Arquivo da categoria: Arte de Viver

São assuntos relativos ao nosso cotidiano, que têm por finalidade ajudar-nos a levar uma vida com menos estresse.

COMO GERENCIAR CONFLITOS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

cogeco

Os conflitos existem desde o início dos tempos e é uma realidade sempre presente nas relações humanas e de trabalho. Faz parte do nosso dia a dia. Eles se originam de uma diversidade de pontos de vista entre pessoas, de interesses, de necessidades e expectativas de cada um dos envolvidos. Normalmente, durante um conflito entre pessoas, há uma tensão no ar de que a qualquer momento poderá haver uma explosão e o conflito dará lugar a uma guerra. Mas como podemos cuidar e tratar de questões delicadas durante os conflitos? Hoje, vamos refletir um pouco sobre este tema.

O conceito de conflito representa uma tensão que envolve pessoas ou grupos de pessoas quando existem interesses que não são compatíveis. Assim, só existe conflito se existir uma relação entre as partes, como se mostram frequentes entre pais e filhos, patrões e trabalhadores, cliente e fornecedores, etc. O conflito tem como característica preponderante um estado de insatisfação entre as partes, insatisfação essa que pode ter múltiplas origens como, por exemplo, a divergência de interesses, o desacordo de pontos de vista, a partilha de recursos escassos, a competição pelo poder, etc. Enfim, durante um conflito alguém não está satisfeito com algo.

Entretanto, esses mesmos conflitos são importantes para o crescimento e desenvolvimento de qualquer sistema, seja ele social, político, familiar ou organizacional. O agravamento, tal como a atenuação do conflito, vai depender das relações internas de cada grupo, podendo aumentar ou diminuir a depender de atitudes de provocação ou de conciliação. Em outras palavras, um conflito poderá piorar ou ser resolvido de acordo com nossas atitudes.

Um conflito é mais que um simples desacordo. Trata-se de uma situação na qual uma ou ambas as partes percebem uma ameaça. Essas ameaças fazem com que nosso bem-estar seja afetado, tirando-nos da “zona de conforto”. Assim, não adianta ignorar o conflito, já que, longe de desaparecer, ele cresce por conta da incerteza. Conflitos não resolvidos geram angústia no médio e longo prazo.

Portanto, alguns pontos são importantes no gerenciamento destas tensões:

  • Não evite o conflito nunca. Saber lidar com os problemas e tensões faz parte do crescimento pessoal. Ao evitar um enfrentamento, você só estará adiando um problema que precisa de uma solução, seja qual for.
  • Reaja com calma e de forma respeitosa com a outra parte, em vez de reagir de forma explosiva e se mostrar irritado, com atitudes que certamente irão ferir o próximo.
  • Evite os ataques verbais.
  • Mostre-se disposto a, efetivamente, resolver o problema de forma consensual, deixando o conflito para trás sem ressentimentos.
  • Tente se colocar no lugar do outro e busque o compromisso de que ele faça o mesmo com você. Ver o ponto de vista do outro – e vice versa – é uma boa maneira de tentar encontrar uma solução para um problema.

Atitudes amenas como estas trarão melhores resultados ao final, pois quem busca conflito em tudo é porque vive numa constante guerra interior. Busque paz!

Ilustração: obra do pintor russo Leonid Afremov

Views: 2

OBESIDADE, DESLEIXO E DIETAS

  Autoria de Lu Dias Carvalho

Pesquisas mostram que o mundo está ficando cada vez mais obeso. Em países como os EUA já há uma grande preocupação por parte dos governantes que veem inclusive as crianças inflarem-se mais e mais. O pescoço vem desaparecendo, como se fizesse parte de uma seleção natural. Logo, logo, a cabeça nascerá diretamente dos ombros. Enquanto isso, os mais estapafúrdios tipos de leis tentam deter a obesidade mórbida que tem aumentado o número de ataques cardíacos, assim como o de outras doenças ligadas ao excesso de peso.

A cultura dos Estados Unidos da América tem uma forte relação com a comida. Come-se todo o tempo, sem se preocupar com a qualidade dos alimentos. Muita gordura e açúcar são ingeridos em detrimento de alimentos que beneficiam a saúde. Nos “fast-foods” os tamanhos são diversificados: pequeno, médio, grande e gigante. E para estimular a comilança, a diferença de valor do tamanho “grande” em relação ao “gigante” é mínima. E como as pessoas querem levar vantagem em tudo, acabam optando pelo “gigante”. E a matemática é conclusiva: + comida =  mais peso = mais doenças = mais gastos para o país manter sua população.

