Arquivo da categoria: Arte de Viver

São assuntos relativos ao nosso cotidiano, que têm por finalidade ajudar-nos a levar uma vida com menos estresse.

A ARTE DE VIVER COM LEVEZA

 Autoria do Dr. Telmo Diniz

A ciência moderna explica a conexão entre leveza e prazer, mas a grande questão é: como viver com maior leveza em um mundo tão corrido e com alto nível de estresse? Neste texto nós vamos aprender o que fazer para viver com mais singeleza.

Uma vida leve é uma vida com menos estresse e mais momentos alegres, menos preocupações e mais otimismo, menos pressa e mais bom humor, menos cansaço e mais vontade. Quando falamos em “viver com leveza”, falamos sobre saber viver, mais e melhor.

Existem alguns caminhos que você pode escolher e atitudes a tomar que certamente vão deixar sua vida mais leve. Inicie por ter menos coisas. Buda já dizia: “Quanto mais coisas você tem, mais terá com o que se preocupar”. Quanto menos você se preocupar em manter muitos bens e menos pensamentos sobre possuir coisas ocuparem sua mente, mais espaço se abre na sua vida para viver com serenidade, ser feliz e afastar-se de sentimentos como angústia e ansiedade.

De igual forma, não leve a vida tão a sério. Você não precisa estar sempre certo. E o mundo não vai parar se você, de vez em quando, fizer uma pausa nos deveres para se divertir, esquecer as partes chatas do dia a dia e não responder a e-mails nem atender o celular. Reduza a quantidade de obrigações. Se você tem compromissos demais e pouco ou nenhum tempo para você, a vida se torna maçante e sem sentido. Mude sua rotina!

Faça as coisas com mais calma. Diminua um pouco o seu ritmo e dispense a ansiedade, sentimento que é um vício prejudicial à sua saúde. Talvez você nem perceba, mas já se tornou um hábito fazer com extrema rapidez tudo o que deve ser realizado no dia. Você, caro leitor, anda na rua, lê, come, trabalha e atende ao telefone em ritmo tenso e acelerado sem perceber? É isso que deve ser revisto.

Fique o máximo que puder ao lado de quem o faz rir. Rir faz bem, deixa a vida mais leve, traz disposição e acaba com o estresse. E se distancie de pessoas mal-humoradas – os “vampiros de energias”. Isso o ajudará a lamentar menos e a solucionar melhor os problemas. Tem adversidades? Certamente, sim! Mas veja as outras coisas boas que estão a sua volta. Os problemas fazem parte do nosso dia a dia e, portanto, deverão ser encarados como parte da rotina.

Paulo Coelho descreveu bem como viver com leveza: “Um ancião índio norte-americano, certa vez, descreveu seus conflitos internos da seguinte maneira: ‘Dentro de mim há dois cachorros. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom, e eles estão sempre brigando’. Quando lhe perguntaram qual cachorro ganhava a briga, o ancião parou, refletiu e respondeu: ‘Aquele que eu alimento mais frequentemente’”.

Nota: obra de Di Cavalcanti

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BUSQUE A CAUSA DE SUA PREGUIÇA

Autoria do Dr. Telmo Diniz idosos1

A preguiça tem origem no termo em latim “pigritia” e é uma característica ou atitude que demonstra pouca disposição para o trabalho ou aversão ao mesmo. Está relacionada com negligência, indolência, demora ou lentidão em praticar qualquer ação. A preguiça se revela através da morosidade em cumprir algum trabalho, seja ele físico ou mental.

Apesar de não ser considerada uma doença, a preguiça ou falta de atividade pode ser um sintoma característico de algumas patologias, como a narcolepsia, que é o excesso de sonolência; a depressão, cujos sintomas incluem passividade e falta de motivação; ou ainda síndromes ligadas ao cansaço, como a síndrome da fadiga crônica. Todas estas patologias já foram temas deste blog, podendo ser encontradas em VIDA SAUDÁVEL.

Às vezes, sentimos preguiça de realizar uma tarefa simplesmente porque não gostamos, não concordamos ou não estamos satisfeitos. Procrastinamos, simples assim. Deixar o que é mais chato para depois é normal, mas a preguiça é a manutenção deste status quo. Ela não se resume na questão física, mas também no pensar, sentir e agir. A crença básica da preguiça é “não necessito aprender nada”, levando a um movimento limitador das ideias e ações no cotidiano e traduzido pelo “deixa para depois”.

