Piombo – A RESSURREIÇÃO DE LÁZARO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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A composição denominada A Ressurreição de Lázaro é uma obra do pintor italiano Sebastiano del Piombo (c. 1485-1547). Seu nome de batismo era Sebastiano Luciani. Foi aluno de Giovanni Bellini e de Giorgiane, tendo sido muito influenciado em seu estilo pelo segundo. Os pintores Rafael e Michelangelo também o influenciaram, sobretudo na monumentalidade e na linguagem formal de sua obra. Trabalhou não apenas em imponentes retábulos para igrejas romanas como também fez inúmeros retratos.

Esta obra foi encomendada ao artista pelo futuro Papa Clemente VII, à época cardeal, para decorar a catedral da cidade de Norbona. Outro retábulo intitulado “A Transfiguração” foi encomendado a Rafael Sanzio com a mesma finalidade, o que gerou grande tensão na concorrência entre os dois pintores. Presume-se que Michelangelo tenha colaborado com del Piombo nos desenhos preliminares de Lázaro e nos das figuras principais. Ele queria que o amigo suplantasse Rafael, seu rival. Mas o vencedor foi Rafael.

O tema do retábulo de Piombo foi colhido no Novo Testamento (João:11). Segundo o Evangelho de São João, a história do milagre pode ser separada em três partes:

  • o Mestre pede aos presentes para levantarem a pedra do sepulcro;
  • Jesus pede a Lázaro que suba na pedra;
  • o Mestre pede a Lázaro para libertar-se de seus lençóis.

O artista optou por pintar a terceira cena quando Lázaro desvincula-se de sua mortalha. Chama a atenção o gesto de Cristo apontando para Lázaro, que imita o mesmo gesto feito por Michelangelo em  sua obra  “Criação de Adão”.

Ficha técnica
Ano: c. 1517-1519
Técnica: óleo sobre madeira tranferido para tela
Dimensões: 381 x 287 cm
Localização: Galeria Nacional, Londres, Grã-Bretanha

Fonte de pesquisa
Enciclopédia dos Museus/ Mirador
1000 obras-primas da pintura europeia/ Könemann
https://www.nationalgallery.org.uk/paintings/sebastiano-del-piombo-the-raising-of-
http://www.wga.hu/html_m/s/sebastia/lazarus.html

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CARL SAGAN – CIÊNCIA x PROFECIAS (IV)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

É preciso estar atento à tentação poderosa de procurar as evidências e aparências que estão a favor de nossos desejos, e desconsiderar as que lhe fazem oposição […]. Acolhemos com boa vontade o que concorda com nossas ideias, assim como resistimos com desgosto ao que se opõem a nós, enquanto todo o preceito do bom senso exige exatamente o oposto. (Michael Faraday)

“Profetizar” parece ser a palavra mais em moda na maioria das religiões (ou seitas). Tem-se profetizado sobre tudo em nome de Deus. Um sem conta de indivíduos passaram a profetizar mundo afora, embora as “profetadas” percam cada vez mais sua credibilidade. Quando coincidem é porque “assim Deus falou” ao profeta de araque e, quando não dão certo, é porque “Deus mudou de ideia” por isso ou por aquilo”, pois tal indivíduo jamais mente, jamais engana, jamais faz de seus devotos um bando de idiotizados. Trata-se de uma maneira de ganhar adeptos, de mostrar poder, de ajuntar dinheiro com facilidade. O que certas religiões querem é validar sua igreja através do engano. Elas seguem ainda hoje o mesmo ritual das pitonisas da Roma antiga, quase nada diferindo das chamadas “religiões pagãs”.

Ao contrário das profetadas, vários ramos da Ciência acertam em cheio ao predizer o futuro, após estudos rigorosos. A Ciência pode, por exemplo, prever com exatidão muitos acontecimentos que estão por vir. Ela é capaz, por exemplo, de afirmar quando acontecerá o próximo eclipse solar, um milênio antes, com exatidão de minutos. Pode prever o que acontecerá ao planeta, se a camada de ozônio continuar sendo destruída. Pode dizer o que acontecerá à floresta Amazônica, se continuar sendo devastada. Ao contrário das religiões que se colocam como intocáveis, de modo que seus dogmas de fé não podem ser examinados à luz da razão, a Ciência, ao contrário, não apenas estimula, como valoriza a diversidade e o debate.