O Brasil vem seguindo a mesma linha da cultura estadunidense. Aqui também as pessoas estão a abalofar-se, avolumando-se para os lados, numa rápida escalada. A cada dia aproxima-se a proporção entre gordos e magros, sendo possível encontrar muitos obesos mórbidos, onde quer que se vá, atém mesmo em meio às crianças. Nosso povo, antes tão elegante, anda se empapuçando de comida, sem se preocupar com os males da obesidade. Observem o tamanho dos sacos de pipoca nos cinemas, semelhantes a grandes baldes.

Uma coisa que tem chamado a minha atenção é o descaso de garotas e mulheres jovens para com o corpo. Apesar de todo conhecimento obtido nos dias de hoje em relação aos cuidados com o mesmo, o relaxamento tem sido geral. Muitas mulheres não mais se preocupam em mostrar uma barriga inflada, com a banha despencando sobre os minúsculos shorts, sempre abaixo da numeração de sua usuária, assim como os culotes pipocando por todos os lados, num inimaginável desmazelo. O bom senso e a autocrítica são moedas em desuso.  O que importa é seguir a moda, ainda que o desleixo com o corpo seja o cartão de apresentação.

Em meio a tantas dietas que pipocam no nosso país e mundo afora, uma amiga pediu-me para repassar para os leitores uma que não é convencional, mas que tem se mostrado infalível para perder vários quilos num só dia. Confesso que não sou chegada a dietas, muitas delas tão nocivas quanto a obesidade, mas esta eu achei excelente, bem melhor que chá verde, lichia, óleo de coco, Herbalife, sauna, massagens de argila, etc.

 Aqui está:

  1. Compre um pacote de 5 quilos de arroz no supermercado, pouco importando que seja tipo 1 ou 2, integral ou comum. A marca fica à escolha da cliente desejosa de perder peso.
  2. Antes de voltar para casa, pare no primeiro bar que encontrar no caminho para tomar, pelo menos, 6 latinhas de cerveja bem geladinhas. O melhor é que seja acompanhada de coxinhas e pastéis.
  3. Uma vez abastecido o estômago, volte para casa.
  4. Tire uma soneca para ajudar na digestão. E, com certeza, ao acordar, irá se lembrar de que esqueceu o pacote de arroz no bar.
  5. Não vá buscá-lo e tampouco peça alguém para fazê-lo.
  6. Você então terá a certeza absoluta de que perdeu 5 quilos de uma só vez.

O arroz simboliza aqui a boca. Ninguém emagrece, por mais mágica que seja a dieta, sem fechar essa entrada do tubo digestivo, pois tudo que ali é jogado, ganha vida, transformando-se em gordura. A educação alimentar ainda é o melhor e o mais duradouro caminho. Invista nela!

Nota: Imagem copiada de www.unitmagazine.com

Views: 1

VOCÊ É UMA PESSOA EMPÁTICA?

Autoria de Lu Dias Carvalho

Quando nos deparamos com alguém pela primeira vez, imediatamente formamos uma imagem da pessoa – simpática ou antipática – mesmo que, com o passar do tempo, ela possa nos mostrar que incorremos num erro de julgamento. Mas assim é a natureza humana que segue sob o comando da  empatia da antipatia. Alguns animais também nos dão um belo exemplo de empatia: golfinhos, grandes macacos, suricatos, cães de resgate, etc.

A empatia é um sentimento bem mais profundo do que a simpatia. Eu diria que a simpatia é artificial, pois fica apenas na aparência, enquanto a empatia é mais profunda, pois culmina na ação, no colocar-se no lugar do outro, pois, antes de tudo é preciso analisar como o outro nos vê, se está receptivo à nossa postura, ou seja, se houve empatia entre nós. Quando a empatia entra em campo, fica bem fácil fazer o nosso julgamento. Formar opinião sobre outrem é próprio da espécie humana.

O mais engraçado é que, embora possamos achar que somos bons, que compactuamos com o bem e que nos preocupamos com o próximo, jamais saberemos – com a mais absoluta certeza  – qual é a real impressão que causamos nas pessoas, pois, como dizia minha mãe em sua sabedoria de vida, “o coração dos outros é terra que ninguém vai”.

