AS SOLTEIRONAS E OS PROVÉRBIOS

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 Autoria de Lu Dias Carvalho

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A vida da solteirona é pior do que a vida num mau casamento. (Provérbio búlgaro)

 Casei para não me chamarem de solteirona, tive filhos varões para não me chamarem de estéril. (Provérbio ladino)

 Antes solteirona do que casada sem amor. (Provérbio russo)

Se certas culturas não perdoam as mulheres jovens, é possível imaginar o tipo de destaque que dão àquelas que ficaram solteiras. Ao analisar os provérbios populares é possível conhecer a filosofia machista de tais sociedades. Enquanto os homens são tidos como prontos para o casamento em qualquer que seja a sua idade, ainda que se arrastem com bengalas, a mulher já nasce com data de vencimento. Um provérbio árabe reza: “Casa o teu filho, quando quiseres, e a tua filha assim que puderes”. Trocando em miúdos, a mulher é vista como uma “mercadoria perecível”, pois “Antes um marido de madeira, que solteira”, como apregoa o provérbio libanês.

Algumas sociedades partem do pressuposto de que toda mulher deve se casar, sendo aquelas, que não se vestem conforme o figurino, motivo de zombarias como se fossem uma aberração da natureza. As chamadas “solteironas” são depreciadas e desdenhadas como algo sem valor, preteridas por todos os homens. Se fossem deixadas de lado, tudo bem, mas são vistas como um perigo para a sociedade, pois, pelo fato de não terem um marido, imaginam que seu corpo esteja à disposição de todos. Por isso, um provérbio adangbe diz que “Se não se casar será uma figueira”, ou seja, será como uma figueira à beira da estrada, onde todos põem a mão para colher seus frutos, quando bem quiserem, pois não há quem a proteja.

Diferentes expressões são usadas para referir-se a uma solteirona em certas culturas, por exemplo: uma noite sem lua (bengali); um saco de arroz que ainda não foi pago (chinês); uma palmeira sem tâmaras (árabe); um cavalo sem rédeas (turco); um terreno baldio (judaico); carta não entregue (húngaro), etc. A maioria das sociedades atribui a uma falha o fato de uma mulher ficar solteira, como ser feia, ter má saúde ou mau comportamento, pois, se assim não fosse, um homem teria se casado com ela, pois, como diz um provérbio árabe “Tudo que cai é sempre apanhado por alguém, e até a solteirona às vezes tem sorte”. O machismo fica claro, ao transformar o homem em sujeito e a mulher em objeto, mostrando quem escolhe e quem é escolhido. Um provérbio minianka resume o desdém e a maldade para com a mulher solteira: “Quem não tem trabalho para fazer, pode cavar a sepultura da solteirona”.

Alguns provérbios, contudo, trazem alento para a mulher que, por livre vontade, não opta pelo casamento:

  • Antes só do que mal acompanhada. (Brasil)
  • As solteiras não correm o risco de ficarem viúvas. (Ladino)
  • Antes solteira do que mal casada. (México)
  • Antes solteira honesta do que casada desvalorizada. (Estônia)
  • Antes solteirona do que casada sem amor. (Rússia)

Para felicidade da maioria das mulheres ocidentais, esses provérbios vão ficando para trás, pois nas nações civilizadas elas são donas do próprio nariz, fazem suas próprias escolhas e casam-se quando bem querem, e se o querem. O estudo e o trabalho são as duas grandes forças que contribuíram (e ainda contribuem) para que a sociedade mudasse sua visão sobre a mulher, que vem se tornando cada vez mais independente. Muitas delas são parceiras de provisão ao lado de seus companheiros.

Fontes de pesquisa
Nunca se case com uma mulher de pés grandes/ Mineke Schipper
Livro dos provérbios, ditados, ditos populares e anexins/ Ciça Alves Pinto
Provérbios e ditos populares/ Pe. Paschoal Rangel

Ilustração: artesanato brasileiro

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Velázquez – A INFANTA MARGARIDA…

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Autoria de Lu Dias Carvalho

                         

O pintor espanhol Diego da Silva Velázquez (1599-1660) encontra-se no rol dos maiores pintores da história da arte. Seus pais, Juan Rodríquez da Silva e Jerónima Velázquez, ambos de Sevilha/Espanha, faziam parte da pequena nobreza e gozavam de pequeno prestígio social e político. Ao descobrirem o talento do primogênito da família para o desenho, tudo fizeram para encaminhá-lo em sua vocação.

