Arte de Rua – HERBERT

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Autoria de Lu Dias Carvalho

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O paulista Herbert Baglione é mais um dos artistas brasileiros admirados no país e em vários outros, pela arte que produz. Seu trabalho nas ruas começou no início dos anos 90, e de lá para cá ele vem fazendo trabalhos cada vez mais interessantes, em que integra a arquitetura da cidade à sua obra. O artista encontra-se em constante movimento, participando de eventos e exposições aqui e em várias partes do mundo.

Segundo Herbert, os primeiros contatos com o desenho, a pintura e a fotografia iniciaram-se na década de 80, quando ele era ainda um garotinho. Sentia prazer em rabiscar as fotos de família, assim como desenhar os amigos de escola. Depois passou a reproduzir logotipos de bandas de rock. Herbert teve que partir para as ruas, pois necessitava de um local maior para suas experimentações e criações. E foi na rua que edificou o seu ateliê, usando como mestra a contracultura.

O artista credita ao fato de ter sido um grande leitor de quadrinhos, ter andado de skate e tocado bateria em banda punk, um enorme adicional a seu trabalho, propiciando-lhe uma rica bagagem que lhe possibilitou “conhecer, reconhecer e interceder no espaço urbano de forma a extrair o melhor da arquitetura, da pintura, da instalação e da fotografia”.

Uma das características mais interessantes de Herbert Baglione é o fato de não apenas pintar paredes, muros, calçadas, telhados, etc, mas também a própria rua, como podemos observar na imagem acima, sendo duplamente um “pintor de rua”. Ele possui um grande pendor para os temas ligados à sexualidade, à fé, à morte, ao caos e ao individualismo, buscando inspiração na cidade em que nasceu, o que também o deixa bastante desiludido, em razão do que assiste diariamente à sua volta, onde o egocentrismo exacerbado ganha cada vez mais espaço, num “cada um por si”.

Apesar de seu estilo pesado e diverso e de temas muitas vezes complexos, Herbert prima pela elegância em seu trabalho. O preto e o branco são constantes em suas obras. Seus personagens são quase sempre irreais, figuras imagináveis como habitantes de outros mundos.

Na imagem à esquerda, o artista integra o muro e a calçada, ao unir a figura pintada a uma velha cadeira de rodas.

Fontes de pesquisa:
O mundo do grafite/ Nicholas Ganz
http://www.galeriamovimento.com.br/artistas/4/herbert-baglione
http://www.ideafixa.com/sombras-de-herbert-baglione-tomando-uma-nova-dimensao/
http://casa.sinlogo.com.br/shop/um-minuto-de-silencio-herbert-baglione/

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