As religiões não aceitam ser criticadas ou questionadas. Não favorecem o debate e tampouco aceitam as indagações. Dizem que suas doutrinas são perfeitas, inquestionáveis. Se é assim, porque o cristianismo, por exemplo, dividiu-se em tantas ramificações? O que há de errado com cada uma delas? Por que essa ou aquela se diz a mais correta? Há algo de estranho nesta seara. O intercâmbio de ideias é o que alimenta a Ciência. Ela é extremamente humilde, ao contrário das religiões. Por mais importantes que tenham sido os feitos dos cientistas do passado, os de hoje estão sempre em busca de falhas em suas pesquisas, aprimorando-as. Eles vão além do evidente em suas pesquisas.

A Ciência, embora seja, muitas vezes, empregada para fins ruins, ela é ainda o caminho mais eficaz para derrotar a miséria e a situação de atraso em que se encontram as nações emergentes, ao contribuir para impulsionar a economia mundial. É ela que alerta a respeito das tecnologias destrutivas que alteram aquilo que é mais importante para a vida humana – o meio ambiente. Ela bota a boca no mundo, fazendo antecipadamente o alerta de perigo. E só não a ouve quem não quer. Carl Sagan explica que a democracia e a Ciência têm muito em comum: ambas requerem raciocínio adequado, argumentos coerentes, padrões rigorosos de evidência e honestidade. Isso mesmo, honestidade, o que tem faltado em muitos segmentos religiosos.

Fonte de pesquisa
O mundo assombrado pelos demônios/ Companhia de Bolso

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Tarsila – COSTUREIRAS / PROCISSÃO

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Autoria de Lu Dias Carvalho

       

A artista brasileira Tarsila do Amaral (1886-1973) gostava de retratar temas populares e religiosos ligados ao seu país. Após a sua viagem à Rússia voltou-se também para a temática social. Veremos hoje duas telas: Costureiras (temática do cotidiano) e Procissão (temática religiosa). Ambas as pinturas possuem grande ligação com o Cubismo, sendo projetadas na diagonal, trazendo a sensação de movimento. A construção das duas telas sobre linhas oblíquas, partindo de um eixo central, é responsável pela estilização das figuras.

Na primeira composição, Costureiras, há um grupo composto por 15 mulheres a costurar. No centro da tela há uma mesa rosa em torno da qual estão assentadas três delas. Uma quarta mulher, de pé, manipula um tecido cor de rosa nessa mesma mesa. São vistos carretéis de linha, manequins e máquinas de coser.  As costureiras, espalhadas em grupos de duas ou três pessoas, aglomeram-se no centro da sala em diferentes funções, todas elas atentas ao trabalho. As que manipulam os manequins estão de pé e as que costuram encontram-se sentadas. A costureira com roupa branca, a única frontal, é a responsável por centralizar a projeção das demais figuras.   Um gatinho branco, de pé sobre uma banqueta com uma almofada roxa, dá um toque de leveza ao ambiente.

Na segunda tela, Procissão, o grupo também formado por 15 figuras, agrupa-se em formato de procissão, partindo da direita para a esquerda. As duas colunas do meio, formadas por mulheres vestindo branco, levam no ombro o andor do padroeiro, todo enfeitado com laços verdes. Elas também levam uma vela branca acesa. À esquerda da procissão estão três garotas vestidas de anjo e um menino. Eles também conduzem uma vela acesa. Mulheres, um homem e um menino formam a coluna à direita do andor. A metade de uma figura atrás, à direita, dá a entender que a procissão é extensa, ou seja, vem mais gente. As linhas oblíquas da composição passam a sensação de movimento, mas também de congelamento, como no cinema, conforme explica a escritora Aracy Amaral.

Ficha técnica: Costureiras
Ano: 1936-50
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 79 x 100,2 cm
Localização: Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo

Ficha técnica: Procissão
Ano: 1941
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 61 x 50 cm
Localização: Pinacoteca da Associação Paulista de Medicina

Fontes de pesquisa
Tarsila do Amaral/ Folha Grandes Pintores
Tarsila, sua obra e seu tempo/ Aracy. A. Amaral

Fontes de pesquisa
Tarsila do Amaral/ Folha Grandes Pintores
Tarsila, sua obra e seu tempo/ Aracy. A. Amaral

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A POLIGAMIA E OS PROVÉRBIOS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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Não se podem enfiar dois fios numa mesma agulha. (Provérbio árabe)

A poligamia na Antiguidade estava presente na maioria das culturas.  O dicionário Aurélio define-a como a “união conjugal de um indivíduo com vários outros simultaneamente”. Embora este tipo de união esteja presente em muitas sociedades ainda nos dias de hoje, a monogamia (prática socialmente regulamentada segundo a qual uma pessoa, seja homem ou mulher, não pode ter mais de um cônjuge) costuma prevalecer em todas elas.

