VIVA COM MAIS LEVEZA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas. Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração. (Cora Coralina)

Trânsito parado, engarrafado, pessoas correndo de um lado ao outro, buzinas dos automóveis a mil, almoços intermináveis de reunião, contas para pagar, etc. Esse é o cenário típico da vida nas grandes cidades. É bem difícil levar uma vida mais leve assim. É mais comum sentirmo-nos fortes e dispostos quando temos algo com que nos preocupar, questões a solucionar e problemas que precisam da gente para serem resolvidos. Levar uma vida mais leve pode ser difícil nos dias de hoje, mas não impossível.

Uma vida leve é uma vida com menos estresse e mais momentos alegres, menos preocupações e mais otimismo, menos pressa e mais entusiasmo, menos vergonha e mais bom humor, menos procrastinação e mais vontade de fazer. Quando falamos em “viver com leveza” estamos falando sobre viver melhor. Mas como é possível encaixar leveza em um cotidiano tão conturbado como o nosso? Aprimorar processos internos como gentileza, amizade, altruísmo e generosidade ajuda, e muito, nas relações humanas e, consequentemente, a obter uma vida mais leve.

Existem algumas formas de tornar a vida menos pesada. Por exemplo, quando terminar aquele trabalho, que vinha consumindo seu tempo há meses, considere alguns dias retirados da cidade e dos afazeres, em um local que seja aprazível a você. Mude sua rotina, saia do mesmo trajeto que faz todos os dias para o trabalho. Pare para tomar um café. Dê uma volta no quarteirão. Tome um banho de piscina ou de sauna no meio da semana. Vá cozinhar em família, fazer aquele prato que agrade a todos. Pequenas mudanças na rotina podem fazer grande diferença. A vida não pode estar restrita apenas aos finais de semana.

Tornar a vida mais alegre de ser vivida é um esforço diário para mudança de hábitos. Somente assim teremos satisfação para continuar exercendo nossas funções rotineiras com vigor. É importante lembrar que o lazer e a satisfação pessoal são ingredientes riquíssimos na busca por uma vida equilibrada. Como o corpo precisa de alimento, o espírito precisa da necessária leveza no dia a dia. Alguns pontos são importantes para uma vida mais leve:

• Não reserve o lazer e as realizações apenas para o final de semana. Coisas boas podem e devem acontecer de segunda a sexta-feira.
• Reúna pessoas das quais se gosta é uma boa forma de interagir com o próximo (lembre-se que a felicidade sempre ocorre junto de pessoas – nunca sozinho).
• Faça algo ao próximo sem esperar retorno. A devolutiva nunca será em dinheiro, mas em satisfação interna.
• Diminua um pouco o seu ritmo e disperse a ansiedade.
• Conviva mais com pessoas que o fazem rir. Dar gargalhadas faz bem, deixa a vida mais leve, traz disposição e afugenta o estresse.
• Procure ficar ao lado de pessoas engraçadas e espontâneas. Da mesma forma, evite pessoas com carga negativa e mal-humoradas.

Uma frase atribuída a Cora Coralina reflete bem todo o texto: “Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Ando cansada de bagagens pesadas. Daqui para frente levo apenas o que couber no bolso e no coração.”

Pequenas mudanças na rotina podem fazer grande diferença. A vida não pode estar restrita apenas aos finais de semana

Nota: Baile Popular, obra de Di Cavalcante

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LIVRE-SE DA INSEGURANÇA

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Autoria do Dr. Telmo Diniz

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A insegurança é um sentimento de mal-estar geral associado a um incontrolável temor, normalmente desencadeado por uma instabilidade emocional que ameaça a imagem da pessoa. Alguém que é inseguro não tem confiança em si, teme que coisas boas do presente sejam temporárias ou, ainda e pelo contrário, que coisas ruins possam acontecer a todo o momento. O inseguro típico tem receio tanto de coisas boas quanto ruins. Este texto fala sobre este estado emocional e como podemos dominá-lo.

