Vídeo – A ESCOLA DE ATENAS – Rafael

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Autoria de Lu Dias Carvalho

O grande afresco A Escola de Atenas situa-se entre as obras mais famosas do pintor renascentista italiano Rafael Sanzio. Ela representa a Academia de Platão. Na sua obra, o pintor demonstra um domínio absoluto do espaço na disposição das figuras. É impossível não observar a beleza dos gestos de cada um dos personagens, como se fossem amigos numa discussão filosófica acalorada. No afresco estão reunidos filósofos, matemáticos, astrônomos, cientistas da Antiguidade e personagens contemporâneos do pintor, assim como humanistas e artistas. Segundo o estudioso Fowler, o título do afresco era Causarum Cognitio e que somente após o século XVII passou-se a ser conhecido como A Escola de Atenas…

Obs.: Conheça mais sobre a obra A Escola de Atenas, acessando o texto completo no link: http://virusdaarte.net/rafael-sanzio-a-escola-de-atenas/ 

e depois assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=YutKqAW4V1A

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David – MADAME RÉCAMIER

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Autoria de Lu Dias Carvalho

As mulheres têm seus caprichos e os artistas também, portanto, permitam-me satisfazer o meu, mantendo este retrato. (David)

O artista francês Jacques-Louis David tem seu nome inserido no rol dos grandes gênios da pintura  em razão de suas obras-primas, sendo o nome mais conhecido dentre os pintores franceses do período neoclássico. É também conhecido por sua complexa personalidade e por ter participado ativamente da Revolução Francesa.

A composição Madame Récamier é uma obra de David. Ele retrata uma jovem dama de 23 anos de idade, pertencente à alta sociedade francesa, cujas convicções eram napoleônicas, divergindo, portanto, de suas ideias liberais. Ele não a exibe em meio à riqueza, mas ao contrário. Ela se encontra reclinada num divã, num ambiente austero, não tenda nada além do móvel com um banquinho e um delicado tripé, ao lado, que distraia a atenção do observador, em relação à retratada, como se ela fora uma heroína da República francesa.

A jovem mulher tem o corpo de perfil, mas com o gracioso rosto voltado para o observador. Traz o braço direito descansando ao longo do corpo e o esquerdo apoiado sobre duas almofadas cilíndricas, colocadas uma sobre a outra. Seu vestido branco e singelo, com pequenas mangas transparentes, despenca-se pelo divã e atinge o tapete, deixando seus pés nus à vista. Seu cabelo curto e cacheado está envolto por uma fita azul, que lhe cobre metade da testa. O divã de madeira tem os pés torneados. Nenhuma joia adorna o corpo esguio e delicado da jovem mulher, cujo nome era Juliette Récamier, que além de rica era bela, tímida, modesta e grande amante da literatura.

Esta pintura, em que os tons quentes do mobiliário equilibram-se com o branco do vestido, ficou inacabada no estúdio do artista, que demorava a terminá-la. Os acessórios, paredes e piso estavam apenas esboçados com pinceladas vibrantes. Aborrecida com a demora, Juliette acabou por encomendar outra pintura a um aluno do pintor. Isso o deixou aborrecido, levando-o a proferir a frase acima (em negrito). A obra permaneceu no seu ateliê, só se tornando conhecida ao fazer parte do acervo do Louvre. Alguns dizem, porém, que era assim que David gostava de deixar suas pinturas. Quer tenha acontecido um fato ou outro, não é possível ignorar a beleza desta obra, que ainda por cima apresenta um aspecto inovador, por se tratar de um retrato com formato horizontal, além de mostrar-se misteriosa e inspiradora.

Obs.: Em homenagem à retratada, o canapé clássico (divã), com encosto ou sem encosto e com os braços espiralados, passou a ser chamado de “récamier”.

Ficha técnica
Ano: c. 1800
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 173 x 243 cm
Localização: Museu do Louvre, Paris, França

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
http://www.louvre.fr/en/oeuvre-notices/madame-recamier

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O NU FEMININO NA ARTE

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                           

O corpo feminino tem fascinado os artistas de todos os tempos. Tem sido motivo de inspiração em todas as manifestações artísticas, sendo representado das mais diferentes maneiras. Alguns artistas abriram mão das características interiores da modelo nua para centrar em sua feminilidade. Retrataram-na em seu dia a dia, entrando ou saindo do banho, por exemplo, apresentando uma sensualidade natural, dentro de uma situação realista, fazendo com que houvesse uma melhor aceitação em relação ao corpo feminino nu.