Nem sempre a avaliação que fazemos de nossa pessoa ajusta-se à que as pessoas fazem de nós. É comum termos uma boa conversa com alguém, trocando ideias e sentimentos e sairmos com a sensação de que fomos empáticos ao outro. Contudo, podemos estar redondamente enganados no julgamento. A pessoa, muitas vezes, apenas manteve uma atitude cortês. Nada mais que isso. Portanto, a cautela é a melhor conselheira. Um pé atrás pode nos livrar de um tombo certeiro.

Ser empático não significa que devamos pensar exatamente como o outro, ou concordar com suas ideias, apenas pelo fato de querer ser gentil. Consiste, sim, numa sintonia natural com o seu modo de pensar, colocando-se no seu lugar, em quaisquer que sejam os seus pontos de vista e sentimentos. A base da empatia é o respeito pelo que o outro é, olhando-o como indivíduo único, de modo a ter sensibilidade na interação, sem menosprezar seus pontos de vista ou machucar seus sentimentos, ainda que não se concorde em nada com eles.

Não se pode confundir empatia com doutrinação. Doutrinar é negar a capacidade que o indivíduo possui para fazer suas próprias escolhas. É querer que o outro abra mão de suas convicções e aceite as nossas, que julgamos as mais exatas, sem que tenhamos evidências de que estejam corretas. Doutrinar é, sobretudo, coibir o espírito crítico do indivíduo. Pesquisas mostram que as pessoas doutrinadas possuem mente “fechada” e são avessas a qualquer forma de diálogo no que tange à questão. Podemos ver muito isso na religião, no esporte, na política e em qualquer tipo de preconceito, pois o fanatismo transforma-se num ingrediente nocivo à razão e, com tempo, vai se tornando cada vez mais agressivo, afastando as pessoas que pensam diferente.

Ser empático é:

  • ser capaz de deixar de lado o nosso mundinho, com nossos pontos de vista, nosso saber, nossas certezas e sentimentos e entrar em sintonia com o universo do outro;
  • olhar o próximo com carinho, observando o timbre de sua voz, a linguagem dos seus olhos, os movimentos de seu corpo, tentando descobrir aquilo que o aflige;
  • captar as pequenas alterações de humor e todas as nuances da emoção do outro;
  • perceber os sentimentos da pessoa e interessar-se pela maneira como ela possa estar se sentindo;
  • procurar entender um ponto de vista que não é exatamente o seu, através da argumentação;
  • ser incapaz de manipular alguém ou ferir seus sentimentos ou infligir dor física a um ser humano (ou a um animal);
  • ver os indivíduos como pessoas, e jamais como objetos, usados para satisfazerem as nossas vontades e necessidades;
  • ser capaz de compreender que a nossa visão do mundo não pode ser a única, ou a correta, e que as opiniões e sentimentos do outro também são  importantes.

Algumas pessoas são capazes de perceber na hostilidade apenas os graus de agressão, ódio e ameaça. Algumas poucas, no entanto, são capazes de reconhecer mais de 50 variantes na hostilidade, tais como desdém, crueldade, presunção, arrogância, trapaça, opressão, etc.

Na empatia não se pode confundir monólogo com comunicação. Se só um fala, pode ser desabafo, doutrinação, controle, persuasão, mas nunca conversação. No diálogo, quem fala fica atento a sua vez e permanece receptivo à fala do outro. Há uma preocupação entre os dois agentes da conversação de compreenderem-se mutuamente. Em suma, agir com empatia é ser espontâneo e dar importância ao que o outro pensa e sente. Assim também deve ser no mundo virtual, pois estaremos desenvolvendo um código moral de relacionamento que se fará sentir em todos os campos da vida humana.

Fonte de pesquisa
Diferença Essencial/ Simon Baron-Cohen

Views: 2

O CONSUMISMO DOENTIO DE NOSSOS DIAS

Autoria de Lu Dias Carvalho

doentio

Não restam dúvidas de que precisamos repensar nossa passagem por este planeta, principalmente em relação ao consumismo doentio de que  nos tornamos vítimas. Não mais estamos em busca do necessário, daquilo que nos é útil, pois tal concepção há muito perdeu seu sentido. Atualmente, a maioria de nós não passa de colecionadores disso e daquilo. Seria tal postura uma consequência do vazio que permeia a vida do homem moderno? Ou o “ter” desenfreado vem jogando uma pá de cal no “ser”? Por que passamos a ser medidos pelo que acumulamos? Por que dizer que “fulano é bem de vida” não se refere à sua capacidade de viver bem consigo e com o mundo, mas apenas aos bens materiais acumulados pelo indivíduo ao longo da vida? Para que acumulamos tanto, como se ainda tivéssemos a mesma visão dos povos do Egito Antigo, que pensavam levar consigo suas riquezas, para servi-los no outro mundo? Por que os países ainda medem seu crescimento econômico baseando-se, principalmente, na venda de produtos e não no bem-estar de seu povo?