O traço característico do inseguro é a presença de um medo sem fundamento, como, por exemplo, medo de ser rejeitado, medo de que as coisas não deem certo, medo de ficar só, medo de ficar pobre (e também de ganhar dinheiro e não saber como lidar com isso), etc. Você percebe que uma pessoa pode ser insegura quando ela fica procrastinando, ou seja, fica adiando as coisas – “mais tarde eu faço”. Adia uma conversa importante, adia tarefas na escola ou no trabalho, adia uma compra, adia uma atitude, adia fazer um curso, etc. O inseguro tem medo de “fazer acontecer”, sente-se refém dos outros e do destino. Do mesmo modo acha que só conseguirá uma promoção se o chefe assim o quiser, só fará um curso se alguém convidar, só conversará com alguém se o outro puxar conversa. E daí vai.

Existem formas de dominarmos nossas inseguranças. Primeiramente, devemos parar de nos comparar com outras pessoas. Se você realmente quer melhorar suas inseguranças, é hora de aceitar que cada pessoa tem seus pontos fortes e fracos e, portanto, que você tem capacidades próprias que outras pessoas não têm. Só porque alguém é melhor que você em algo, não quer dizer que você é ruim em tudo. Pelo contrário, você tem capacidades individuais que as outras pessoas não possuem. Pense nisso!

Permita-se errar. Quem não erra, nunca vai acertar. A pessoa insegura tem a tendência de nunca arriscar, justamente pelo medo de falhar. Uma vez que você se aceitar, terá dado o primeiro passo em direção ao crescimento pessoal. Ao perceber que ninguém é perfeito, e que é passível de errar, poderá arriscar mais. Ao aprender a aceitar-se, irá perceber que outras pessoas aceitá-lo-ão também. E a autoconfiança é o melhor remédio para deixar a pessoa mais atraente. E pessoas atraentes têm mais oportunidades de sucesso. De igual forma, permita-se vivenciar suas experiências. Toda vez que nos arriscamos e seguirmos em frente – apesar de nossas inseguranças – saímos mais experientes. Com isso, a confiança vai aumentando gradativamente. Se erros acontecerem, aprende-se a lição e o rio da vida segue seu curso.

Para finalizar, a insegurança certamente irá se desmanchar diante da autoaceitação e do reconhecimento de que cada um é um ser único. Não espere agradar a todos, isso é uma utopia. Também não busque se comparar com quem quer que seja. O melhor remédio para a insegurança é o autoconhecimento. Uma vez que você localizar a origem da insegurança que permeia sua vida, poderá seguir em frente sem carregar consigo o que ficou para trás. Enfrente seus medos e problemas e vá ser feliz.

Nota: pintura de Fernando Botero

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POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

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Autoria de Mahatma Gandhi

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Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:

– Por que as pessoas gritam, quando estão aborrecidas?
– Gritamos, porque perdemos a calma – disse um deles.

– Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao lado? – questionou novamente o pensador.
– Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa ouça-nos – retrucou outro discípulo.

E o mestre voltou a perguntar:
– Então não é possível falar-lhe em voz baixa?

Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador. Então ele esclareceu:

– Vocês sabem por que se grita com uma pessoa, quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações afastam-se muito. E para cobrir essa distância, elas precisam gritar para poderem se escutar mutuamente. Quanto mais chateadas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir uma à outra, através da grande distância.

E o pensador continuou:

Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes, seus corações estão tão próximos que elas nem falam, somente sussurram. E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações entendem-se. É isso que acontece, quando duas pessoas, que se amam, estão próximas.

Por fim, o pensador concluiu, dizendo:

– Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações afastem-se, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

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A INTUIÇÃO EXISTE!

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Autoria de Lu Dias Carvalho

A intuição não é uma opinião, é a própria coisa. (Schopenhauer)

O coração tem razões que a própria razão desconhece. (Blaise Pascal)

Todo o conhecimento humano começou com intuições, passou daí aos conceitos e terminou com ideias. (Immanuel Kant)

 Não são poucas as vezes em que ficamos encabulados com a percepção que temos de certos fatos que ainda estão por ocorrer, mas dos quais tomamos consciência antecipadamente. É como, se por alguns segundos, entrássemos na máquina do tempo, caso essa existisse, e tivéssemos conhecimento de uma realidade que ainda não se fez presente, mas que nos é dada a possibilidade de pressenti-la, percebê-la e discerni-la, quer pertença ao campo material ou ao espiritual.