 O século XVIII mostrou na arte a imagem natural e erótica da mulher, fruto de uma sociedade em plena decadência. Houve, então, a busca por um novo modelo. O neoclassicismo tentou trazer a imagem de uma mulher privada de qualquer sensualidade, esforço totalmente ilusório, uma vez que tal característica é intrínseca a ela. Nos quadros criados sob a orientação de tal estilo, a sexualidade feminina vem à tona, ainda que enclausurada. Os extremos, portanto, acabaram tirando a naturalidade da arte.

No século XIX, em sua primeira metade, a arte ainda se encontrava amordaçada no que se refere ao nu. Era necessário que o artista justificasse a sua presença na cena, ou seja, que levasse ao observador a compreensão de que se tratava de um nu mitológico. E não poderia ser apresentado em primeiro plano. Caso contrário, teria que ser pintado como uma figura irreal, indefinida, sem nenhum respingo de atrativo sexual. Mas tal proibição só fez com que os trabalhos artísticos, representando o nu feminino, fossem mais desejados e valorizados comercialmente, uma vez que se encontravam proibidos pelos padrões morais da época.

A partir da metade do século XIX, alguns artistas, inconformados com a falta de liberdade na arte, rebelaram-se e passaram a representar o corpo feminino com naturalidade, em atividades corriqueiras, ainda que se mostrassem sensuais. Mandavam a mensagem de que ele era belo por si só, não necessitando de atributos ou significados ao ser representado. E mais, unicamente ao artista cabia o papel da representação, sem, contudo, interferir na sua beleza, ampliando-a ou minimizando-a. No século XX, os artistas não tinham mais que se preocupar com a retratação da modelo, sobrando-lhes tempo para pesquisar sobre as cores e as formas.

Nota: Grande Figura Nua Deitada (Modigliani)/ Sem nome (Di Cavalcanti)

Fontes de pesquisa
Vida a Dois/ Editora Três

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O BRASIL É UM PAÍS DE ANSIOSOS

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

Quem já não apresentou ansiedade alguma vez na vida? Acho que boa parte de nós. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem a maior taxa de pessoas com transtornos de ansiedade em todo o mundo, ou seja, 9,3%  de brasileiros sofrem com o problema. Já em outros países, a média é bem inferior, cerca de 3,6%. Podemos ver que o problema por aqui atinge quase 10% da população e que em vários casos chega a sufocar e a paralisar a pessoa, processo que pode durar meses e até anos.

A ansiedade pode surgir de forma sutil, como a entrega de um trabalho, um primeiro encontro, uma entrevista de emprego e através de diversos fatores que nos causam estresse diário. Entretanto, quando deixa de ser temporária e começa a impactar negativamente a vida de uma pessoa é preciso atenção médica.

Os transtornos de ansiedade cursam com um estado permanente de aflição, angústia, insegurança, estranheza do ambiente, entre outros. Contudo, essa doença tão prevalecente continua a ser tratada de forma negligente pela sociedade. Conheço pessoas em que os níveis de ansiedade são tão altos que me pedem para dormir mais tempo, “pois o início do dia é um terror”; pedem-me para “tirar um aperto no peito que não passa”; afirmam-me que “querem melhorar, mas o corpo não deixa; dói todo e não consiguem fazer nada”.

Esses e vários outros relatos são reais e de pessoas que sofrem do transtorno de ansiedade e que necessitam de um olhar atento e de uma intervenção terapêutica rápida. Várias são as formas de tratar da ansiedade generalizada, e não estou falando somente de prescrever uma medicação, que seria uma forma muito simplista para cuidar de um problema tão grave.

Você, caro leitor, que sofre com problema de ansiedade, se seguir alguns passos durante o decorrer do dia poderá se sentir melhor, neste “estado de sufocação permanente”. Vamos lá:

  • inicie o dia fazendo um alongamento simples;
  • passe a um café da manhã leve, optando por produtos que contenham o aminoácido triptofano (banana e leite), que irá aumentar os níveis de serotonina;
  • durante o caminho para sua atividade habitual (escola ou trabalho), tente ter somente pensamentos positivos (pensamentos negativos não ajudam em nada – pelo contrário só aumentam sua ansiedade).
  • durante o trabalho do dia a dia, pare algumas vezes para controlar a respiração;
  • pratique uma respiração profunda pelo nariz e faça a expiração pela boca. Veja que isso alivia qualquer produção de ansiedade naquele momento;
  • mantenha sua rotina organizada. Não há nada pior para quadros de ansiedade do que uma pessoa desorganizada.