Caro leitor, apresento-lhe um trecho de um texto de um grande pensador de nossos tempos: Luis Pellegrini, editor da revista digital Oásis, do jornal digital “Brasil 247”.

Uma das pragas que atormentam nossas vidas de cidadãos da moderna sociedade da produtividade e do consumismo é justamente a produtividade e o consumismo, quando insustentáveis. Por insustentável queremos dizer excessivo; demasiado; para além do razoável, necessário e suficiente; sem consciência de limites.

As primeiras grandes vítimas dessa mentalidade que tomou forma desde o advento da Era industrial, nos primórdios do século 19, e cresceu depois, sem parar, de modo obsessivo e avassalador, somos nós mesmos. Por causa dela vivemos hoje uma vida de escravos, acorrentados – muitas vezes sem o perceber – a uma existência de trabalho estafante e contínuo para produzir e consumir, na maior parte dos casos, bugigangas absolutamente desnecessárias.

Condicionados por necessidades artificiais inventadas pelo Sistema, não paramos de comprar e comprar, abarrotando nossos armários e dispensas com toda uma massa de objetos e produtos supérfluos, cujo destino, depois de algum tempo guardados, será certamente o lixo. E não estamos sozinhos no desgaste provocado por esse estado de coisas. A natureza nos acompanha nessa trajetória rumo à falência provocada por um desfrute para além de qualquer possibilidade de reposição. E isso inclui a quase totalidade de bens naturais essenciais, como a água que se bebe, o ar que se respira, as florestas, o petróleo e os minérios, e tudo o mais que existe sobre a Terra.

O escritor Luís Pellegrini está corretíssimo nos pontos levantados. Pobres de nós e coitada de nossa sofrida mãe Natureza. Quando é que o homem irá tomar jeito? Quando é que veremos a vida com outros olhos, que não os da cobiça desenfreada?

Nota: imagem copiada de rosevcba.blogspot.com

Views: 8

SONHOS – ASPIRAÇÃO E REALIZAÇÃO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Construir sonhos – e realizá-los –, muitas vezes não é nada fácil ou glamoroso como nos romances. Construir sonhos exige foco e uma dedicação exclusiva. Você já teve um sonho tão enraizado em sua mente, que simplesmente é impossível abandoná-lo, mesmo contra as piores chances? Pois bem, vá pensando em construí-lo a partir de agora. Tudo é possível, e só depende de você!

Primeiramente, e antes de tudo, para fazer seu sonho acontecer, você tem de ter uma determinação inabalável e deixar de lado todo e qualquer pensamento negativo – inclusive, a companhia de pessoas negativistas. É pesado e difícil conviver com pessoas que lastimam o tempo todo e não movem um dedo para mudar as coisas. E enquanto essas mesmas pessoas choram e lamentam-se, a vida lá fora irá continuar, independentemente do seu estado de humor. O mundo não para quando decidimos não mais caminhar; o mundo não chora quando choramos e não se alegra com a nossa felicidade. O mundo simplesmente segue seu curso. Quando nascemos, ele já existia, e quando partirmos, continuará existindo. Só estamos aqui de passagem. Portanto realize seu sonho contando consigo mesmo.

Todos nós temos a capacidade de mudar algo, de construir nossos sonhos. Mas nem todos possuem a resiliência necessária para o crescimento pessoal e profissional. Boa parte das pessoas carrega consigo um sentimento de menos valia e de que “nada vai dar certo”. Pense bem, ninguém irá exaltar você simplesmente por pena. Ter pessoas negativas por perto acaba influenciando a nossa vida, da mesma forma como a alegria é extremamente contagiosa. Portanto, não espere pelos outros para mudar algo na sua vida. Espere por si! Não cobre dos outros, cobre de si. Movimente-se.