Aqui apresentamos duas obras do artista intituladas:1. A Infanta Margarida com a Idade de Três Anos ou a Infanta Margarida com Vestido Cor-de-rosa; 2. A Infanta Margarida com a Idade de Oito Anos, também conhecido como Infanta Margarida num Vestido Azul. É provável que o retrato da Infanta com a idade de três anos tenha sido o primeiro de muitos retratos que Velázquez fez sobre ela. O segundo foi feito um ano antes da morte do artista.

No primeiro retrato, a princesa, ainda bebê, tem um rosto rechonchudo e corado, com grandes olhos escuros. Ela se encontra de pé, trazendo a mão esquerda apoiada numa pomposa mesa forrada com tecido azul. Um vaso com flores quebra a severidade da mesa. O fundo suavemente sombreado contrasta com o tapete preto e vermelho, atenuado pelos tons verde e cinza vistos no vestido da menina.

No segundo retrato, o artista restringe sua paleta a tons azuis, prateados, brancos e marrons. Estão presentes várias texturas no vestido de seda, renda na gola, corrente de ouro, capa de pele (na mão da princesa). A Infanta, com expressão solene, posa para o retrato oficial que seria remetido a seu tio, o Imperador Leopoldo I, com quem viria a  casar-se aos 16 anos de idade. Ao fundo vê-se uma mesa de console alta com um espelho atrás. É tido como o retrato mais sensacional que Velázquez fez da garotinha imperial que morreria muito jovem.

Nota: A Infanta Margarida faleceu meses antes de completar vinte e dois anos, em consequência de um parto prematuro. Possuía uma saúde frágil, triste herança de décadas de casamentos consanguíneos entre os Habsburgo.

Ficha técnica das obras
Ano: 1653
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 127,5 x 99,5 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Ano: 1659
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 127 x 107,3 cm
Localização: Museu de História da Arte, Viena, Áustria

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador

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Piombo – A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição denominada A Ressurreição de Lázaro é uma obra do pintor italiano Sebastiano del Piombo (c. 1485-1547). Seu nome de batismo era Sebastiano Luciani. Foi aluno de Giovanni Bellini e de Giorgiane, tendo sido muito influenciado em seu estilo pelo segundo. Os pintores Rafael e Michelangelo também o influenciaram, sobretudo na monumentalidade e na linguagem formal de sua obra. Trabalhou não apenas em imponentes retábulos para igrejas romanas como também fez inúmeros retratos.

Esta obra foi encomendada ao artista pelo futuro Papa Clemente VII, à época cardeal, para decorar a catedral da cidade de Norbona. Outro retábulo intitulado “A Transfiguração” foi encomendado a Rafael Sanzio com a mesma finalidade, o que gerou grande tensão na concorrência entre os dois pintores. Presume-se que Michelangelo tenha colaborado com del Piombo nos desenhos preliminares de Lázaro e nos das figuras principais. Ele queria que o amigo suplantasse Rafael, seu rival. Mas o vencedor foi Rafael.

O tema do retábulo de Piombo foi colhido no Novo Testamento (João:11). Segundo o Evangelho de São João, a história do milagre pode ser separada em três partes:

  • o Mestre pede aos presentes para levantarem a pedra do sepulcro;
  • Jesus pede a Lázaro que suba na pedra;
  • o Mestre pede a Lázaro para libertar-se de seus lençóis.

O artista optou por pintar a terceira cena quando Lázaro desvincula-se de sua mortalha. Chama a atenção o gesto de Cristo apontando para Lázaro, que imita o mesmo gesto feito por Michelangelo em  sua obra  “Criação de Adão”.

Ficha técnica
Ano: c. 1517-1519
Técnica: óleo sobre madeira tranferido para tela
Dimensões: 381 x 287 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/sebastiano-del-piombo-the-raising-of-
http://www.wga.hu/html_m/s/sebastia/lazarus.html

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CARL SAGAN – CIÊNCIA x PROFECIAS (IV)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

É preciso estar atento à tentação poderosa de procurar as evidências e aparências que estão a favor de nossos desejos, e desconsiderar as que lhe fazem oposição […]. Acolhemos com boa vontade o que concorda com nossas ideias, assim como resistimos com desgosto ao que se opõem a nós, enquanto todo o preceito do bom senso exige exatamente o oposto. (Michael Faraday)

“Profetizar” parece ser a palavra mais em moda na maioria das religiões (ou seitas). Tem-se profetizado sobre tudo em nome de Deus. Um sem conta de indivíduos passaram a profetizar mundo afora, embora as “profetadas” percam cada vez mais sua credibilidade. Quando coincidem é porque “assim Deus falou” ao profeta de araque e, quando não dão certo, é porque “Deus mudou de ideia” por isso ou por aquilo”, pois tal indivíduo jamais mente, jamais engana, jamais faz de seus devotos um bando de idiotizados. Trata-se de uma maneira de ganhar adeptos, de mostrar poder, de ajuntar dinheiro com facilidade. O que certas religiões querem é validar sua igreja através do engano. Elas seguem ainda hoje o mesmo ritual das pitonisas da Roma antiga, quase nada diferindo das chamadas “religiões pagãs”.

