuar os tons e os elementos temáticos em busca de uma perfeita harmonia entre design, cor, pose e expressão, entre os elementos figurativos e ornamentais. E foi essa busca pelo equilíbrio que tornaram suas obras tão célebres.

Ficha técnica
Ano: 1505
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 274 x 152 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/raphael-saint-catherine-of-alexandria
http://www.wga.hu/html/r/raphael/2firenze/2/41cather.html

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Vídeo – AS BODAS DE CANAÃ – Veronese

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Paulo Veronese foi um importante pintor italiano de finais do Renascimento. A composição As Bodas de Canaã é uma representação bíblica, criada pelo artista, que alude à transformação da água em vinho. A obra possui cerca de 130 personagens, e mostra um suntuoso banquete.

À primeira vista parece reinar uma grande confusão visual, até que os olhos acostumem-se com a tela, podendo o observador extasiar-se diante dos mínimos detalhes que não escaparam ao pincel do artista.  Contudo, apesar do tamanho colossal da tela, as tropas de Napoleão, durante campanha na Itália, em 1797, sob seu comando, enrolaram-na e enviaram-na para Paris, onde se encontra até os dias de hoje…

Obs.: Conheça mais sobre a pintura As Bodas de Canaã, acessando o texto completo no link: http://virusdaarte.net/veronese-as-bodas-de-canaa/

e depois assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=m_4nhTbDEBI

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Rafael – A MADONA ANSIDEI

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição  Madona e Menino com São João Batista e São Nicolau de Bari, também conhecida como Madona Entronada com os Santos João Batista e Nicolau de Bari, ou ainda A Mandona Ansidei, é uma obra do pintor italiano Rafael Sanzio. Este quadro, com seus personagens serenos, é tido como “uma das mais bonitas pinturas do mundo”, trabalhada nos seus mínimos detalhes. As figuras são mostradas num movimento contínuo, a arquitetura é minuciosamente trabalhada e a cor é de grande pureza.  Sua data consta da inscrição na barra do manto da Madona. O título de A Madona Ansiedei foi em razão de ter sido encomendada por Niccolò Ansidei, para ornamentar sua capela dedicada a São Nicolau, na igreja de San Fiorenzo dei Serviti, na Perugia,

A Virgem Maria encontra-se sentada em seu belíssimo trono de madeira, sem braços, como se fora um banco, com degraus extremamente altos. Contas de coral vermelho escarlate, simbolizando o sangue de Cristo, enfeitam a frente do trono, pendendo de ambos os lados, até a altura do queixo da Virgem. Ela traz seu Menino sentado sobre sua coxa direita, enquanto lhe mostra um livro aberto sobre a esquerda. Está ladeada pelos santos João Batista e São Nicolau de Bari. Acima de seu trono está a inscrição: “Salve, Mãe de Cristo”.

São João Batista, à esquerda, usa um manto vermelho de profeta sobre a túnica de couro de carneiro. Ele segura na mão esquerda uma enorme cruz transparente de cristal, e com a direita aponta para o Menino, voltando seus olhos para a inscrição acima da cabeça de Maria. Seus pés estão descalços. São Nicolau, por sua vez, mostra-se ricamente paramentado, com um cetro na mão direita e um livro sagrado aberto na esquerda, que lê. A seus pés estão três bolas, que tanto podem simbolizar a Santíssima Trindade como os três sacos de ouro que, segundo sua história, foram jogados através da janela de um homem pobre para sustentar as três filhas.

Ficha técnica
Ano: 1505
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 274 x 152 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/raphael-the-ansidei-madonnahttp://www.wga.hu/html_m/r/raphael/3umbtrip/31anside.html

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Vídeo – O RAPTO DAS SABINAS – David

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A composição O Rapto das Sabinas, obra do pintor francês Jacques-Louis David, mostra o momento em que as mulheres Sabinas estão sendo raptadas pelos soldados romanos, numa praça da cidade, o que gera um grande tumulto, sendo visível o horror nelas estampado. Este mito faz parte da história da fundação de Roma.