Alguns sonhos estão além do óbvio. O sonho de um músico é tocar música, o sonho de uma bailarina é dançar e o sonho de um inventor é inventar. A maioria de nós, no entanto, vive uma vida de correria e limitação, acabando por perder de vista seus sonhos ao longo do caminho. Pare um pouco e reflita sobre onde você largou seus sonhos, para poder resgatá-los. E se você é dessas pessoas que pensam que não têm sonhos, então comece a construir um. Anote tudo o que gostaria de fazer, ser ou ter antes de morrer. Dê permissão para seu sonho existir. Quando os sonhos são construídos sob bases sólidas, resistentes e planejadas, tudo será superado.

Viver é sonhar, mesmo que seja um sonho distante e inatingível, mas que nos impulsiona a continuar sem pestanejar ou temer os obstáculos. E quando menos esperamos, lá estaremos com os sonhos bem na nossa frente, e realizados. Para isto acontecer, resiliência é a palavra de ordem. Por si só, o titulo do livro de Tony Gaskin já diz tudo sobre o tema: “If you don’t build your dream, someone will hire you to help build theirs”. Em tradução livre, seria: “Se você não constrói seu sonho, alguém vai te contratar para construir o dele”.

Nota: O Pensador, obra do artista francês Auguste Rodin

Views: 2

COMO MUDAR HÁBITOS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Hábitos melhores são o que todos nós gostaríamos de ter em nossas vidas. Manter bons hábitos não é nada fácil para boa parte das pessoas. Então, o que fazer? O que devo mudar? Por onde começar? O que devo priorizar como um bom hábito? Como estabeleço uma rotina? Várias são as perguntas em um cotidiano extremamente turbulento como o nosso. E é para respondê-las que dedico o texto de hoje. Por exemplo, minha vida e rotina atuais estão iguais às do cronista mineiro Rômulo Paes: “é subir Bahia e descer Floresta”.

O hábito é um comportamento que determina o que a pessoa aprende e repete frequentemente, sem pensar como deve executá-lo. Hábito é o uso, um costume, um modo constante de como se comportar e de agir – diferentemente do instinto, que é um comportamento inato, ou seja, que não foi aprendido. Todos têm maus hábitos, seja enrolar demais na cama pela manhã, nunca terminar aquele livro, não começar a academia, roer as unhas, tomar café demais, etc. E todos sabem também o trabalho que dá para mudar ou melhorar um velho hábito.

Existem hábitos que devemos exercitar continuamente e que darão um impulso grande em nossas vidas. Devemos iniciar com pensamentos positivos, pois este é um trunfo poderoso para a motivação e para que possamos concretizar as coisas necessárias ao sucesso pessoal e profissional. Portanto, toda vez que um pensamento negativo surgir em sua mente, pare e anote-o em um papel. Analise de forma objetiva como poderá resolver aquele problema. Pensamentos negativos devem ser prontamente solucionados, pois criam um ambiente perverso ao crescimento.

Exercícios físicos são outro ponto a ser estimulado, pois sabidamente são uma forma de reduzir o estresse e, portanto, uma poderosa ferramenta para o equilíbrio físico e mental. Você, por si só, poderá ver que após uma atividade física nós nos sentimos bem melhor e mais dispostos. Isso leva, invariavelmente, a reforçar nossa confiança, incentivando e potencializando a criatividade. De igual forma, faça uma tarefa por vez. Não tente fazer várias coisas ao mesmo tempo. Isso prejudica o foco e, consequentemente, a produtividade. Para tanto, faça listas de prioridades por escrito e vá executando uma a cada vez. Da mesma forma que executar uma tarefa por vez, o hábito de ter um grande objetivo é também recomendável.

Quem persegue vários objetivos de vida ao mesmo tempo, normalmente não consegue realizar nenhum deles. Portanto, estabeleça seus objetivos de vida, também por prioridades, e vá conquistando um a um. Certamente o final será mais feliz e com menos estresse. Não se esqueça da generosidade, que é um hábito que retorna em dobro a cada ato de bondade. Simpatia, generosidade e compreensão devem ser a mola mestra em hábitos diários. Por fim, estabeleça uma rotina diária, pois é ela que irá aperfeiçoar seu dia, suas semanas, meses e até anos. Somente com rotinas preestabelecidas os sonhos irão se realizar.

A frase que melhor descreve o hábito, a meu ver, foi escrita por Aristóteles: “Somos aquilo que fazemos repetidamente. Por isso, a excelência não é um ato, mas sim um hábito.”

Views: 2