Para nós, ocidentais, esse relâmpago perceptivo, que nos leva além do tempo, recebe o nome de intuição, sendo que alguns o chamam de “sexto sentido”. Nosso corpo capta algo antes que as emoções se ponham a postos. As pessoas que têm tal faculdade bem desenvolvida possuem um alto grau sensitivo, segundo afirmam alguns espiritualistas.

A faculdade intuitiva é conhecida na filosofia oriental como inerente ao “terceiro olho” ou à “terceira visão”, situando-se no sexto chakra, no ponto central entre as sobrancelhas. Presume tal filosofia que a glândula pineal – semelhante ao globo ocular – seja a responsável por tais capacidades indutivas e percepção sutil.

Escritos esotéricos antigos relatam que a humanidade tinha um “terceiro olho” em perfeita ação. Dentre as faculdades expressas estavam a telepatia e a clarividência, mas que, ao longo do retrocesso da espécie, ou seja, com a mudança comportamental dos seres humanos, cada vez mais voltados para o mundo material, a “terceira visão” foi se enfraquecendo, tornando-se insensível, ainda que, vez ou outra, dê um vislumbre de sua presença na forma da tão conhecida intuição.

O Budismo trabalha com técnicas que visam desenvolver o “terceiro olho”. Contudo, a presença desse “olho divino” é negada pela Ciência que vê tal alusão apenas como lenda. Também é bom lembrar que o campo científico não é definitivo, estando sempre aberto a novas conclusões.

Testes científicos comprovam a existência da intuição (ver “Teste de Cartas de Iowa”). Um exemplo disso é a sensação ruim que uma pessoa pode nos passar já num primeiro e rápido encontro, sem que nada saibamos sobre ela. Com o andar da carruagem, percebemos que a nossa ojeriza tinha razão de ser, pois tal indivíduo mostra-se um elemento nocivo ao nosso convívio.

A aversão inicial, que chega como uma premonição contra essa ou aquela pessoa, tem sua origem em nossas emoções inconscientes. Segundo o escritor, filósofo e biofísico Stefen Klein “O que sentimos no primeiro encontro com o inimigo é medo”, pois em uma fração de segundo, fomos capazes de captar sua expressão de hostilidade, apesar de seu planejado disfarce.

A intuição encontra-se sempre presente em nosso íntimo, enraizada em nosso corpo. Quanto mais trabalharmos a nossa mente, buscando entender a linguagem de nosso corpo, mais seremos capazes de percebê-la e de nos guiarmos por ela. Klein nega que a intuição seja fruto de fenômenos sobrenaturais, mas, sim, adquirida através de nossas experiências existenciais que nos preparam para antecipar os resultados dos fatos. Ele explica: “Um pressentimento aparece quando o resultado de uma avaliação – isso é bom, aquilo é ruim – é transmitido para o corpo, antes mesmo de chegar à consciência”.

A faculdade intuitiva pode ser trabalhada e ampliada através da meditação e de outras técnicas que lidam com a plasticidade do cérebro (yoga, unibiótica, neuróbica, prática da observação, visualização dos detalhes de uma pintura ou paisagem, etc.) e da confiança em nós próprios, ao valorizarmo-nos como seres especiais.

Nós, ocidentais, em razão de nosso racionalismo exagerado, quase nunca ouvimos a voz da intuição ou levamos em conta o nosso “olho clínico”.  Quantas vezes a intuição bate à nossa porta e não a levamos a sério? Outro fator que a enfraquece é o fato de não acreditarmos em nós mesmos, bloqueando, assim, nossa capacidade intuitiva. Estamos sempre mais abertos à “opinião” dos outros do que às nossas.

A intuição é importantíssima em casos de perigo, ao nos ajudar a ganhar tempo e, em consequência, ampliar as possibilidades de nos safarmos da ameaça. Mas como? – perguntará o leitor. Imaginemos que um touro bravo surja repentinamente em nosso caminho, ou o local onde nos encontramos comece rapidamente a incendiar-se. Não há tempo para o pensamento consciente entrar em campo e enumerar as possíveis rotas de fuga ou as decorrências de tão inusitado encontro ou acontecimento. A intuição – grande amiga e companheira – envia o medo que, agindo como uma barricada, prepara nosso corpo para buscar proteção. Essa “faísca” poderosa continua sendo um enigma para a Ciência, pois faculta o entendimento da realidade numa fração de segundos, sem que para isso haja a intervenção da lógica ou da análise.

