Arquivo da categoria: Arte de Viver

São assuntos relativos ao nosso cotidiano, que têm por finalidade ajudar-nos a levar uma vida com menos estresse.

DÍVIDAS PROVOCAM DOENÇAS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

endivid

Pessoas endividadas são três vezes mais propensas a ter um problema de saúde mental do que aquelas que estão com as contas em dia. Pesquisadores das universidades de Southampton e Kingston, no Reino Unido, fizeram uma revisão sistemática em todas as pesquisas anteriores, em que analisaram a relação entre problemas de saúde mental e dívidas.

A equipe descobriu que as pessoas endividadas são mais propensas a sofrer de depressão, dependência de drogas e psicose. Os resultados também sugerem que quem morre por suicídio tem maior propensão de estar com dívidas pendentes. Outro dado da pesquisa dá conta de que apenas 9% dos participantes sem problemas de saúde mental estavam com dívidas, em comparação com mais de 25% dos participantes endividados que apresentavam um problema de saúde mental.

Em outra recente pesquisa feita pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, constatou-se que o fato de ter dívidas está relacionado com o aumento da pressão arterial. Foram avaliados dados referentes a 8.400 jovens adultos com idades entre 24 e 32 anos, que relataram ter uma percepção pior sobre seu próprio estado geral de saúde, além de apresentarem maior risco de estresse e depressão. A pesquisa concluiu que, aqueles que relatavam ter dívidas maiores, tinham um aumento médio significativo da pressão arterial diastólica. Os mais endividados também apresentaram um nível de estresse 12% maior do que a média. Sintomas depressivos apareceram com uma frequência 13% maior nesse grupo.

Vamos a um raciocino fisiológico que me parece lógico. Uma pessoa endividada está constantemente preocupada em sanar suas questões financeiras. Com isso, o seu organismo libera o hormônio do estresse, chamado de cortisol. Ele, por sua vez, provoca uma série de eventos: retenção de líquidos, aumento de peso corporal, aumento da glicemia com tendência ao diabetes, aumento da pressão arterial, etc. Uma pessoa com dívidas, em especial aquelas que não conseguem quitá-las, entram em um processo de estresse crônico, o que desencadeia desequilíbrios e doenças. Não me surpreenderia se surgirem pesquisas que comprovem um maior número de infartos e derrames cerebrais em pessoas com a conta no vermelho.

Retomar o controle de sua vida financeira e melhorar sua qualidade de vida e relações no dia a dia é o desejo de muitos, que se encontram com a sua situação financeira comprometida com tantas dívidas, e não veem saídas para quitar esses compromissos. E o pior! Já estão tendo prejuízos para o corpo e a alma. O final do ano está chegando e, com ele, o 13º salário. Então, aproveite para quitar seus débitos e entrar em 2014 mais tranquilo e com mais saúde. Isso não é uma ordem médica e, sim, um conselho.

Nota: Imagem copiada de rudaricci.blogspot.com

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A MOTIVAÇÃO É A FORÇA MOTRIZ…

Autoria do Dr. Telmo Diniz

 

A motivação é a força motriz que surge do nosso interior e nos ajuda a resolver as dificuldades, a superar as tarefas e a alcançar os objetivos propostos. É uma condição indispensável para alcançar nossos objetivos. Quem não tem motivação não tem sonhos – falta brilho para a vida. Uma vida com motivação é mais colorida. Motivação é, em última análise, um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos, e envolve fenômenos emocionais, fisiológicos e sociais e é o processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento dos objetivos e metas. Mas como posso melhorar minha motivação? É com este intuito, o de dar motivação a mim e aos leitores, que discorro neste texto de hoje.

Inicie o processo sempre com pensamento positivo. Ser positivo é o primeiro passo para motivar a si e a terceiros. Quem é negativista não consegue sair do lugar – está sempre com pensamentos engessados. Portanto, tenha sempre pensamentos profícuos, mesmo que a situação demonstre o contrário. A motivação tem de agregar não só nas palavras, mas também nas ações. Se você quer conseguir algo na vida, comprometa-se de verdade e estabeleça um cronograma. Pense, programe e aja! Ninguém fará por você. Mexa-se e saia do lugar.