A característica básica da preguiça pode ser encontrada em pessoas que frequentemente adiam compromissos, decisões, projetos, mudanças ou até simples afazeres rotineiros, comprometendo o resultado desejado com a justificativa de que não houve tempo ou que irá realizar outro dia. Na verdade, essas pessoas tentam ocultar uma insegurança exagerada em sua própria capacidade de agir. Utilizam-se do desânimo e do esquecimento como estratégia para fugir da necessidade de arregaçar as mangas e enfrentar a parte que lhes cabe realizar na vida. É como se a pessoa estivesse imobilizada, sem conseguir reação.

Como a preguiça não é considerada uma patologia, não se pode falar em um tratamento, porém algumas mudanças podem diminuir significativamente a moleza e fornecer novas formas de energia e motivação. A prática de exercícios físicos é uma delas. A pessoa deve começar a se movimentar. Acompanhamento terapêutico também pode ser indicado na tentativa de buscar compreender as causas da preguiça ou, ainda, resgatar antigas atividades consideradas prazerosas. Além disso, alimentos mais leves e dietas mais balanceadas parecem estar diretamente ligados à disposição do dia a dia.

Para espantar a preguiça logo pela manhã e melhorar a minha disposição, eu tomo um suco verde com gengibre. É ótimo para “pegar no tranco”.

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SER FELIZ É…

Autoria do Papa Francisco

Você pode ter defeitos, ser ansioso e viver alguma vez irritado, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo. Somente você pode impedir que ela vá em declínio.

Muitos o apreciam, admiram-no e o amam! Gostaria que se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções.

Ser feliz é achar a força na simplicidade, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia!

Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também refletir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender com as lições dos fracassos. Não é só se sentir feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmos.

Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e tornar-se autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da própria alma.

Ser feliz é agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida.

Ser feliz não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si e ter coragem de ouvir um “não”. É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam.

Ser feliz é deixar viver a criatura que existe em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: “errei”! É ter a coragem de dizer: “perdão”! É ter a sensibilidade para dizer: “eu preciso de você”! É ter a capacidade de dizer: “te amo”! 

Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz. Que nas suas primaveras seja amante da alegria. Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. E que quando errar, recomece tudo de novo, pois somente assim seguirá apaixonado pela vida.

 Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita, mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância, utilizar as perdas para treinar a paciência, usar os erros para esculpir a serenidade, utilizar a dor para lapidar o prazer,  utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência. 

Nunca desista! Nunca renuncie às pessoas que o amam! Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espetáculo incrível.