A prática da poligamia tem sido cada vez menor, pois países como a China e o Japão, em que tal costume era comum na forma de concubinato (união legalmente reconhecida, dotada de direitos e deveres, mas diferenciada do casamento), já caiu em desuso. A poligamia tem sido mais forte em meio aos povos africanos, entre os islâmicos, muitos dos quais seguem o decreto de Maomé que diz que um homem pode ter até quatro mulheres e entre a comunidade religiosa dos mórmons.

Embora a poligamia esteja presente em muitas culturas, a poliandria (união conjugal com mais de um homem) não é aceita, sob a alegação de que, ao gerar um filho, nenhum dos homens sabe quem é o pai (hoje já existe o exame de DNA). E não são poucos os provérbios populares mundo afora que reforçam tal ideia, através de uma  linguagem metafórica que se refere ao útero e, muitas vezes, ao pênis, também: “Um bule pode servir cinco xícaras de chá. Mas onde já se viu uma xícara servir cinco bules?”; “Dois hipopótamos machos não podem viver no mesmo charco”; “Só pode haver um tigre em cada caverna”; “Dois ursos não passam o inverno na mesma gruta”; “A mulher de um homem não pode comer o arroz de dois homens”. E nos casos raríssimos em que a poliandria costuma acontecer, os filhos são vistos como pertencentes a todos os companheiros da mãe.

São abundantes em todo o mundo os provérbios populares que justificam a poligamia e incentivam-na: “Não te contentes com uma, se podes manter duas”; “Pode-se sempre acrescentar mais um prato de arroz”; “Até um lobo pode se casar duas vezes”; “Uma mulher aquece o coração, a outra a panela”; “Castiga a mulher má com uma nova mulher”. A escritora holandesa Mineke Schipper em seu livro mencionado em nossas fontes de pesquisa levanta alguns pontos alegados pelos polígamos:

  1. sentem-se mais atraídos por uma mulher mais nova do que a que possuem;
  2. desejam ter uma grande descendência, coisa que uma só mulher não lhes pode proporcionar;
  3. precisam suprir a falta de relações sexuais com a esposa durante a última fase da gravidez, depois do parto e durante a amamentação;
  4. fazem jus à própria “natureza” masculina;
  5. mostram prestígio ao sustentar várias mulheres;
  6. terem mais filhos é sinal de amparo na velhice e mais investimento;
  7. muitas mulheres significa maior ajuda em casa e no campo;
  8. se uma mulher morre, outra(s) cuidarão deles;
  9. é uma forma de castigar a mulher (ou mulheres) rebeldes;
  10. se uma das mulheres é estéril, as outras compensam.

Atualmente, com a globalização e as crises econômicas em praticamente todo o mundo, assim como a dificuldade em criar filhos, é provável que a poligamia tenda a diminuir cada vez mais, pois essas culturas são extremamente machistas, e não permitem que as mulheres trabalhem fora, para ajudar no orçamento familiar.

Ilustração: artesanato do Vale do Jequitinhonha.

Fontes de pesquisa:
Nunca se case com uma mulher de pés grandes/ Mineke Schipper
Livro dos provérbios, ditados, ditos populares e anexins/ Ciça Alves Pinto
Provérbios e ditos populares/ Pe. Paschoal Rangel

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CARL SAGAN – CIÊNCIA x PENSAMENTO (III)

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Os benefícios da Ciência não são para os cientistas, mas sim para a humanidade. (Louis Pasteur)

Duas coisas são infinitas: o Universo e a estupidez humana. (Albert Einstein)

A Ciência é mais do que um corpo de conhecimento, é um modo de pensar. (Carl Sagan)

É um paradoxo ver governantes fazendo campanhas contra a Ciência. No mundo global em que vivemos, segundo Carl Sagan, tudo depende da Ciência: o transporte, as comunicações e todas as outras indústrias, a agricultura, a medicina, a educação, o entretenimento, a proteção ao meio ambiente e até a importante instituição democrática do voto. Entendemos que, ao se colocar numa postura de independência em relação à Ciência, atrelando-se ao conhecimento convencional ou às suas próprias convicções ou às de pessoas inescrupulosas, os governantes deixam a população em palpos de aranha. Muitos há que refutam olhar o mundo tal como é, porque preferem que deva ser como desejariam que fosse.