Falando em programação, vem a importância das anotações em um diário. Manter um registro dos seus avanços e retrocessos. Um diário o ajudará a se organizar, saber qual o passo seguinte, resolver problemas que tenham surgido e a analisá-los para colocar em prática a sua solução. Qualquer motivação irá por água abaixo, se não tiver o mínimo de organização. Escrever o seu objetivo e lê-lo todos os dias também pode ser um ponto de apoio. O foco diário nos objetivos irá facilitar a caminhada. Uma chave para a motivação é se enxergar alcançando as metas. Como você se vê? Como você está se sentindo? Pensar nisso ajudará a manter a motivação e a não desanimar diante das dificuldades que podem surgir. De igual forma, a inspiração é de extrema importância para que o caminho em direção à meta vá dando resultados. Não é necessário esperar que ela apareça do nada. Busque na música, no exercício físico, no ambiente acolhedor de sua casa, no trabalho, etc. O importante é que você se sinta bem, para que a inspiração possa fluir e ajudar a encontrar a motivação necessária para a caminhada proposta.

A trilha normalmente não é fácil. Portanto, pequenos presentes durante a caminhada podem ajudar. Quando alcançar um objetivo, ou conseguir superar um obstáculo que o aproxima mais da sua meta, respire e dê a si mesmo uma recompensa. Pode ser uma folga, algo que tinha vontade de comprar, uma viagem. Precisa se recompensar pelas metas que for atingindo. Estes são alguns passos que deveríamos seguir para nos mantermos motivados ou para motivar alguém. Algumas escolhas podem funcionar para alguns e para outros não. Mesmo assim, tenha em mente que o sucesso não tem nada haver com sorte, mas com determinação e trabalho árduo.

Nota: imagem copiada de http://produtosasos.com.br/voce-nao-precisa-de-mais-

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VIVENDO SOZINHO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Segundo o levantamento mais recente do IBGE, cerca de 4 milhões de brasileiros estão morando sozinhos. Essa fatia da população já ocupa quase 10% dos domicílios no país. Em algumas capitais, como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Porto Alegre, uma em cada oito casas tem apenas um morador, e metade dos apartamentos ou “flats” estão ocupados por uma única pessoa. Viver só é bom ou ruim? Tem algum impacto na saúde de quem toma esta decisão?

A tendência de viver sozinho não ocorre só no Brasil. É um novo arranjo social que está acontecendo em vários países ao redor do mundo. As famílias estão cada vez menores, tendo menos filhos, com as pessoas se divorciando e vivendo mais. Tudo isso culmina com este novo cenário. Técnicos do Ipea afirmam que, somente nos últimos 20 anos, a taxa de pessoas que moram sozinhas cresceu acima dos 40%. Essas pessoas fazem afirmações do tipo: “um sujeito pode passar a maior parte do tempo só e sentir-se bem, ser boa companhia para si próprio. Outro pode estar cercado de um monte de gente e sentir-se completamente solitário – o que pode ser fruto das circunstâncias, como um casamento infeliz, um namoro sem motivação etc.”. Mas uma pesquisa, já citada nesta coluna, procurando a resposta sobre a felicidade, dá conta de que para estar bem e feliz o relacionamento interpessoal é de fundamental importância. Foi observado que pessoas que mantêm boas relações sociais vivem mais e por mais tempo. Ter alguém para compartilhar tristezas, alegrias e segredos ajuda a espantar a ansiedade, o estresse e outros sentimentos negativos que abalam o organismo como um todo.

Viver sozinho está se tornando uma nova modalidade para os arranjos entre as famílias da atualidade. Não vejo nenhum problema nisso, desde que a pessoa esteja bem e em paz com ela própria, cercada dos familiares e amigos. Porém, existem pessoas que moram sozinhas, não se cuidam, estão claramente angustiadas e depressivas, não têm contato com amigos, etc. Esse grupo merece atenção, especialmente as pessoas idosas que, em algum momento de suas vidas, poderão necessitar da ajuda para alguma atividade na vida diária, como se vestir, tomar banho, fazer as refeições, dificuldades para caminhar ou enxergar, etc. É um grupo muito vulnerável, com alto risco de acidentes domésticos. E o que é pior, o idoso pode necessitar de auxílio durante uma emergência e, como está sozinho, um desfecho sombrio pode ocorrer. Para esta parcela da população, a ajuda especializada em residenciais geriátricos poderá ser de grande valia. Lá, a pessoa passa a ter a necessária segurança e atividades que podem fazer a diferença entre a depressão e um novo estilo de viver.

Nota: obra de Van Gogh

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EXISTE RECEITA PARA A FELICIDADE?