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AS DOZE LEIS DO CARMA

 Autoria de Luis Pellegrin

  1. A grande leiTudo o que plantamos colheremos um dia. Tudo que lançamos no Universo voltará para nós. Se o que desejamos é felicidade, paz, amor, amizade…, devemos então ser felizes, pacíficos, amorosos e amigos leais.
  2. Lei da criação A vida não acontece simplesmente, ela requer nossa participação. Somos um com o Universo, interna e externamente. Tudo o que nos cerca nos fornece chaves para nosso mundo interior. Portanto, seja você mesmo, sempre, e traga para perto de si tudo o que deseja que esteja presente em sua vida.
  3. Lei da humildade – Enquanto você se recusar a aceitar uma realidade, ela continuará a fazer parte de si. Se considera um inimigo tudo o que vê, ou alguém com traços de caráter que julga serem negativos, você ainda não está focado em um nível mais elevado da existência.
  4.  Lei do crescimento – Para onde você for, ali estará. Se quiser crescer espiritualmente, é a si mesmo que terá de mudar – e não as pessoas, os lugares e as coisas ao redor. A única coisa que realmente tem em sua vida é a si mesmo, e sobre a qual pode ter controle. Quando conseguirmos mudar quem somos e como somos, todos os aspectos da nossa vida acompanharão essa mudança.
  5. Lei da responsabilidade – Sempre que algo estiver errado em sua vida, haverá algo errado em você. Refletimos no que nos cerca, pois o que nos cerca nos espelha – esta é a verdade universal. Somos responsáveis por tudo o que existe e acontece em nossas vidas, e devemos assumir essa responsabilidade se quisermos mudar o rumo das coisas.
  6. Lei da conexão – Até mesmo quando o que fazemos parece inconsequente, é muito importante que isso seja feito como se tudo que existe no Universo esteja conectado. Cada passo leva ao passo seguinte, e assim por diante. Alguém precisa dar o pontapé inicial para a partida começar. Nem o primeiro passo, nem o último, têm grande importância e significado, pois ambos precisam cumprir a verdadeira tarefa: a caminhada como um todo. Passado/presente/futuro estão conectados.
  7. Lei do foco – Você não pode pensar duas coisas ao mesmo tempo. Quando seu foco está dirigido para valores espirituais é impossível ter pensamentos de nível mais baixo, tais como os de cobiça ou raiva.
  8.  Lei da doação e da hospitalidade – Se você acredita que algo é verdadeiro, em algum momento da vida será chamado para demonstrar e defender essa sua verdade particular. Esse será o momento de pôr em prática o que aprendeu ou percebeu em teoria.
  9. Lei do aqui e agora – A tendência a olhar para trás, para examinar o que já passou, nos impede de viver plenamente o aqui e agora. Velhos pensamentos, padrões de comportamento, sonhos…, tudo isso impede a vivência de experiências renovadoras.
  10. Lei da mudança – A mesma história se repetirá até aprendermos a lição de que é preciso mudar nossa trajetória de vida.
  11. Lei da paciência e da recompensa – Toda recompensa requer um esforço inicial. Recompensas duradouras exigem trabalho paciente e persistente. A verdadeira alegria chega quando concluímos a tarefa a executar, animados pela convicção de que a recompensa chegará no devido tempo.
  12. Lei da importância e da inspiração – O valor dos nossos triunfos e erros depende da intenção e da energia despendida para atingir o fim. Contribuímos individualmente para uma totalidade e, assim, nossas ações não podem ser medíocres: temos de pôr todo o coração em cada coisa que fazemos. Contribuições amorosas fortalecem a vida e inspiram o Todo.

 Nota: texto retirado de https://www.brasil247.com/pt/247/revista_oasis/391668/Lei-do-carmaTudo-que-voc%C3%AA-faz-um-dia-volta-pra-voc%C3%AA.htm

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PROTEGENDO NOSSOS IDOSOS

Autoria do Dr. Telmo Diniz

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Infelizmente, nem todos envelhecem da forma que gostaríamos. Temos familiares ou conhecidos com maior ou menor grau de dependência funcional. A segurança desta parcela da população é de extrema importância, pois os números realmente são assustadores. No Brasil cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez no ano. A frequência de quedas é maior em mulheres e elas também têm maior risco de fraturas – 5% a 10% das quedas resultam em ferimentos importantes. O risco de quedas aumenta com o avançar da idade e pode chegar a 51% em idosos acima de 85 anos. Mais de dois terços daqueles que já tiveram uma queda cairão novamente nos seis meses subsequentes, sendo que 70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa.

Readequação

Os idosos têm reflexos mais lentificados, maior dificuldade de adaptação em ambientes escuros, massa magra reduzida e, portanto, menor força muscular. Ossos mais frágeis, geralmente usando vários medicamentos que podem causar efeitos colaterais diversos, etc. Segundo a Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), as quedas em idosos constituem a primeira causa de acidentes em pessoas acima de 60 anos e também uma das grandes consequências de morte e invalidez devida, principalmente, às fraturas, em especial do colo de fêmur. A segurança da pessoa idosa passa por uma readequação do ambiente domiciliar e por uma boa avaliação por parte do médico.

No ambiente clínico, devem ser investigados pontos importantes, que estão intimamente ligados às quedas em idosos, como:

  • grau incorreto dos óculos,
  • avaliação e tratamento da osteopenia/osteoporose,
  • perda de audição,
  • tratamento de artrites e artroses,
  • hipotensão postural (queda da pressão arterial quando a pessoa se levanta)
  • e avaliação da poli farmácia (uso e interação entre várias medicações).

Lembre-se de que a pessoa que pratica atividade física desde cedo terá menos chance de desenvolver osteoporose, artrose, entre outras patologias que vão predispor as quedas no futuro.