Contudo, fica um alerta a nós, portadores de transtornos mentais, que tendemos a ter pensamentos negativos. Necessitamos ter muito cuidado para não os ver como “intuições”, pois esses tais não passam de criações de nossa mente, quando a intuição acontece como uma faísca, fugindo à compreensão, pois não depende da lógica nem da análise. Lembrem-se de que, enquanto os pensamentos negativos ficam ruminando em nossa mente, a intuição mal chega e já tira o time de campo. Safa-se!

Fontes de pesquisa
A Fórmula da Felicidade/ Stefan Klein/ Editora Sextante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_olho
https://amenteemaravilhosa.com.br/tipos-de-pensamento-intuitivo/

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POR QUE SENTIMOS ALEGRIA E TRISTEZA?

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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“Quando estiverdes alegres, olhai no fundo de vosso coração, e achareis que o que vos deu tristeza é aquilo mesmo que vos está dando alegria.” (Gibran Kahlil Gibran)

“E quando estiverdes tristes, olhai novamente no vosso coração e vereis que, na verdade, estais chorando por aquilo mesmo que constituiu vosso deleite. Alguns dentre vós dizeis: ‘A alegria é maior que a tristeza’, e outros dizem: ‘Não, a tristeza é maior.” (Gibran Kahlil Gibran)

“Eu, porém, vos digo que elas são inseparáveis. Vêm sempre juntas; e quando uma está sentada à vossa mesa, lembrai-vos de que a outra dorme em vossa cama.” (Gibran Kahlil Gibran)

Temos a impressão de que nascemos para ser felizes e ponto final. E ainda contamos com os vendedores de felicidade fácil, que apregoam tal ideia pelos quatros cantos do planeta, quando na verdade, a alegria (prazer) e a tristeza (dor) são a expressão mais verdadeira de nossa vida orgânica e afetiva, pois os estados contínuos acabariam por nos tornar insensíveis, indiferentes. Portanto, o prazer e a dor são os freios usados pela natureza, para nos manter sob seu controle, sob a sua batuta. É um lembrete de que não podemos tudo e tampouco somos deuses do mitológico Olimpo.

O prazer e a dor são indicativos da existência da sensibilidade da qual tanto dependemos, para dar continuidade à vida na Terra e por recebermos o nome de “humanos”. É a impressionabilidade que impede o desaparecimento de nossa espécie. Se não tivéssemos sensibilidade, seríamos pessoas robotizadas, indiferentes tanto ao prazer quanto à dor, em suma, ao mundo. E nós bem sabemos quanto mal a indiferença pode trazer à vida, pois basta olharmos para certos exemplares que carregam o selo de “humanos”, mas que na verdade são cruelmente despidos de sensibilidade para com os outros homens, para com os animais e para com o planeta Terra como um todo.

Não há escolha entre tristeza e alegria. Ninguém pode optar apenas por uma ou por outra. É uma compra casada, que já está embutida no nosso pacote de nascimento, sem choro e nem vela. O melhor mesmo é aceitar as regras do jogo e procurar viver da maneira mais sábia possível, um dia de cada vez. Negar a existência do prazer ou da dor não muda em nada a nossa passagem pelo mundo, mas muda, sim, a maneira como encaramos tais sentimentos. É a sabedoria de viver que nos leva ao equilíbrio, pois todo excesso é prejudicial. O inesquecível Gibran Kahlil Gibran (1883-1931), famoso escritor e poeta libanês, sempre exortou o homem a buscar o equilíbrio, para ter corpo e mente sadios.

Segundo os filósofos, dentre todas as dores conhecidas pela humanidade, nenhuma é mais cruel do que a fome, pois transforma o ser humano num mulambo, roubando-lhe o caráter, a força, a dignidade e o amor-próprio. Os países miseráveis conhecem a crueza de tal verdade, que vem sempre acompanhada pela ignorância, gerida, principalmente, pela avidez de seus governantes e por um rol insano de superstições. Por sua vez, o amor, dentre as formas de prazer é, sem dúvida, a mais ardorosamente desejada. Quem não quer ser amado? Embora o ideal seria que nos preocupássemos mais em dar amor e menos em receber.