Portanto, pare um tempo e vá organizar seu quarto, sua papelada, enfim, qualquer coisa que remeta à falta de organização. Dando sequência à procura de bem-estar, não poderia faltar a atividade física em algum momento do dia. É esta atividade que reduz os quadros de estresse. Enfim, termine o seu dia com um bom banho e a utilização de chás que relaxam à noite (como valeriana, melissa, etc). Sêneca, filósofo romano, disse: “Nada é tão lamentável e nocivo como antecipar desgraças”. Isto é ansiedade pura. Fuja deste padrão e procure ajuda!

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Rafael – MADONA DA TENDA

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Autoria de Lu Dias Carvalho

           

A composição Madona da Tenda é uma obra religiosa do pintor e arquiteto italiano Rafael Sanzio. O nome da pintura está relacionado à cortina verde, que se encontra semiaberta, ao fundo, à direita, deixando visível uma pequena parte triangular do céu. Inúmeros críticos associam esta obra com a “Madona na Cadeira” (figura menor). Há quem diga que ela faça parte de um grupo de pinturas e esboços que serviram de preparação para o segundo. O problema é que ainda não se sabe qual dos dois quadros foi feito primeiro, tornando os fatos mais confusos. Mas, ao compará-los, é possível notar inúmeras diferenças.

A Madona encontra-se sentada, à direita, meio de perfil, com seu Menino Jesus no colo, abraçando-o ternamente. Ela é mostrada em ¾ de vista. Usa um vestido vermelho e, sobre esse traz um imenso manto azul, que parte de seu ombro esquerdo. Sobre os cabelos dourados usa um fino véu transparente, amarrado com um delicado laço atrás. Acima desse, a Virgem faz uso de uma touca avermelhada com desenhos dourados, deixando parte do cabelo à vista.

Através da fenda da cortina, à direita, aparece a cabecinha, parte do ombro e mão direita de João Batista, com seus cabelos dourados e cacheados. Ele se encontra bem encostadinho na Virgem, e segura, à sua esquerda, uma cruz, que é a sua identificação. Maria volta seu rosto perfilado para o pequeno visitante, sorrindo delicadamente. Ela coloca sua mão esquerda em volta de seu pescoço. Por sua vez, o pequeno João Batista olha amorosamente para a Virgem, retribuindo-lhe o sorriso.

O rechonchudo Menino Jesus, com o corpo voltado para a esquerda, enviesa os olhos na tentativa enxergar João Batista, que lhe chamara a atenção. Todos os três personagens trazem auréolas acima da cabeça, simbolizando a divindade de cada um.

Ficha técnica
Ano: c. 1514
Técnica: óleo sobre madeira
Dimensões: 66 x 51,5 cm
Localização: Pinacoteca de Munique, Alemanha

Fontes de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
http://www.wga.hu/html_m/r/raphael/5roma/2/08tenda.html

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Vídeo – A VOCAÇÃO DE SÃO MATEUS – Caravaggio

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

A pintura denominada A Vocação de São Mateus, também conhecida como Invocação de São Mateus, ou ainda O Chamamento de São Mateus, obra do pintor italiano Caravaggio, retrata o momento em que Mateus é convocado por Jesus para segui-lo. Trata-se de uma obra de grandes dimensões, em que o pintor combina um tema cristão com uma pintura de gênero.

Caravaggio procurou seguir as instruções recebidas, mas sem abrir mão de sua visão realista. Tanto é que ambientou a cena em que Jesus faz o chamado a Mateus num local bem conhecido à época, chamado telônio, que, segundo o dicionário Aurélio, significava uma “Agência onde se fazia o câmbio de moedas entre os judeus, no tempo de Cristo.”. Mas, ao pintar o quadro, o artista tornou o local bem parecido com uma taverna…

Obs.: Conheça mais sobre a obra A Vocação de São Mateus, acessando o texto completo no link:
A VOCAÇÃO DE SÃO MATEUS

e assista ao vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=8ssj1jaBHX0

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