A batalha é travada entre Rômulo, à direita, empunhando uma lança, conforme mostra o emblema do escudo, e Tácio, líder dos Sabinos, à esquerda, que empunha uma espada. Ambos encontram-se nus. Entre eles, em primeiro plano, está Hersília, a filha de Tácio, vestida de branco. Ela se coloca entre eles, com os braços abertos, na tentativa de paralisar…

Obs.: Conheça mais sobre a pintura O Rapto das Sabinas, acessando o texto completo no link: http://virusdaarte.net/david-o-juramento-dos-horacios/

e depois assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=qxLneufLqZk

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QUERIDA MÃE

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Autoria de Edward Chaddad

É mais um Dia das Mães, que passo sem sua presença, sem seu carinho, sem seu sorriso, sem seu jeito afetuoso e meigo, que tanto emocionava nossa família. Havia em mim, confesso-lhe, uma amargura intensa, como se uma dor lancinante penetrasse forte, tormentosa, em meu coração diante de sua ausência. Estava compenetrado, arraigado, fechado em mim com estes pensamentos e acabei fazendo-lhe um texto, exteriorizando a dor que sentia com a sua ausência, este insuportável e penoso vazio.

Ausência! Essa era a palavra que batia forte em meu ânimo, deprimindo-me; dava para sentir o sabor da melancolia. Na poesia, evidenciei estes sentimentos pesarosos, nos seus versos finais. Ao comentá-los, uma amiga alertou-me sobre a dor da ausência, dizendo que ela parece nos aliviar do sofrimento e, no poema, asseverou-me que eu havia retomado a minha vida. Para tanto, lembrou-me Carlos Drummond de Andrade, postando seu poema “Ausência”. Em seguida, disse-me para não me entristecer com a ausência, que, como diz Drummond, “é um estar em mim”, que permanecerá como saudade. E eu a compreendi e voltei novamente a sorrir.

Realmente, Mãe, esta saudade está tão forte em meu coração, que a encontro em mim. Como não serei feliz ao recordar daquela que me deu a vida, ninou e me embalou nos braços durante tantas noites, tratou-me com tanto carinho e afeto e, durante toda a vida, foi a força que me apoiou para viver e lutar, o conselho e o estímulo, para enfrentar as minhas dificuldades, sem nunca esmorecer.

Quero agora e sempre sorrir alegre ao rever as nossas lembranças, essa ausência assimilada, que ninguém mais irá nos roubar, os momentos maravilhosos que vivemos, consigo, Mamãe, todos nós, sua família, seus filhos, seus genros e nora, seus netinhos e até mesmo bisnetos. Você nos amou e nós todos a amamos. Falar de sua vida tão doada à nossa felicidade, horas de dedicação, de trabalho, de paciência, de alegrias e tristezas, é recordá-la ensinando-nos a esperança, a fé e o amor, nos seus mais singelos, porém sublimes atos de afeição a toda família.

Dos seus pertences, fiquei com alguns de seus quadros, todos bordados, com tanta arte, que parecem até pintura a óleo. Eu me emociono ao vê-los, pois sei que cada um deles consumiu meses e meses de trabalho árduo, colocando a descoberto a sensibilidade e o sentimento maravilhoso que habitavam seu espírito. São lindos. Comoventes. Vendo-os, percebo que ainda está entre nó, porque sua existência, como seus quadros, perpetua-se formosa e perfeita em nossas vidas e faz parte de nossos corações.

Mãe, você é a saudade, um legado da ausência. Está dentro de nós, como disse o Poeta, aconchegada em nossos braços. Até estou ouvindo-a cantar, no meio de todos nós, sua família, sua música preferida, “Da Cor do Pecado”, com aquela voz afável, delicada e sentimental, que me faz chorar de alegria por ter tido a felicidade de ser seu filho. Mãe, tenho a certeza que sempre estaremos juntos, rindo, alegres, amando-nos, presos e acorrentados, um ao outro, pela saudade, eternamente.

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