Ao contrário das profetadas, vários ramos da Ciência acertam em cheio ao predizer o futuro, após estudos rigorosos. A Ciência pode, por exemplo, prever com exatidão muitos acontecimentos que estão por vir. Ela é capaz, por exemplo, de afirmar quando acontecerá o próximo eclipse solar, um milênio antes, com exatidão de minutos. Pode prever o que acontecerá ao planeta, se a camada de ozônio continuar sendo destruída. Pode dizer o que acontecerá à floresta Amazônica, se continuar sendo devastada. Ao contrário das religiões que se colocam como intocáveis, de modo que seus dogmas de fé não podem ser examinados à luz da razão, a Ciência, ao contrário, não apenas estimula, como valoriza a diversidade e o debate.

As religiões não aceitam ser criticadas ou questionadas. Não favorecem o debate e tampouco aceitam as indagações. Dizem que suas doutrinas são perfeitas, inquestionáveis. Se é assim, porque o cristianismo, por exemplo, dividiu-se em tantas ramificações? O que há de errado com cada uma delas? Por que essa ou aquela se diz a mais correta? Há algo de estranho nesta seara. O intercâmbio de ideias é o que alimenta a Ciência. Ela é extremamente humilde, ao contrário das religiões. Por mais importantes que tenham sido os feitos dos cientistas do passado, os de hoje estão sempre em busca de falhas em suas pesquisas, aprimorando-as. Eles vão além do evidente em suas pesquisas.

A Ciência, embora seja, muitas vezes, empregada para fins ruins, ela é ainda o caminho mais eficaz para derrotar a miséria e a situação de atraso em que se encontram as nações emergentes, ao contribuir para impulsionar a economia mundial. É ela que alerta a respeito das tecnologias destrutivas que alteram aquilo que é mais importante para a vida humana – o meio ambiente. Ela bota a boca no mundo, fazendo antecipadamente o alerta de perigo. E só não a ouve quem não quer. Carl Sagan explica que a democracia e a Ciência têm muito em comum: ambas requerem raciocínio adequado, argumentos coerentes, padrões rigorosos de evidência e honestidade. Isso mesmo, honestidade, o que tem faltado em muitos segmentos religiosos.

Fonte de pesquisa
O mundo assombrado pelos demônios/ Companhia de Bolso

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Tarsila – COSTUREIRAS / PROCISSÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

       

A artista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973) gostava de retratar temas populares e religiosos ligados ao seu país. Após a sua viagem à Rússia voltou-se também para a temática social. Veremos hoje duas telas: Costureiras (temática do cotidiano) e Procissão (temática religiosa). Ambas as pinturas possuem grande ligação com o Cubismo, sendo projetadas na diagonal, trazendo a sensação de movimento. A construção das duas telas sobre linhas oblíquas, partindo de um eixo central, é responsável pela estilização das figuras.

Na primeira composição, Costureiras, há um grupo composto por 15 mulheres a costurar. No centro da tela há uma mesa rosa em torno da qual estão assentadas três delas. Uma quarta mulher, de pé, manipula um tecido cor de rosa nessa mesma mesa. São vistos carretéis de linha, manequins e máquinas de coser.  As costureiras, espalhadas em grupos de duas ou três pessoas, aglomeram-se no centro da sala em diferentes funções, todas elas atentas ao trabalho. As que manipulam os manequins estão de pé e as que costuram encontram-se sentadas. A costureira com roupa branca, a única frontal, é a responsável por centralizar a projeção das demais figuras.   Um gatinho branco, de pé sobre uma banqueta com uma almofada roxa, dá um toque de leveza ao ambiente.

Na segunda tela, Procissão, o grupo também formado por 15 figuras, agrupa-se em formato de procissão, partindo da direita para a esquerda. As duas colunas do meio, formadas por mulheres vestindo branco, levam no ombro o andor do padroeiro, todo enfeitado com laços verdes. Elas também levam uma vela branca acesa. À esquerda da procissão estão três garotas vestidas de anjo e um menino. Eles também conduzem uma vela acesa. Mulheres, um homem e um menino formam a coluna à direita do andor. A metade de uma figura atrás, à direita, dá a entender que a procissão é extensa, ou seja, vem mais gente. As linhas oblíquas da composição passam a sensação de movimento, mas também de congelamento, como no cinema, conforme explica a escritora Aracy Amaral.