Autoria do Dr. Telmo Diniz

O que realmente nos faz felizes na vida? A busca pela felicidade é um desejo de todos nós. Sensação plena de felicidade é a procura incessante da maioria das pessoas. Então, qual é a chave para esta tão buscada felicidade?

Há 76 anos, pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, têm procurado uma resposta para o tema. O Estudo sobre o Desenvolvimento Adulto (Study of Adult Development, em tradução livre) começou em 1938, analisando 700 rapazes, entre estudantes da universidade e moradores de bairros pobres de Boston.

A pesquisa acompanhou esses jovens durante toda a vida, monitorando seu estado mental, físico e emocional. E continua agora com mais de mil homens e mulheres, filhos dos participantes originais. Imagine só quanto material foi coletado durante todo este tempo, em busca de respostas para a felicidade.

Um ponto em comum, durante toda a pesquisa, é o que fala sobre a importância da qualidade de nossos relacionamentos interpessoais. Uma relação de qualidade é aquela na qual você se sente seguro, que pode ser você mesmo, sem o teatro da vida real. Do lado oposto vem a solidão como forma máxima de exclusão da sociedade, o que leva, invariavelmente, à infelicidade, angústia e depressão. De igual forma foi observado que pessoas que mantêm boas relações sociais vivem mais e por mais tempo.

Ter alguém para compartilhar tristezas, alegrias e segredos ajuda a espantar a ansiedade, o estresse e outros sentimentos negativos que abalam o organismo como um todo. O número de amigos, porém, não importa muito. O grande diferencial na pesquisa era a qualidade dos relacionamentos, não a quantidade. Pode-se ter poucos amigos, mas leais.

A pesquisa também fez o comparativo entre pessoas com mais dinheiro com aquelas com menos recursos financeiros. A conclusão que se chega, até o momento, é que realmente dinheiro não traz felicidade. Existem milionários infelizes e pessoas de baixa renda que vive em um estado pleno de felicidade. Podemos ganhar dinheiro e ter uma vida mais confortável? Claro que sim! Mas não pense que, com isso, irá ter mais felicidade.

O quarto chefe da pesquisa (pois já se passaram décadas desde o seu início) fala sobre sua experiência com a mesma: “Percebi que meus relacionamentos me dão energia quando invisto neles, quando lhes dedico tempo. Tornam-se mais vivos e não desgastantes”. E acrescentou: “A tendência é nos isolarmos, ficar em casa para ver televisão ou nas redes sociais. Mas, na minha própria vida, percebi que sou mais feliz quando não estou fazendo isso”. O que aponta, mais uma vez, no sentido de que a relação direta (e não virtual) com o próximo é a que traz felicidade que todos nós buscamos.

Investir em um relacionamento significa estar presente. Ofertar atenção total ao outro, seja na família ou no trabalho, deixa-nos mais próximos e, portanto, mais contentes. Como os animais têm seus grupos, nós também necessitamos de ter, cada um, nosso grupo e interagir com ele. Interação social, essa parece ser a chave para a felicidade. Portanto, amplie seus contatos e ajude o próximo.

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MOTIVAÇÃO: NOSSA FORÇA MOTRIZ

Autoria do Dr. Telmo Diniz

Motivação é uma condição indispensável para alcançar nossos objetivos. É a força motriz que surge do nosso interior e nos ajuda a resolver as dificuldades, a superar as tarefas e a alcançar os objetivos propostos. Quem não tem motivação não tem sonhos – falta brilho para a vida. Ela é, em última análise, um impulso que faz com que as pessoas ajam para atingir seus objetivos. E envolve fenômenos emocionais, fisiológicos e sociais, e é o processo responsável por iniciar, direcionar e manter comportamentos relacionados com o cumprimento dos objetivos e metas. Mas como posso melhorar minha motivação? É com o intuito de dar motivação a mim e aos leitores, que discorro sobre o tema.

Inicie o processo sempre com pensamento positivo. Ser positivo é o primeiro passo para motivar a si e a terceiros. Quem é negativista não consegue sair do lugar – está sempre com pensamentos engessados. Portanto, tenha sempre pensamentos profícuos, mesmo que a situação demonstre o contrário. A motivação tem de agregar não só palavras, mas também ações. Se você quer conseguir algo na vida, comprometa-se de verdade e estabeleça um cronograma. Pense, programe e aja! Ninguém fará por você. Mexa-se e saia do lugar.