É aceitável que em tempos idos – por causa razão da ignorância do povo – toda e qualquer doença, assim como os flagelos da natureza, fossem atribuídos à bruxaria. Já naquele tempo havia os espertalhões que usavam e abusavam das crenças para ganhar dinheiro.  Usavam da fraude para enganar o povo, apavorado com acontecimentos dos quais desconheciam a origem. O medo que o mundo exterior e o desconhecido causavam nas pessoas faziam com que elas aceitassem qualquer explicação. O conhecimento da microbiologia e da meteorologia pela Ciência, contudo, minou o campo dos espertalhões, demagogos e falsos profetas, mas não foi suficiente para que uma parte da população deixasse de crer em superstições e mentiras, muitas delas nascidas no seio dos credos religiosos. É o domínio através do terror!

Thomas Andy, um dos palestrantes e autores mais famosos do Reino Unido, alerta em seus escritos para o fato de que as nações poderiam sucumbir por falta de conhecimento científico. Será que a Ciência sabe tudo? Claro que não e será assim para sempre, num Universo cujo tamanho e idade fogem à percepção humana. Os cientistas trazem consigo a certeza de que não sabem tudo, pois nenhum conhecimento é completo ou perfeito, sendo necessária uma evolução permanente em suas pesquisas. Mas eles, usando a razão, submetem-se a vastas e cansativas horas de estudos e experiências, para trazer benefícios à humanidade, como comprovam as vacinas que salvam vidas. Mas há os que ainda as negam – os chamados negacionistas.

Carl Sagan, um dos mais renomados cientistas da história, explica que o pensamento científico é ao mesmo tempo imaginativo e disciplinado. A Ciência ensina que é preciso ajuntar os fatos, ainda que esses pareçam não se encaixar nas nossas percepções. Trabalharmos com hipóteses alternativas e observarmos qual delas coaduna melhor com a realidade. Ainda que as ideias sejam heréticas, isso não pode servir de barreira para um exame cético ainda mais exigente. Ele conclui: “Toda vez que fazemos autocrítica, toda vez que testamos nossas ideias no mundo exterior, estamos fazendo Ciência. Quando somos indulgentes conosco mesmo e poucos críticos, quando confundimos esperanças e fatos, escorregamos para a pseudociência e a superstição.”

O mais belo na Ciência é o fato de que ela está sempre buscando o aperfeiçoamento, a suplantação dos erros. Cada geração tem a possibilidade de corrigir e aprimorar, partindo do ponto que a anterior deixou. Em se tratando de Ciência é importante levar em conta um dos seus mais importantes mandamentos: “Desconfie dos argumentos de autoridade”, diz Sagan e continua: “As autoridades devem provar suas afirmações como todo mundo”. Se os cientistas são passíveis de erro, imaginem elas!

Fonte de pesquisa
O mundo assombrado pelos demônios/ Companhia de Bolso

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Tarsila – O VENDEDOR DE FRUTAS

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Autoria de Lu Dias Carvalho

Tarsila do Amaral criou composições em que se destacam as chamadas cores tropicais e caipiras: rosa violáceo, verde cantante e amarelo vivo que enchem suas paisagens de muita luminosidade.

A obra da artista intitulada O Vendedor de Frutas traz como temática um homem em seu barco, carregado com diversas frutas, destacando-se um gigantesco abacaxi na proa do barco de madeira. Também são vistas laranjas, bananas e o que parece ser uma melancia. Na popa da nau encontra-se um papagaio. É interessante observar a cauda da ave que, invertida e em tamanho menor, é igual à coroa do abacaxi.

A cor predominante na composição é o azul. Dentro do diminuto barco o vendedor mestiço equilibra-se em meio à sua carga. Seu rosto tranquilo está voltado para o observador, como se o convidasse a comprar seus produtos. Seu corpo de pele escura apresenta uma barriga avantajada. Um chapelão de palha cobre seus cabelos negros. Grandes olhos verdes iluminam seu rosto. Ele parece feliz em seu ofício. O barco que navega em águas azuis ondulantes é desproporcional ao seu carregamento, mais se parecendo com uma cesta.

Em segundo plano, à esquerda, destaca-se uma igrejinha branca com duas torres sobre um morro verde. À direita são vistos dois morros mais arredondados, tendo à frente uma edificação e um coqueiro. Logo à frente, numa ilhota, erguem-se sete coqueiros, quase tocando a parte superior da tela.

Ficha técnica
Ano: 1925
Técnica: óleo sobre tela
Dimensões: 108 x 84 cm
Localização: Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil

Fontes de pesquisa
Tarsila do Amaral/ Coleção Folha
Tarsila do Amaral/ Folha Grandes Pintores
Tarsila, sua obra e seu tempo/ Aracy. A. Amaral

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