Cuidados

No ambiente doméstico, devemos ficar atentos a alguns pontos que são importantes para evitar acidentes mais sérios:

  • O acesso externo deve ser sem barreiras, de preferência, sem escadas. Se essas estiverem presentes, devem ser de piso áspero com fitas antiderrapantes e com corrimão para apoio.
  • De preferência, todas as portas devem ter um vão de 80 cm (em especial para os cadeirantes). As maçanetas devem ser do tipo alavanca e os cômodos mais usados devem possuir molas nas portas para facilitar sua abertura e amortecer quando fechadas.
  • Os desníveis em toda a casa devem ser vencidos por rampas.
  • A cama deve ter uma altura que permita a pessoa colocar os pés no chão – o mesmo vale para as poltronas – e ter cabeceira que permita o recosto.
  • No banheiro, devem ser colocadas barras de apoio no chuveiro, no vaso sanitário e na pia a uma altura de 80 cm.
  • Todo o ambiente deve permitir boa iluminação e ventilação, os tapetes devem ser retirados ou seguros por fitas antiderrapantes coladas ao chão.Ao tomarmos atitudes como estas, estaremos promovendo proteção aos nossos idosos e garantindo melhora na qualidade de vida.

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BODAS E COMPANHEIRISMO

Autoria do Dr. Telmo Diniz

A palavra “boda” vem do latim “vota”, que quer dizer “promessa”, referindo-se aos votos matrimoniais feitos na data do casamento. A tradição das bodas surgiu na Alemanha, onde era o costume de pequenos povoados oferecerem uma coroa de prata aos casais que fizessem 25 anos de casados e uma de ouro aos que chegassem aos 50. Mas o que tem a ver as bodas em uma coluna de saúde? Tudo! Pense que se você tem um bom casamento e este é duradouro, a saúde e a felicidade vão andar de mãos dadas. 

Estou comemorando as bodas de 22 anos, em outras palavras as Bodas de Louça. Em um primeiro momento, mais parece um material frágil e quebradiço. Mas se formos mais a fundo, a louça é um tipo de cerâmica que é submetida a altas temperaturas em sua manufatura. Portanto, é um material resistente e, por que não dizer, resiliente. 

Existe uma boda para cada ano, para que os casais renovem suas promessas de casamento. Particularmente não me lembro de ter feito nenhuma promessa concreta, mas sei que alguns pontos são importantes para um casamento próspero. O principal deles é o companheirismo. Um amor companheiro é aquele que aprende a ceder, estar presente em situações que não são as suas prediletas. O companheirismo leva necessariamente à cumplicidade, fazendo o casal se entender com um simples olhar.

De igual forma, não deixe a rotina adentrar em seu casamento. Mude a forma de fazer as coisas no dia a dia, acrescente novidades. Experimente coisas novas; novos lugares; novas atividades; viagem juntos; tenham novos círculos de amizade, quem sabe, até uma renovação de votos de casamento. Olho na sua autoestima. Saiba também que casamento não é prisão. Permaneça livre e independente. Não perca sua personalidade. Ceder às vezes. Anular-se, nunca! Descubra como conciliar isso com a vida a dois. Tente entender o outro e mantenha o respeito. Seja tolerante com as falhas de quem está a seu lado, aprendendo a aceitar as diferenças de quem você gosta. Descubra como se superar e evoluir juntos.

Não perca de vista também a vida íntima. Além do carinho, a vida sexual também precisa de cuidados. A falta de sexo pode ser tão prejudicial quanto uma rotina sexual sem novidades. Trazer o novo para os momentos de intimidade é tarefa de ambos. Crie sempre um canal de diálogo. Aceitar os defeitos não significa guardar ressentimentos e mágoas. Fale sempre o que está sentindo de forma clara. Nunca em tom de crítica. A “infelicidade é irmã do silêncio” – os homens devem se exercitar mais neste ponto (eu, inclusive!).

Todos esses conselhos não são meus. Isso é resultado da observação de estudos realizados ao longo da história envolvendo os relacionamentos humanos. Mas não existem receitas prontas para bodas duradouras. Cada casal deve descobrir seus próprios meios para tornar seu casamento melhor e duradouro. Essas dicas podem ser de grande utilidade quando começamos a nos esquecer de pontos que são cruciais para a sobrevivência de uma família feliz. 

À minha esposa Dani “fofinha” Prata. Sigamos em frete e que venham as bodas dos 60 anos…

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