Falando em programação vem a importância das anotações em um diário. Escrever o seu objetivo e lê-lo todos os dias também pode ser um ponto de apoio. Mantenha um registro dos seus avanços e retrocessos. Um diário o ajudará a se organizar, saber qual o passo seguinte, resolver problemas que tenham surgido e a analisá-los para colocar em prática a sua solução. O foco diário nos objetivos irá facilitar a caminhada. Qualquer motivação irá por água abaixo se não tiver o mínimo de organização.

Uma chave para motivação é se enxergar alcançando as metas. Como você se vê? Como você está se sentindo? Pensar nisso ajudará a manter a motivação e a não desanimar diante das dificuldades que podem surgir. De igual forma, a inspiração é de extrema importância para que o caminho em direção à meta vá dando resultados. Não é necessário esperar que ela apareça do nada. Busque na música, no exercício físico, no ambiente acolhedor de sua casa, no trabalho, etc. O importante é que se sinta bem, para que a inspiração possa fluir, e ajudá-lo a encontrar a motivação necessária para a caminhada proposta.

A trilha normalmente não é fácil, portanto, pequenos presentes durante a caminhada podem ajudar. Quando você alcançar um objetivo, quando conseguir superar um obstáculo que o aproxima mais da sua meta, respire e dê a si mesmo uma recompensa. Pode ser uma folga, algo que você tinha vontade de comprar, uma viagem. Você precisa se recompensar pelas metas que for atingindo. Estes são alguns passos que deveríamos seguir para nos mantermos motivados ou para motivar alguém. Claro que algumas escolhas podem funcionar para alguns e para outros não. Mesmo assim, tenha em mente que o sucesso não tem nada a ver com sorte, mas com determinação e trabalho árduo.

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TREINANDO O OTIMISMO

 Autoria do Dr. Telmo Diniz

Quem não quer ser mais otimista e ter mais autoconfiança? O otimista sabe lidar com os estresses diários e vê nas dificuldades uma oportunidade para mudar, melhorar e crescer. Uma pessoa otimista é necessariamente confiante e resiliente, bem como está convencida de que cada problema representa novas possibilidades. Será que pessoas otimistas nascem assim ou todos nós podemos adquirir estas características no decorrer da vida?

Mesmo que o otimismo esteja muito relacionado ao bom humor, as duas coisas não são exatamente o mesmo. O otimismo é um hábito que gera pensamentos positivos. Etimologicamente, otimismo é definido como a tendência a sempre ver o lado positivo das coisas. Um fato é certo: coisas ruins acontecem com todos nós, não importando se você é otimista ou pessimista. O que importa é a maneira como você trabalha os fatos.

O pessimista normalmente é dominado pela pressão. Fica paralisado diante dos problemas. Até quando tudo vai bem, o pessimista pode fazer previsões negativas de futuro – normalmente pode pensar: “Está tudo correndo bem, mas ninguém sabe o que pode acontecer amanhã”. Até que é verdade, mas ninguém sabe o que pode acontecer no futuro. Você pode ser assaltado, mas também é possível que feche um ótimo negócio ou que apareça aquela oferta de emprego que esperava ou que, ainda, apareça sua alma gêmea. Tudo pode acontecer, entretanto, o pessimista costuma prever sempre tragédias. Mesmo em dias de “sol de brigadeiro”, só consegue ver um dia cinzento e nublado.

Ser otimista não significa estar sempre feliz e em paz, nem acreditar que todas as coisas irão dar certo no final, mas diz respeito à maneira como alguém reage quando os problemas chegam. Otimistas não ignoram as situações ruins, mas sabem encará-las com a perspectiva da esperança, mesmo quando todo o mundo parece estar contra eles. Mais uma vez, são pessoas resilientes.

Pessoas otimistas têm uma inteligência emocional aguçada. Um indivíduo emocionalmente inteligente consegue trabalhar as suas emoções e também a dos outros com mais facilidade. Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas ao seu redor, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar a si e outros indivíduos. Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de auto motivar-se e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões que a vida nos impõe.

Para ser otimista, treine seu cérebro e seu corpo com hábitos simples:

  • pratique a meditação por 15 minutos diários;
  • faça 30 minutos de exercícios físicos;
  • seja uma pessoa engajada, ou seja,  envolv-se em atividades que têm real significado para você, como a profissão, um hobby, esportes ou o voluntariado. Não importa o que seja, mas faça! A vida não tem controle remoto, temos de levantar-nos e mudar os nossos caminhos.

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