Ficha técnica: Costureiras
Ano: 1936-50
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 79 x 100,2 cm
Localização: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

Ficha técnica: Procissão
Ano: 1941
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 61 x 50 cm
Localização: Pinacoteca da Associação Paulista de Medicina

Fontes de pesquisa
Tarsila do Amaral/ Folha Grandes Pintores
Tarsila, sua obra e seu tempo/ Aracy. A. Amaral

Fontes de pesquisa
Tarsila do Amaral/ Folha Grandes Pintores
Tarsila, sua obra e seu tempo/ Aracy. A. Amaral

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A POLIGAMIA E OS PROVÉRBIOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Não se podem enfiar dois fios numa mesma agulha. (Provérbio árabe)

A poligamia na Antiguidade estava presente na maioria das culturas.  O dicionário Aurélio define-a como a “união conjugal de um indivíduo com vários outros simultaneamente”. Embora este tipo de união esteja presente em muitas sociedades ainda nos dias de hoje, a monogamia (prática socialmente regulamentada segundo a qual uma pessoa, seja homem ou mulher, não pode ter mais de um cônjuge) costuma prevalecer em todas elas.

A prática da poligamia tem sido cada vez menor, pois países como a China e o Japão, em que tal costume era comum na forma de concubinato (união legalmente reconhecida, dotada de direitos e deveres, mas diferenciada do casamento), já caiu em desuso. A poligamia tem sido mais forte em meio aos povos africanos, entre os islâmicos, muitos dos quais seguem o decreto de Maomé que diz que um homem pode ter até quatro mulheres e entre a comunidade religiosa dos mórmons.

Embora a poligamia esteja presente em muitas culturas, a poliandria (união conjugal com mais de um homem) não é aceita, sob a alegação de que, ao gerar um filho, nenhum dos homens sabe quem é o pai (hoje já existe o exame de DNA). E não são poucos os provérbios populares mundo afora que reforçam tal ideia, através de uma  linguagem metafórica que se refere ao útero e, muitas vezes, ao pênis, também: “Um bule pode servir cinco xícaras de chá. Mas onde já se viu uma xícara servir cinco bules?”; “Dois hipopótamos machos não podem viver no mesmo charco”; “Só pode haver um tigre em cada caverna”; “Dois ursos não passam o inverno na mesma gruta”; “A mulher de um homem não pode comer o arroz de dois homens”. E nos casos raríssimos em que a poliandria costuma acontecer, os filhos são vistos como pertencentes a todos os companheiros da mãe.

São abundantes em todo o mundo os provérbios populares que justificam a poligamia e incentivam-na: “Não te contentes com uma, se podes manter duas”; “Pode-se sempre acrescentar mais um prato de arroz”; “Até um lobo pode se casar duas vezes”; “Uma mulher aquece o coração, a outra a panela”; “Castiga a mulher má com uma nova mulher”. A escritora holandesa Mineke Schipper em seu livro mencionado em nossas fontes de pesquisa levanta alguns pontos alegados pelos polígamos:

  1. sentem-se mais atraídos por uma mulher mais nova do que a que possuem;
  2. desejam ter uma grande descendência, coisa que uma só mulher não lhes pode proporcionar;
  3. precisam suprir a falta de relações sexuais com a esposa durante a última fase da gravidez, depois do parto e durante a amamentação;
  4. fazem jus à própria “natureza” masculina;
  5. mostram prestígio ao sustentar várias mulheres;
  6. terem mais filhos é sinal de amparo na velhice e mais investimento;
  7. muitas mulheres significa maior ajuda em casa e no campo;
  8. se uma mulher morre, outra(s) cuidarão deles;
  9. é uma forma de castigar a mulher (ou mulheres) rebeldes;
  10. se uma das mulheres é estéril, as outras compensam.

Atualmente, com a globalização e as crises econômicas em praticamente todo o mundo, assim como a dificuldade em criar filhos, é provável que a poligamia tenda a diminuir cada vez mais, pois essas culturas são extremamente machistas, e não permitem que as mulheres trabalhem fora, para ajudar no orçamento familiar.

Ilustração: artesanato do Vale do Jequitinhonha.

Fontes de pesquisa:
Nunca se case com uma mulher de pés grandes/ Mineke Schipper
Livro dos provérbios, ditados, ditos populares e anexins/ Ciça Alves Pinto
Provérbios e ditos populares/ Pe. Paschoal Rangel

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