Não se pode precisar, com exatidão, quando o amor nasceu no seio da humanidade, mas alguns autores defendem que a ausência de intervalo entre desejo e satisfação impedia, nos tempos longevos, o surgimento do amor romântico, que só começa a existir nas civilizações mais elevadas, em que a moral coloca barreiras à satisfação do desejo imediato. Mais uma prova de que os estados contínuos acabam por nos tornar insensíveis, indiferentes.

Para o bem da espécie humana, a dor e o prazer são intermitentes, o que acaba por trazer consolação no primeiro caso e esperança no segundo. São como dois irmãos siameses, sendo que um depende do outro. Simbióticos. Sem o conhecimento de um, não se pode avaliar o efeito do outro. A alegria e a tristeza mudam de lugar com mais sagacidade de que podemos imaginar. Muitas vezes, uma dá origem à outra, como percebemos nos versos de Gibran (na introdução ao texto). Quando agem em consonância, dão luz o desejo, na vontade de alcançar uma e eliminar a outra, buscando o equilíbrio na arte de viver o melhor possível. Não temos outra saída, se quisermos compreender e aceitar os paradoxos de nossa breve existência.

Compreenda o leitor que o sofrimento é aqui mostrado sob a veste da tristeza, assim como o prazer é visto sob a ótica da alegria. Ambos se referem aos fatos do cotidiano, à nossa vida normal de humanos. Não me refiro às guerras, às crueldades perpetradas por tiranos e aos desatinos da mãe natureza. Tampouco me refiro às bacanais, ao uso de drogas proibidas ou à vida dos nababos.

Nota Imagem copiada de www.groupon.com.br

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A IMPORTÂNCIA DA MEDITAÇÃO

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Autoria do Dr. Telmo Diniz zen

A meditação não é uma religião, filosofia ou estilo de vida. É um método de autodesenvolvimento capaz de tranquilizar a mente, melhorar a tomada de decisões, a criatividade e afastar o estresse, a depressão e até doenças cardiovasculares. Por isso,o objetivo deste método é fazer a mente transcender, ou seja, atingir um repouso capaz de diminuir a quantidade de pensamentos.

A meditação tem diversos benefícios. Gostaria de compartilhar alguns deles. A redução do estresse, por exemplo, é visível. Está provado que meditar é mais repousante do que dormir. Pessoas que praticam o ato frequentemente têm menores níveis de adrenalina e cortisol (hormônios do estresse).

Com menos estresse no corpo e na mente, meditadores têm um aumento do desempenho cardiovascular, com a redução, em curto prazo, da pressão arterial e da frequência cardíaca. Em longo prazo, eles apresentam menos eventos de isquemias (ataque no coração e derrame cerebral). Insônia crônica, ansiedade e depressão também melhoram, assim como o sistema imunológico, já que a prática aumenta o número de anticorpos no organismo.

Pesquisa
O alívio de dores é outro benefício constatado por estudos científicos, como uma pesquisa realizada na Universidade de Montreal com um grupo de pessoas. Uma placa, inicialmente aquecida a 46 °C, sendo aumentada gradativamente, era encostada na nuca de cada um dos participantes. O grupo que não fazia meditação não suportou os 50 °C. Já o outro grupo, dos meditadores, aguentou 52 °C sem maiores queixas. Conclusão: quem medita precisa de menos analgésicos, é mais concentrado e suporta melhor a dor.

Mas o que fazer ou como fazer uma meditação transcendental, ou ainda praticar a atenção plena sem ter de ir para um mosteiro?

Primeiramente, devemos procurar um local calmo, com ambiente favorável. Certamente, não vamos conseguir meditar no trabalho ou na sala de casa com as crianças. Devemos ter uma constância diária de 10 a 15 minutos para a prática. O senso de responsabilidade deve estar presente, pois estamos “doando” este tempo para treinar a mente.

Quando for praticar a meditação, o correto é a pessoa estar na posição de Lotus (corpo ereto com as pernas cruzadas). A respiração é ponto crucial para esvaziar a mente, pois a inspiração profunda vai aos poucos ajudando no relaxamento. A cada pensamento que aparecer na mente a pessoa deve focar na respiração e voltar a seu objetivo. A repetição das técnicas de meditação é simples e factível, basta querer.

Nota: imagem copiada de www.curaplanetaria.org

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