A LENDA DA MÃE-D’ÁGUA

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Recontada por Lu Dias Carvalho

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A indiazinha gostava tanto da floresta, que nem se deu conta de que havia se afastado muito de sua aldeia. A noite chegou, e ela não sabia mais como voltar para sua oca. Mesmo assim, pôs-se a andar na escuridão, sem imaginar onde estava pisando. Acompanhando o barulho da chuva, que caía sobre a mata, nem deu por fé que havia um rio à sua frente. Ali caiu e afundou-se. Quando voltou à tona, havia se transformado numa sereia, metade mulher e metade peixe. Recebeu muitos nomes, sendo mãe-d’água e iara os mais conhecidos.

A iara não gosta de ficar sozinha, por isso, assenta-se na margem do rio para pentear seus longos cabelos e põe-se a cantar. Sua voz é tão sublime, que quem a ouve não esquece nunca. Dizem até que muitos pescadores já desceram com ela para o fundo do rio, onde fica o seu castelo de cristal. Por isso, eles andam em grupos, com medo de serem seduzidos pelo canto dessa sereia.

Nota: imagem copiada de www.uepa.br

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4 comentaram em “A LENDA DA MÃE-D’ÁGUA

    1. LuDiasBH Autor do post

      Isaac

      Você acertou em cheio, pois se trata de uma lenda, de um caso fantástico, assim como as histórias infantis em que os animais falam. Lendas não são verdadeiras, são apenas causos fantásticos.

      Agradeço a sua visita e comentário. Será sempre um prazer recebê-lo por aqui. Temos muitas outras lendas. Conhece a da mandioca? É muito interessante.

      Abraços,

      Lu

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